Voluntários constroem escola em Cruzeiro do Sul após enchentes: esperança e resiliência para a comunidade

Voluntários se uniram para construir uma nova escola em Cruzeiro do Sul, atingido por três enchentes ao longo do ano passado. Com a perda de três escolas e duas creches devido aos desastres naturais, centenas de crianças ficaram sem acesso à educação, estudando improvisadamente em casa, abrigos ou espaços provisórios. Diante desse cenário, a rede municipal de ensino chegou a ficar um mês sem aulas após as tragédias climáticas.

A iniciativa de erguer uma nova escola surgiu dos voluntários que se mobilizaram para ajudar na limpeza das residências afetadas pelas enchentes. Com a colaboração de pessoas de diversos estados, a construção da escola para 500 alunos foi concluída em 100 dias. O Ministério Público desempenhou um papel essencial como intermediador das parcerias, viabilizando o projeto que se tornou realidade em novembro.

O prédio da escola possui 14 salas, quase 900 metros quadrados, banheiros, refeitório, pátio com brinquedos e quadra esportiva, sendo capaz de receber 500 alunos em dois turnos de aula. Atualmente, cerca de 200 matrículas já estão confirmadas para o próximo ano letivo. Em meio às dificuldades e desafios enfrentados pela região, a escola representa um novo começo, simbolizando a resiliência e esperança da comunidade.

Os voluntários investiram tempo, recursos e esforço para construir o novo espaço educacional, que recebeu o nome de EMEF Nossa Senhora de Fátima, em homenagem à igreja destruída no bairro mais afetado. A diretora da escola, Cíntia Wiebbling Müller, destaca a importância desse nome como representação de resiliência e renascimento. Também foram unificadas turmas de duas escolas destruídas no local, promovendo o convívio e aprendizado conjunto dos alunos.

A ação solidária e engajada dos voluntários gerou impacto e esperança na comunidade, conforme relatado por moradores e membros da equipe escolar beneficiada. A união de esforços, a doação de materiais e a cooperação mútua tornaram possível a construção da escola em tempo recorde, demonstrando a força e empatia do povo envolvido no projeto. A nova estrutura educacional representa não apenas um prédio, mas também um símbolo de esperança e renovação para a região.

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Capivara sobe telhado em Curitiba: resgate do Corpo de Bombeiros

VÍDEO: Capivara sobe em telhado de casa em Curitiba

O Corpo de Bombeiros fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para a região de mata atrás da residência.

Capivara sobre no telhado de casa em Curitiba

Uma capivara subiu no telhado de uma casa na manhã desta segunda-feira (23), no bairro Cachoeira, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.

Os moradores do bairro acionaram o Corpo de Bombeiros, que fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para dentro de uma região de mata atrás da residência.

Segundo uma moradora, esta foi a primeira vez que um animal como este foi visto na região. Ninguém sabe como a capivara chegou até o telhado da casa.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba, as capivaras são animais silvestres nativos e que vivem há muito tempo no curso dos rios, mesmo aqueles que hoje se encontram em meio urbano. Por isso, a recomendação é que o espaço delas seja respeitado. Ao encontrar um animal silvestre, a população deve manter distância e chamar as autoridades locais.

As capivaras, além de outros animais, são protegidas pela Lei de Crimes Ambientais. Leia mais notícias no DE Paraná.

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