Incêndio na Rua do Fuxico em Manaus: Bombeiros controlam situação, mas ainda há focos de calor. População pede atenção das autoridades.

Um incêndio de grandes proporções na rua do Fuxico, que fica na Avenida Brigadeiro Hilário Gurjão em manaus, causou estragos em diversos estabelecimentos locais. O fogo começou por volta das 10h de terça-feira e se alastrou rapidamente, atingindo aproximadamente 12 estabelecimentos comerciais e residências vizinhas. A situação preocupou moradores e comerciantes da região. Após 48 horas do início do incêndio, ainda há focos de calor sendo registrados no local, demandando a atuação constante dos bombeiros para controlar a situação.

Os bombeiros do Amazonas estiveram desde cedo na rua do Fuxico nesta quinta-feira para conter novos focos de incêndio. Mais de 100 mil litros de água já foram utilizados desde o início da ocorrência, mas ainda é necessário manter a vigilância devido à queima subterrânea que persiste no local. Segundo o tenente Evanderson Negreiros, as equipes estão trabalhando para evitar que as chamas se espalhem novamente, o que demanda um trabalho minucioso e contínuo para garantir a segurança da região.

Apesar dos esforços dos bombeiros, moradores locais afirmam que as equipes deixaram o local no fim da manhã, preocupando-se com o retorno dos focos de incêndio. A população solicita a volta das equipes para a continuação do trabalho de rescaldo e controle da situação. A Defesa Municipal interditou seis estabelecimentos comerciais e cinco residências da área afetada, além de embargar uma obra irregular próxima à distribuidora onde ocorreu o incêndio.

A Polícia Militar do Amazonas deve interditar a avenida para garantir a segurança de todos os envolvidos. Comerciantes locais salvaram suas mercadorias para evitar prejuízos maiores durante o incêndio, demonstrando resiliência e compromisso com o recomeço. A situação na rua do Fuxico em Manaus ainda requer atenção e cuidado por parte das autoridades competentes para evitar novos incidentes e garantir a segurança da comunidade local.É fundamental um trabalho em conjunto entre as autoridades, os bombeiros e a população para superar os desafios decorrentes desse incêndio e promover a reconstrução da região afetada.

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Prefeitura de Manaus deve liberar Praia da Ponta Negra após flagrante de banhistas: Entenda.

Após flagrante de banhistas, a Prefeitura de Manaus deve anunciar a liberação da Praia da Ponta Negra. Segundo a prefeitura, a liberação do banho será possível devido à subida das águas do Rio Negro, que ultrapassou a cota de emergência de 16 metros. Com a seca severa, a praia da Ponta Negra, principal balneário de Manaus, estava interditada para banho.

A Prefeitura de Manaus fará o anúncio das ações para a liberação da Praia da Ponta Negra nesta quinta-feira (26). O anúncio vem após o flagrante feito pela Rede Amazônica de banhistas desrespeitando os avisos de interdição para banho, que estão em vigor desde 17 de setembro. A liberação do banho na praia será possível devido ao aumento do nível do Rio Negro, que atingiu 17,09 metros na terça-feira (24), ultrapassando a cota de emergência de 16 metros.

A prefeitura informou, por meio de nota, que o anúncio oficial sobre a liberação do banho na Praia da Ponta Negra será feito às 9h de quinta-feira (26), no anfiteatro do complexo turístico, na Zona Oeste de Manaus. Apesar do anúncio, o local permanece interditado no feriado de Natal, pois na quarta-feira (25) ainda foi possível flagrar banhistas desrespeitando as placas de interdição e vandalizando a cerca que delimita a área interditada.

O monitoramento das condições de banho na praia foi intensificado nos últimos 15 dias pela Prefeitura de Manaus, que solicitou laudos e relatórios do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e do Corpo de Bombeiros. A interdição da Praia da Ponta Negra foi necessária devido à proximidade do fim do aterro perene e ao leito natural do Rio Negro, que pode apresentar alterações no terreno durante os movimentos de cheia e vazante.

Em 2013, a Prefeitura de Manaus assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), resultando na adoção de normas para o uso da praia. De acordo com o TAC, a interdição pode ser aplicada sempre que laudos e relatórios comprovarem que as condições da praia se tornam impróprias para os banhistas, como ocorreu este ano após o Rio Negro atingir 12,11 metros, o menor nível já registrado em mais de 120 anos de medição.

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