Marido suspeito de matar esposa em falso acidente com apólice de seguro em Uberlândia

Airbag desativado, árvore escolhida e apólice de seguro: entenda o caso do homem suspeito de matar ex-esposa em acidente em Uberlândia

Aldo Fabiano Lancelotti, de 43 anos, foi preso na quinta-feira (5) suspeito de desativar o airbag de Maria Cláudia Santos Freitas, de 44 anos, e provocar acidente com um carro alugado. O crime ocorreu em 30 de agosto e, segundo a Polícia Civil, uma apólice de seguro foi assinada cerca de 20 dias antes.

Homem é preso por suspeita de forjar acidente e matar a ex-esposa Uberlândia

Meses de premeditação, airbag desativado, árvore escolhida e apólice de seguro: estes são alguns pontos apontados pela investigação da Polícia Civil no crime que tirou a vida de Maria Cláudia Santos Freitas, de 44 anos, em agosto de 2024.

O principal suspeito do crime é o marido, Aldo Fabiano Lancelotti, de 43 anos, que foi preso nesta quinta-feira (5) em Uberlândia, por forjar o acidente de carro que a matou. Segundo a polícia, ele tinha o objetivo de receber a apólice do seguro de vida dela, cujo valor era de aproximadamente R$ 1 milhão.

A investigação, que durou três meses, apontou que o crime foi premeditado desde o início do ano, quando Aldo e Maria Cláudia reataram o relacionamento após separação. Conforme a Polícia Civil, o suposto acidente ocorreu no dia 30 de agosto, quando um veículo alugado pela vítima, que estava no banco do passageiro, bateu em uma árvore no Bairro Laranjeiras. Aldo Fabiano dirigia o veículo e teve apenas ferimentos, pois o airbag do seu lado foi acionado.

“Ao chegar ao local, o que chamou atenção foi que só o airbag do condutor havia sido deflagrado. Analisando o veículo, vimos que há um dispositivo que ativa e desativa o funcionamento do airbag. A dúvida recaia sobre o fato do condutor saber ou não desta informação, de que o airbag estava desativado”, explicou o perito João Paulo Teixeira.

Duas equipes do Sistema Integrado de Atendimento a Trauma e Emergência (Siate) estiveram no local para atuar no salvamento de Aldo e Maria Cláudia. No entanto, ela teve a morte confirmada ainda no local.

À época, Aldo alegou que a luz do sol impediu que ele visse a via, fazendo-o perder o controle e causar o acidente. O velocímetro do veículo travou em 60km/h, sendo que o limite da via é de 40 km/h. O airbag de Maria Cláudia não abriu e, após perícia, foi identificado que a chave manual do equipamento de segurança foi desativada.

De acordo com os investigadores, mesmo após a prisão, Aldo nega o crime e afirma que tudo foi um acidente. O Diário do Estado tenta contato com a defesa do suspeito. A Delegacia de Homicídios entrou no caso após a perícia constatar estas condições do acidente, que não condiziam com as afirmações de Aldo. Segundo a investigação da polícia:

– não havia marcas de frenagem no asfalto
– o sol não estava a pino no momento do acidente
– a árvore atingida era a única que poderia causar tantos ferimentos.

Durante as investigação da Delegacia de Homicídios, foi averiguado que o relacionamento do casal era conturbado, sendo que, inclusive, Maria Cláudia tinha uma medida protetiva contra Aldo. Devido aos problemas, os dois se separaram, mas reataram o relacionamento no início de 2024.

A suspeita é de que ele buscou reatar o relacionamento já com a intenção de matar a mulher. A investigação apontou, ainda, que apólices de seguro de vida foram feitas pouco tempo antes do acidente, sendo que Aldo era um dos beneficiários. A apólice mais recente foi assinada 20 dias antes do acidente, com valor de R$ 1 milhão. O valor não foi liberado a pedido dos investigadores, que acreditavam que Aldo utilizaria o dinheiro para fugir.

“Fazendo uma visita no local do acidente, tanto os investigadores quanto os peritos observaram que a via era plana, retilínea e estava em boas condições asfálticas. Existia uma árvore com porte mais robusto no meio da via, ele escolheu ela, em específico, e mudou repentinamente a direção para colidir com a árvore”, explicou outro delegado, Carlos Fernandes.

O laudo da perícia também apontou que o ofuscamento da visão não poderia causar a colisão devido ao posicionamento do sol no momento do acidente.

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Policial reformado atira em vizinho em Contagem, MG: Vítima se ajoelhou antes de ser baleada. Caso choca a comunidade.

Policial reformado atira em vizinho na Grande BH; Vítima se ajoelhou antes de ser baleada
Um vídeo chocante flagrou o momento em que um policial militar reformado, de 77 anos, atira no rosto de um vizinho de 61 anos, na cidade de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As imagens das câmeras de segurança mostram a vítima se ajoelhando diante do agressor, levantando as mãos em rendição, antes de ser brutalmente baleada. O crime ocorreu no bairro Novo Riacho e foi registrado na última segunda-feira. Um caso de violência que chocou toda a comunidade e resultou na prisão do suspeito.

Segundo o boletim de ocorrência, o policial reformado foi encontrado com uma arma de fogo na cintura. Alegou às autoridades que disparou contra o vizinho após uma discussão motivada por algo que o incomodava. A vítima foi atingida na região ocular e precisou ser levada às pressas para um hospital de Contagem. A família informou que o idoso está em estado estável, mas ainda corre risco de morte. Um ato de violência inaceitável que deixou a todos consternados.

Os familiares da vítima afirmaram que o suspeito costumava andar armado e ameaçar outras pessoas na região. De acordo com relatos, ele teria ordenado que o vizinho se ajoelhasse antes de efetuar os disparos, demonstrando uma crueldade sem precedentes. A polícia apreendeu a arma de fogo utilizada no crime e conduziu o agressor para uma delegacia local. A prisão em flagrante foi ratificada pela Polícia Civil, que investiga o caso como tentativa de homicídio qualificado, considerando a idade avançada da vítima.

O incidente em Contagem reforça a importância de medidas eficazes para prevenir a violência e garantir a segurança de todos os cidadãos. A comunidade local clama por justiça e repudia qualquer ato de violência que coloque em risco a vida de inocentes. É fundamental que casos como esse sejam tratados com rigor pelas autoridades competentes, assegurando que a lei seja cumprida e que os responsáveis sejam responsabilizados por seus atos. A busca por um convívio pacífico e harmonioso deve ser um compromisso de toda a sociedade. O Diário do Estado continuará acompanhando de perto o desdobramento desse triste episódio e levando informações atualizadas à população.

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