Presidente Lula homologa Terras Indígenas em SC após 10 anos: conheça Morro dos Cavalos e Toldo Imbu

Lula homologa terras indígenas em Santa Catarina após espera de mais de 10 anos; saiba quais

Etapa é a quarta de cinco processos para conclusão da demarcação de terras indígenas no país.

As Terras Indígenas Morro dos Cavalos, na Grande Florianópolis, e Toldo Imbu, em Abelardo Luz, no Oeste de Santa Catarina, foram homologadas pelo presidente Lula. Demarcados fisicamente em 2010, os territórios esperavam pela assinatura há mais de 10 anos.

A homologação foi assinada na quarta-feira (4) é a quarta de cinco etapas do processo de demarcação de terras indígenas no país (leia mais abaixo). Além das terras catarinenses, o presidente também homologou a TI Potiguara de Monte-Mor, na Paraíba.

MORRO DOS CAVALOS

A Terra Indígena Morro dos Cavalos foi declarada em 18 de abril de 2008 e demarcada fisicamente em 2010. São aproximadamente 1.988 hectares de território habitado por indígenas dos povos Guarani Mbyá e Nhandeva às margens da BR-101, em Palhoça, e fica no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, maior unidade de conservação do estado.

Na segunda (2), sete construções irregulares construídas no local foram destruídas. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), a operação busca “coibir a ocupação irregular, proteger o território indígena e preservar o equilíbrio ambiental de uma região de extrema importância ecológica e turística”.

TOLDO IMBU

A Terra Indígena Toldo Imbu possui uma área superior a 1,9 mil hectares, no bioma Mata Atlântica, segundo o governo Federal. O território, do povo Kaingang, foi declarado pela Portaria nº 793, de 19 de abril de 2007. A demarcação física foi realizada em 2010.

Em nota, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) afirmou defender a “demarcação de terras como a principal forma de assegurar a autonomia, soberania alimentar, saúde, educação, segurança, manutenção das culturas e cidadania aos povos indígenas”.

Morro dos Cavalos e Toldo Imbu são reconhecidas como terras indígenas pelo Governo Federal.

ETAPAS, SEGUNDO A FUNAI

1ª etapa: Identificação e delimitação: Estudo da área reivindicada por indígenas para identificar e delimitar o território;
2ª etapa: Declaração: relatório é remetido ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, a quem cabe avaliá-lo, podendo aprovar, reprovar ou pedir novas diligências;
3ª etapa: Demarcação física: Se a terra indígena em questão for declarada pelo MJSP, o processo retorna à Funai para que realize a demarcação física da área, colocando os marcos, as placas e fazendo ajustes necessários;
4ª etapa: Homologação: Feita a demarcação física, o processo é encaminhado novamente ao Ministério da Justiça para conferência e, depois, à Presidência da República para homologação;
5ª etapa: Registro na SPU e conselhos de imóveis: Após a homologação, a Funai procede com o registro da terra indígena na Secretaria do Patrimônio da União e nos cartórios de registros de imóveis, por ser uma terra pública de usufruto exclusivo dos povos indígenas.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Criança é encontrada dormindo em guarda-roupa após mobilização da PM e família em Rolândia, no Paraná

Criança é encontrada dormindo em guarda-roupa após família e Polícia Militar realizarem buscas por ela

Uma menina de 2 anos foi deixada sob os cuidados de um avô em casa, na cidade de Rolândia, no norte do Paraná. No entanto, quando os pais retornaram, a criança havia desaparecido, levando a família a pedir ajuda da Polícia Militar do Paraná (PM-PR) para localizá-la. Durante as buscas realizadas pela família e pela polícia, a menina foi encontrada dormindo dentro do guarda-roupa, na própria casa.

O ocorrido se deu na tarde de terça-feira (24) no bairro Jardim do Lago, em Rolândia. A situação gerou preocupação e mobilização por parte dos familiares, visto que após aproximadamente 40 minutos de ausência, a menina foi encontrada em um local inusitado, dormindo dentro do guarda-roupa.

Segundo informações da Polícia Militar do Paraná, as buscas duraram cerca de 40 minutos até a menina ser localizada no interior da residência, dentro do móvel e desacompanhada. O portão aberto gerou suspeitas de um possível sequestro, o que motivou a ação rápida da PM e a colaboração de vizinhos e amigos no processo de busca.

Após o desfecho da situação e a menina ser encontrada em casa, a família pôde enfim respirar aliviada com o desfecho positivo do ocorrido. No entanto, não foi informado quem exatamente localizou a criança dentro do guarda-roupa. A tranquilidade e sensação de alívio contrastaram com a tensão e preocupação que dominaram o ambiente durante o período de busca.

Diante desse cenário, fica evidente a importância de manter a vigilância e atenção redobrada, principalmente quando se trata do cuidado de crianças tão pequenas. A rapidez e eficácia na atuação da Polícia Militar do Paraná foram cruciais para o desfecho feliz desse episódio, ressaltando a importância do trabalho conjunto entre a polícia, a comunidade e a família em casos de emergência.

Em momentos como esse, é fundamental contar com a colaboração e apoio de todos os envolvidos para assegurar a segurança e o bem-estar das crianças. A conscientização acerca dos cuidados necessários em situações como essa é essencial para prevenir incidentes e garantir a tranquilidade das famílias. Por isso, a união de esforços e a prontidão em situações de emergência são fundamentais para preservar a integridade e a segurança de todos os envolvidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp