Juiz exige presença de paciente internado em fórum para processo de transferência hospitalar

Juiz exige que paciente internado compareça ao fórum para dar continuidade ao processo de transferência hospitalar

Maurílio Rodrigues Araújo, de 60 anos, está sob cuidados na Santa Casa de Ouro Preto desde o último 18 de novembro, em razão de feridas que levaram à amputação do dedão do pé direito. Idoso necessita de procedimento que não é feito em hospitais da região. Construções coloniais da cidade histórica de Ouro Preto — Foto: Sérgio Mourão/Acervo Setur-MG/Divulgação

Um juiz da Comarca de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, exigiu que um homem internado em um hospital comparecesse pessoalmente ao fórum da cidade. Segundo o magistrado, a presença seria necessária para dar andamento ao processo judicial que solicita a transferência do paciente para uma unidade de saúde especializada.

O porteiro Maurílio Rodrigues Araújo, de 60 anos, é diabético e está sob cuidados na Santa Casa de Ouro Preto desde o último 18 de novembro, em razão de feridas que levaram à amputação do dedão do pé direito. De acordo com o relatório médico, o idoso necessita de uma revascularização no membro com urgência, mas o procedimento não é feito no local.

A família alega que o paciente é usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) e não tem condições de arcar com a intervenção de forma particular. Por isso, com intermédio do filho e do Ministério Público, ele ajuizou uma ação para que a prefeitura do município e o governo do estado garantissem a transferência para outro hospital. Ao analisar o caso, o juiz Neanderson Martins Ramos disse que havia divergência entre as assinaturas do idoso nos documentos lançados no processo. Além disso, afirmou que o porteiro não esteve presente no balcão da secretaria do fórum, o que seria inadmissível, e deu um prazo de dez dias para que ele se apresentasse pessoalmente (veja abaixo). Trecho de decisão judicial que exigiu presença de paciente internado no fórum — Foto: Reprodução

Com a impossibilidade de se deslocar até o juízo, Maurílio assinou um termo de desistência nesta quarta-feira (4) para que a promotoria abrisse um novo procedimento. Em nota, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) disse que não comenta decisões judiciais.

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Policial reformado atira em vizinho em Contagem, MG: Vítima se ajoelhou antes de ser baleada. Caso choca a comunidade.

Policial reformado atira em vizinho na Grande BH; Vítima se ajoelhou antes de ser baleada
Um vídeo chocante flagrou o momento em que um policial militar reformado, de 77 anos, atira no rosto de um vizinho de 61 anos, na cidade de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As imagens das câmeras de segurança mostram a vítima se ajoelhando diante do agressor, levantando as mãos em rendição, antes de ser brutalmente baleada. O crime ocorreu no bairro Novo Riacho e foi registrado na última segunda-feira. Um caso de violência que chocou toda a comunidade e resultou na prisão do suspeito.

Segundo o boletim de ocorrência, o policial reformado foi encontrado com uma arma de fogo na cintura. Alegou às autoridades que disparou contra o vizinho após uma discussão motivada por algo que o incomodava. A vítima foi atingida na região ocular e precisou ser levada às pressas para um hospital de Contagem. A família informou que o idoso está em estado estável, mas ainda corre risco de morte. Um ato de violência inaceitável que deixou a todos consternados.

Os familiares da vítima afirmaram que o suspeito costumava andar armado e ameaçar outras pessoas na região. De acordo com relatos, ele teria ordenado que o vizinho se ajoelhasse antes de efetuar os disparos, demonstrando uma crueldade sem precedentes. A polícia apreendeu a arma de fogo utilizada no crime e conduziu o agressor para uma delegacia local. A prisão em flagrante foi ratificada pela Polícia Civil, que investiga o caso como tentativa de homicídio qualificado, considerando a idade avançada da vítima.

O incidente em Contagem reforça a importância de medidas eficazes para prevenir a violência e garantir a segurança de todos os cidadãos. A comunidade local clama por justiça e repudia qualquer ato de violência que coloque em risco a vida de inocentes. É fundamental que casos como esse sejam tratados com rigor pelas autoridades competentes, assegurando que a lei seja cumprida e que os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos. A busca por um convívio pacífico e harmonioso deve ser um compromisso de toda a sociedade. O Diário do Estado continuará acompanhando de perto o desdobramento desse triste episódio e levando informações atualizadas à população.

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