Criança de 3 anos é abusada sexualmente e pai é preso suspeito em Amaturá, no AM

Família leva criança para realizar exames no AM e descobre abusos sexuais; pai foi preso suspeito do crime

Exame de conjunção carnal constatou que criança de 3 anos era abusada sexualmente. Prisão do pai, de 21 anos, ocorreu nesta quarta-feira (4), na comunidade Nova Itália, em Amaturá, após investigação.

49º Distrito Integrado de Polícia de Amaturá, onde o caso foi registrado. — Foto: Divulgação/PC-AM

Um homem, de 21 anos, foi preso suspeito de estuprar a própria filha, de 3 anos de idade, no município de Amaturá, no interior do Amazonas. A prisão ocorreu na quarta-feira (4), na comunidade indígena Nova Itália.

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De acordo com o delegado Frank de Freitas, as investigações começaram após a polícia ser acionada pelo Conselho Tutelar, que relatou que a vítima foi levada pelos familiares para a realização de exames em um Polo de Saúde Indígena da comunidade e, posteriormente, encaminhada para uma unidade de saúde na sede do município. Um dos exames levantou suspeitas sobre o crime.

“A criança realizou exames, incluindo o de conjunção carnal, que apontaram lesões internas nas suas partes íntimas”, explicou o delegado.

Os familiares foram convocados à delegacia para prestarem esclarecimentos; no entanto, várias contradições foram constatadas.

> “Os familiares informaram que a menina, supostamente, havia caído de pernas abertas em um tijolo no banheiro de casa e que esse seria o motivo das lesões. No entanto, o exame de conjunção carnal não corroborou essa versão, uma vez que não há nenhuma lesão externa, apenas interna”, contou Frank de Freitas.

No decorrer das investigações e com base nas informações coletadas, foi solicitada à Justiça a prisão preventiva do homem, e a ordem judicial foi decretada. O suspeito foi localizado e preso.

O homem responderá por estupro de vulnerável e já se encontra à disposição da Justiça.

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Corpos das vítimas do acidente aéreo em Manicoré são transportados para Manaus em cortejo emocionante

Os corpos das vítimas do acidente aéreo em Manicoré, no interior do Amazonas, foram transportados para Manaus em um cortejo que seguiu até o aeroporto do município. A tragédia envolvendo a queda de avião resultou na morte de duas pessoas, o piloto Rodrigo Boer e o passageiro Breno Braga Leite. Após a transferência para a capital amazonense, os corpos serão levados para as respectivas cidades de origem das vítimas.

O desaparecimento da aeronave PT-JCZ ocorreu em uma região de floresta, e os destroços foram localizados próximo à Comunidade Bom Jesus, após cinco dias de intensas buscas. A prefeitura de Manicoré organizou o transporte dos corpos até Manaus por meio de um voo fretado para o translado. A família de Breno Braga Leite, que era natural de Itaituba, no Pará, está em busca de ajuda financeira para custear o traslado do corpo até a cidade natal.

O corpo do piloto Rodrigo Boer Machado será transferido para São Paulo, onde a família arcará com os custos. A FAB esclareceu que a aeronave não possuía plano de voo registrado e não foi detectada pelos radares, com o último sinal indicando a posição ao sudeste de Manicoré. A investigação sobre as causas do acidente ainda não foi concluída, sendo aguardadas mais informações do Painel SIPAER do CENIPA.

Uma moradora da região onde os destroços foram encontrados relatou ter ouvido um barulho estranho vindo da aeronave momentos antes do acidente. A falta de informações concretas sobre o ocorrido mantém a comunidade em alerta, aguardando esclarecimentos a respeito das circunstâncias que envolviam o piloto e o passageiro. A população local segue comovida e solidária às famílias das vítimas, buscando apoio para superar esse momento difícil.

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