Reabertura do MARGS após enchente: exposição “Post scriptum” destaca memória do museu

O Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) reabrirá suas portas ao público após sete meses de recuperação devido à enchente que atingiu o estado em maio. A reabertura está marcada para esta sexta-feira (6) no Centro de Porto Alegre, com a exposição “Post scriptum – Um museu como memória” que destaca os impactos da tragédia climática. A cerimônia de abertura será às 14h, com a presença do governador Eduardo Leite e da secretária da Cultura, Beatriz Araujo. A partir das 15h, o público terá acesso gratuito à exposição no MARGS.

A exposição “Post scriptum – Um museu como memória” evidencia os danos causados pela enchente ao acervo e à estrutura do museu, documentando a devastação e os esforços de recuperação. Em maio deste ano, o Museu foi completamente inundado, com a água chegando a dois metros de altura no interior do edifício, um patrimônio histórico do estado. A recuperação do MARGS demandou um investimento de R$ 5,6 milhões, provenientes de diversas fontes, incluindo o patrocínio do Banrisul, recursos da Sedac, apoio da Defesa Civil e doações, demonstrando a solidariedade diante da tragédia.

No contexto da enchente, 183 pessoas perderam suas vidas no Rio Grande do Sul, sendo cinco na Capital. Além disso, mais de 160 mil pessoas foram afetadas e cerca de 49,2 mil edificações foram danificadas em Porto Alegre. Para prosseguir com as ações de restauração e modernização do museu, a instituição também buscou financiamento por meio da Lei Rouanet, visando preservar o patrimônio cultural e histórico do MARGS. A exposição é uma maneira de documentar a memória da tragédia e ressaltar o valor do museu para a comunidade.

A iniciativa de reabertura do MARGS é um passo importante para a recuperação pós-tragédia, fortalecendo o papel do museu como um espaço de preservação da cultura e da história do Rio Grande do Sul. Com a exposição “Post scriptum – Um museu como memória”, o público poderá testemunhar os impactos da enchente e a resiliência na restauração do museu, refletindo sobre a importância da memória coletiva diante de momentos difíceis. O evento reforça a união e a solidariedade da comunidade em prol da preservação do patrimônio cultural e artístico.

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Capivara sobe telhado em Curitiba: resgate do Corpo de Bombeiros

VÍDEO: Capivara sobe em telhado de casa em Curitiba

O Corpo de Bombeiros fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para a região de mata atrás da residência.

Capivara sobre no telhado de casa em Curitiba

Uma capivara subiu no telhado de uma casa na manhã desta segunda-feira (23), no bairro Cachoeira, em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba.

Os moradores do bairro acionaram o Corpo de Bombeiros, que fez um caminho de madeira para que a capivara pudesse descer. No entanto, o animal ignorou a estrutura, deu um salto e correu para dentro de uma região de mata atrás da residência.

Segundo uma moradora, esta foi a primeira vez que um animal como este foi visto na região. Ninguém sabe como a capivara chegou até o telhado da casa.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba, as capivaras são animais silvestres nativos e que vivem há muito tempo no curso dos rios, mesmo aqueles que hoje se encontram em meio urbano. Por isso, a recomendação é que o espaço delas seja respeitado. Ao encontrar um animal silvestre, a população deve manter distância e chamar as autoridades locais.

As capivaras, além de outros animais, são protegidas pela Lei de Crimes Ambientais. Leia mais notícias no DE Paraná.

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