Polícia busca suspeito de agredir Paulo Onça em briga de trânsito: caso choca Manaus

Polícia pede prisão de suspeito de agredir Paulo Onça durante briga de trânsito em Manaus

Na madrugada desta quinta-feira (5), um caso chocante abalou Manaus: o sambista Paulo Onça foi brutalmente agredido durante uma briga de trânsito. A Polícia Civil do Amazonas está em busca do suspeito e solicitou a sua prisão preventiva. O compositor foi encaminhado ao Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lúcio, onde passou por uma cirurgia emergencial.

A agressão, considerada uma tentativa de homicídio, ocorreu na Rua Major Gabriel, na Praça 14 de Janeiro. O delegado Cícero Túlio, do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), afirmou que as equipes policiais estão empenhadas em localizar e deter o agressor, que já foi identificado durante as investigações.

O suspeito será investigado por homicídio tentado qualificado por motivo fútil ou torpe. Segundo relato do filho de Paulo Onça, houve uma colisão entre o veículo dirigido pelo sambista e o de outro motorista, o que desencadeou a discussão que resultou na agressão. Após a agressão, o agressor fugiu do local sem prestar socorro.

Paulo Onça foi levado ao hospital em estado grave, e seu estado de saúde é considerado delicado. Após realizar exames de imagens, ele foi submetido a uma cirurgia de emergência. A Secretaria de Estado da Saúde informou que o músico segue internado, recebendo cuidados de uma equipe multidisciplinar.

O crime chocou a população de Manaus, que espera por justiça e pela prisão do agressor. A violência no trânsito é um problema recorrente, e a sociedade clama por medidas que garantam a segurança de todos os cidadãos. A agressão a Paulo Onça serve como alerta para a necessidade de respeito e civilidade nas vias públicas.

A família do sambista está consternada com o ocorrido e pede por justiça. Enquanto isso, as autoridades seguem em busca do suspeito, a fim de garantir que ele responda pelo crime cometido. A sociedade aguarda por respostas e espera que casos como esse não se repitam, promovendo a paz e a harmonia no trânsito da cidade.

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Pai e madrasta condenados por deixar bebê em estado vegetativo no Amazonas: penas somam mais de 76 anos

Pai e madrasta que deixaram bebê em estado vegetativo são condenados no Amazonas; penas somam mais de 76 anos

A sentença foi divulgada, na noite da quarta-feira (11), após um julgamento de quase 30 horas no Tribunal de Justiça do Amazonas. O casal Beatriz Rodrigues Matos, de 29 anos, e Clayton Augusto Souza do Carmo, de 34 anos, foi condenado pelos maus-tratos cometidos contra o bebê Davi Lucas, em 2022, em Manaus. Eles são, respectivamente, madrasta e pai da criança. As penas do casal ultrapassaram os 76 anos de prisão, sendo que Clayton foi condenado a 14 anos de reclusão, e Beatriz recebeu uma sentença de 62 anos.

O casal foi denunciado pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM) por tentativa de homicídio e tortura contra a criança. Davi Lucas, que atualmente possui seis anos, está sob cuidados médicos após ter sofrido um desfalecimento no hospital devido à retirada de uma tampa de pasta de dente de suas vias respiratórias. O episódio ocorreu enquanto a criança estava sozinha com a madrasta. Os réus estavam presentes no plenário durante o julgamento realizado pela 3ª Vara do Tribunal do Júri e já cumpriam prisão preventiva desde abril de 2024. Após a condenação, o juiz determinou o cumprimento imediato da pena em regime fechado.

Nas redes sociais, a mãe de Davi, Fábila Moraes, expressou sua emoção com a decisão da justiça, considerando-a uma vitória para ela e seu filho. Ela destacou a justiça divina e agradeceu a todos que a apoiaram desde o início do caso. A mãe de Davi ressaltou sua gratidão e pediu que Deus abençoasse a todos os envolvidos, atribuindo toda a honra e glória a Ele pela justiça realizada.

Em maio de 2022, a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) recebeu um Boletim de Ocorrência (BO) relatando maus-tratos contra Davi Lucas após ele passar um fim de semana na casa do pai. Durante a estadia na casa do pai, a criança engoliu uma moeda e foi levada a um pronto-socorro, expelindo a moeda com sangue. Após o episódio, a criança não foi devolvida à mãe na data marcada. Dias depois, Davi sofreu uma parada cardiorrespiratória e desmaiou, apresentando hematomas, o que levou à prisão preventiva do casal em setembro de 2023.

Após uma extensa investigação, o julgamento do ‘Caso Davi’ foi realizado em Manaus, culminando na condenação do pai e madrasta por maus-tratos contra a criança. A decisão da justiça trouxe alívio e justiça para a mãe de Davi e para aqueles que acompanharam o caso. O casal foi sentenciado com penas que ultrapassam os 76 anos de prisão, marcando o desfecho de um caso de violência e negligência que chocou a população. A prisão dos culpados representa um passo importante para a proteção das crianças e a punição de crimes contra a infância.

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