Idosa é agredida por policial militar em São Paulo

PM Agride Idosa em São Paulo, Deixa Sangrando

Na noite de quarta-feira, 4 de dezembro de 2024, um policial militar agrediu uma idosa de 63 anos em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo. O incidente, que foi capturado em vídeo, mostra o agente usando força física contra a vítima dentro de sua própria casa. A idosa, Lenilda Messias, sofreu lesões e ficou com o rosto ensanguentado após a abordagem dos agentes.

A agressão gerou grande revolta entre familiares e testemunhas, que exigem justiça pelo ocorrido. “É revoltante e quero justiça”, expressou um parente da vítima, destacando a gravidade do incidente. A família está chocada com a violência usada pelo policial e busca respostas sobre as circunstâncias que levaram à agressão.

O caso é mais um em uma série de incidentes envolvendo policiais militares em São Paulo, que têm gerado preocupação e críticas sobre a conduta de alguns agentes. O Ministério da Justiça já se pronunciou sobre esses casos, afirmando que “esses casos são inadmissíveis” e que os abusos devem ser rigorosamente punidos.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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