Prisão de Suspeito por Agredir Paulo Onça em Briga de Trânsito em Manaus

A Justiça decretou a prisão do suspeito de agredir Paulo Onça em uma briga de trânsito em Manaus. O suspeito, identificado como Adeilson Duque Fonseca, conhecido como “Bacana”, está foragido e as informações sobre seu paradeiro podem ser repassadas pelos números (92) 98116-9099, do 1° DIP, e 181, da SSP-AM. Adeilson Duque Fonseca é o responsável pela agressão a Paulo Onça após o incidente de trânsito na capital amazonense.

Na noite desta quinta-feira (5), a prisão preventiva de Adeilson Duque Fonseca foi decretada a pedido da Polícia Civil, considerando o crime de tentativa de homicídio contra o compositor Paulo Onça. O sambista de 63 anos foi agredido após o acidente de trânsito na rua Major Gabriel, no bairro Praça 14, Zona Sul de Manaus. Paulo Onça é conhecido por suas parcerias musicais com artistas renomados, como Jorge Aragão e Zeca Pagodinho.

As investigações conduzidas pelo delegado Cícero Túlio, do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), apontaram Adeilson Duque como o principal suspeito do crime. Com base nas evidências coletadas, a prisão preventiva do suspeito foi solicitada à Justiça e prontamente decretada.

A Polícia Civil solicita que qualquer pessoa com informações sobre Adeilson Duque Fonseca entre em contato pelos números (92) 98116-9099, do disque-denúncia do 1º DIP, ou 181, da SSP-AM. A identidade do informante será mantida em sigilo durante as investigações.

O filho do compositor, Paulo Sávio, relatou ao DE que o incidente começou com uma colisão entre o carro de seu pai e o de outro motorista. Após uma discussão, Paulo Onça foi agredido violentamente na cabeça até perder a consciência. O agressor fugiu sem prestar socorro, deixando o local sem ser identificado.

Paulo Onça foi levado ao Hospital e Pronto Socorro Dr. João Lúcio, onde passou por uma cirurgia de emergência. Seu estado de saúde é considerado grave. Segundo a Secretaria de Estado e Saúde, o músico foi atendido pelo SAMU e está sob cuidados de uma equipe médica multidisciplinar. A violência do incidente chocou a comunidade artística e os fãs do sambista.

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Programa Ufac Leite em ‘mini fazenda’ melhora técnicas de ordenha e auxilia produtores do Acre

Em ‘mini fazenda’, pesquisadores de DE desenvolvem técnicas para melhorar
ordenha e ajudar produtores do Acre

Programa de extensão denominado Ufac Leite tem apenas três anos e funciona em
área de 2 hectares dentro da universidade que foi transformada em laboratório
para experimentos.

O projeto DE Leite consiste em melhorar as técnicas de ordenha e a
qualidade do produto — Foto: Reprodução

Uma área de aproximadamente dois hectares de terra, situada dentro da área da
Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco foi transformada em um
laboratório para experimentos de alunos e professores dos cursos de medicina
veterinária e engenharia agronômica. É em um galpão que funciona especificamente
o programa de extensão denominado Ufac Leite.

Esse programa consiste em melhorar as técnicas de ordenha, de qualidade do
produto e até possibilitar maiores cuidados com a saúde do animal. No local há
sete vacas leiteiras e cinco bezerras. O leite é retirado e colocado em um
recipiente para depois ser vendido para parceiros locais. Os recursos são
investidos no próprio projeto, que tem apenas três anos.

A estrutura montada foi pensada em uma pequena propriedade, a fim de ajudar os
pequenos produtores com custos que são mais acessíveis. Os cuidados ajudam a
melhorar a produção e a dar menos trabalho, já que a ordenha aqui é mecanizada.

Laboratório funciona em área de 2 hectares na DE — Foto: Reprodução

Para que as vacas tenham qualidade no leite e produzam mais, é preciso uma
suplementação alimentar diferenciada. A professora Bruna Rosa explica que o
aporte nutricional correto ajuda na ordenha, já que o animal gasta muita energia
nesse momento, como proteínas, minerais e vitaminas. Por isso, a ração ajuda
nesse trabalho.

Com esse laboratório foi possível observar que as vacas respondem melhor com o
estímulo por meio da ração preparada, aliada à pastagem.

ALUNOS DESENVOLVEM IRRIGAÇÃO

Feitos esses procedimentos, as vacas são levadas para os locais onde ficam a
maior parte do dia, que são os piquetes, como são chamadas pequenas áreas de
pasto. Nesse espaço, outro experimento foi colocado em prática, a fim de ajudar
todo esse processo.

Os alunos, em parceria com os professores, desenvolveram uma irrigação para
garantir a permanência do capim em períodos secos e assim ajudar os produtores
com mais uma alternativa para que tenham pasto o ano inteiro.

Para que o projeto funcione é preciso que o produtor tenha em sua terra água
disponível e energia.

“Para a gente montar uma irrigação tem que ter em mente as características do
solo, porque você tem que pensar nele como se fosse uma grande caixa d’água de
armazenamento. Solos mais arenosos não conseguem acumular muita água, solos mais
argilosos já têm essa capacidade maior, então isso também vai influenciar no
projeto o relevo da área. Também é importante considerar as condições climáticas
aqui no Acre elas são propícias porque diferente de outras regiões em que na
época seca também ocorre a geadas aqui no Acre a gente não sofre com
temperaturas abaixo de 15 graus,” esclarece Kelysomar Santos, acadêmico de
engenharia agronômica.

Para os alunos, essas são experiências que ajudam os produtores a encontrarem
melhores maneiras de trabalho, além de fortalecer o conhecimento desses novos
profissionais no futuro.

“Falando como aluno, é a questão da experiência, né? Aqui nós temos muitos casos
que a gente já trabalha com várias áreas, então a gente trabalha com a parte
nutricional, com a parte clínica, a gente trabalha com a parte de manejo, de
boas práticas de ordenha, né? São inúmeras práticas ali na questão do dia a dia.
De como a gente vai ajudar o produtor, que essa é uma importância para nós aqui
como alunos futuros, profissionais, agrônomos, veterinários, que é de levar esse
nosso conhecimento técnico”, avalia o estudante Gustavo Henrique Abecassis.

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