Circo Voador e Roda de Samba: Novos Patrimônios da Cultura Carioca

O Circo Voador, localizado na Lapa, completou 42 anos e agora é oficialmente reconhecido como um dos patrimônios culturais imateriais do Rio de Janeiro, ao lado da Roda de Samba Marquinhos de Oswaldo Cruz. Esta decisão foi anunciada pelo governador Cláudio Castro nesta quinta-feira (5), ressaltando a importância do espaço para a cena musical da cidade maravilhosa.

O reconhecimento do Circo Voador como um Patrimônio Cultural Imaterial vai além de ser apenas um palco de shows. O espaço é visto como um local de celebrações, de oportunidades e desempenha um papel fundamental na promoção da cultura no Rio de Janeiro. Com uma história rica e marcada por apresentações icônicas, o Circo Voador se tornou um símbolo da diversidade musical da cidade.

Marquinhos de Oswaldo Cruz, figura importante no cenário cultural carioca, também foi honrado com o título de patrimônio cultural imaterial. Ele é conhecido por ser um dos criadores do Trem do Samba, um projeto que celebra e promove o ritmo do samba e os artistas locais. A 29ª edição do Trem do Samba está prevista para acontecer neste sábado (7), mantendo viva a tradição e a homenagem aos sambistas do Rio de Janeiro.

Apesar do reconhecimento como patrimônio cultural, a declaração não impede que o Circo Voador e a Roda de Samba Marquinhos de Oswaldo Cruz sofram intervenções, obras ou reformas. A lei ressalta a importância de preservar e valorizar esses locais, garantindo que continuem sendo espaços de expressão artística e cultural para as próximas gerações.

O histórico do Circo Voador é marcado por momentos inesquecíveis, que contribuíram para a construção da identidade musical do Rio de Janeiro. Com shows memoráveis e uma atmosfera única, o espaço se tornou uma referência para artistas e espectadores, conectando diferentes gerações por meio da música e da arte.

O anúncio do governador Cláudio Castro foi recebido com entusiasmo pela comunidade cultural do Rio de Janeiro, que reconhece a importância do Circo Voador e da Roda de Samba Marquinhos de Oswaldo Cruz para a preservação e promoção da música e da cultura carioca. Essa iniciativa fortalece o compromisso de valorizar e proteger os espaços que contribuem para a diversidade e o enriquecimento cultural da cidade.

A designação do Circo Voador e da Roda de Samba Marquinhos de Oswaldo Cruz como patrimônios culturais imateriais representa um passo importante na valorização e preservação do legado cultural do Rio de Janeiro. Esses locais emblemáticos continuam a desempenhar um papel fundamental na promoção da música e da arte na cidade, inspirando novas gerações e mantendo viva a rica tradição cultural carioca.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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