Polícia descobre 14 pessoas em condição análoga à escravidão em carvoaria no Paraná. Apreensão e prisão do responsável.

Polícia encontra 14 pessoas em situação análoga à escravidão em carvoaria no Paraná

Segundo polícia, trabalhadores estavam sem EPIs, não tinham um local adequado para a higiene e nem para alimentação. Responsável pela carvoaria foi preso.

Polícia ambiental encontra irregularidades em carvoaria

Polícia ambiental encontra irregularidades em carvoaria

O responsável por uma carvoaria em Pinhão, no sul do Paraná, foi preso nesta quinta-feira (5) depois de a Polícia Ambiental encontrar 14 pessoas em situação análoga à escravidão no local.

De acordo com a polícia, os trabalhadores estavam sem Equipamento de Proteção Individual (EPIs), não tinham um local adequado para a higiene e nem para a alimentação.

A carvoaria fica na região rural do município e funcionava sem licença do órgão ambiental, conforme a polícia. A corporação chegou ao local depois de localizá-lo por meio de imagens de satélite.

Segundo a polícia, a área foi embargada e o material encontrado no local apreendido.

O responsável pela carvoaria deverá responder pelos crimes de fazer funcionar um estabelecimento poluidor sem licença do órgão e ter em depósito carvão vegetal de origem nativa sem autorização ambiental. Além de questões trabalhistas, como manter trabalhadores em condição análoga a escravidão.

Leia mais notícias no DE Paraná.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp