Itens mais caros já comprados com Bitcoin surpreendem pelo valor atual da criptomoeda

Com o Bitcoin atingindo a marca de US$ 100.000, alguns dos itens adquiridos com a criptomoeda ao longo dos anos impressionam pelo valor atual. Um apartamento no condomínio Trump SoHo, comprado por 25.500 Bitcoins em 2013, lidera a lista como a aquisição mais cara, avaliada em US$ 2 bilhões em 2024, segundo pesquisa da CoinLedger. Na época, o imóvel custou US$ 2 milhões, mas o preço atual reflete a alta valorização da moeda digital.

Entre os itens destacados, as duas pizzas compradas pelo programador Laszlo Hanyecz em 2010 são um marco histórico como a primeira transação com Bitcoin. Ele pagou 10.000 Bitcoins pelas pizzas, equivalentes a US$ 41 na época, mas, ao preço atual, o montante chega a US$ 814 milhões.

Outro exemplo é um terreno em Lake Tahoe, na fronteira entre Califórnia e Nevada, vendido por 2.739 Bitcoins em 2014. O imóvel foi adquirido por US$ 1,6 milhão, mas hoje o valor em criptomoeda seria de US$ 223 milhões.

Compras mais inusitadas também estão na lista, como dois ingressos para o SpaceShipTwo, foguete da Virgin Galactic. Os gêmeos Winklevoss pagaram 900 Bitcoins em 2014 para garantir as passagens, que na época custaram US$ 510.273 e hoje valem US$ 73 milhões.

Além desses casos, a lista inclui itens de luxo, como uma villa em Bali e uma cobertura em Miami. Confira os itens mais caros já comprados com Bitcoin e seu valor atualizado:

  1. Apartamento no Trump SoHo – US$ 2.076.885.240
  2. Duas pizzas – US$ 814.464.800
  3. Propriedade em Lake Tahoe – US$ 223.081.909
  4. Toyota Prius – US$ 81.446.480
  5. Dois ingressos para a SpaceShipTwo – US$ 73.301.832
  6. Villa de luxo em Bali – US$ 65.157.184
  7. Cobertura de 4 quartos em Miami – US$ 49.953.640
  8. Casa de 7 quartos em Miami – US$ 37.058.148
  9. Mansão à beira de lago em Austin, Texas – US$ 33.970.739

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pobreza na Argentina caiu para menos de 40%, aponta governo

Pobreza na Argentina: Desafios e Dados

O índice de pobreza na Argentina caiu para 38,9% no terceiro trimestre deste ano, enquanto a pobreza extrema, ou indigência, recuou para 8,6%, conforme estimativa do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais (CNCPS), divulgado nesta quinta-feira, 19. A medição oficial do Indec, que ocorre semestralmente, havia apontado 52,9% de pobreza na primeira metade do ano.

O governo atribui essa redução às políticas econômicas implementadas para controlar a inflação e estabilizar a economia, além de um foco maior nas transferências de recursos diretamente para os setores mais vulneráveis, sem a intermediação de terceiros. No início da gestão de Javier Milei, metade dos recursos destinados à população em situação de vulnerabilidade era distribuída por meio de intermediários.

Embora os números absolutos variem, especialistas concordam que os indicadores de pobreza estão em declínio. Martín Rozada, da Universidade Torcuato Di Tella, calculou que, se a tendência continuar, a taxa de pobreza pode se situar em torno de 40% até o final do ano, com a indigência em cerca de 11%.

Agustín Salvia, do Observatório da Dívida Social da UCA, apontou que a redução da pobreza foi impulsionada pela desaceleração dos preços e pelo aumento do poder de compra da renda laboral das classes médias, com a indigência caindo de 10% para 8,5% entre 2023 e 2024.

Leopoldo Tornarolli, da Universidade de La Plata, também previu que a pobreza em 2024 pode terminar abaixo dos níveis de 2023, devido à queda expressiva no primeiro semestre do ano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp