Professora Mundica: Petrolina se despede de ícone da educação aos 86 anos

Morre em Petrolina a professora Raimunda Teixeira Coelho, mais conhecida como Professora Mundica. A educadora de 86 anos faleceu em casa, deixando um legado na cidade.

Raimunda Teixeira Coelho era considerada um dos símbolos da educação em Petrolina, localizada no Sertão de Pernambuco. Ela dedicou sua vida ao ensino e ao desenvolvimento de jovens e crianças na região.

A professora enfrentava problemas de saúde desde outubro, quando precisou ser internada na UTI de um hospital particular da cidade. A causa da internação foi uma infecção respiratória que acabou se agravando.

Ao longo de sua carreira, a Professora Mundica atuou como diretora do Colégio Dom Bosco Extensão, uma das escolas mais tradicionais de Petrolina. Além disso, desempenhou funções de coordenação em escolas da Diocese local, no Colégio Estadual de Petrolina e no Colégio Rui Barbosa, em Juazeiro, Bahia.

O velório de Raimunda Teixeira Coelho está agendado para esta sexta-feira, na capela do Colégio Pio XI, em Petrolina. A comunidade educacional e os amigos prestarão suas últimas homenagens à professora que deixou uma marca significativa no ensino da região do Sertão.

A perda de Professora Mundica é sentida por todos aqueles que tiveram a oportunidade de conviver e aprender com ela. Seu legado permanecerá vivo nos corações daqueles cujas vidas foram tocadas por sua dedicação e paixão pelo ensino.

Em um momento de luto e saudades, a cidade de Petrolina se despede de uma de suas mais queridas educadoras, que deixou um vazio no campo da educação. Que sua memória seja sempre lembrada e seu exemplo continue a inspirar gerações futuras em busca de conhecimento e crescimento pessoal.

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Ministério Público denuncia 19 pessoas em 6 estados por crimes violentos e lavagem de dinheiro: Operação Ladinos desarticulada.

O Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou nesta quarta-feira (18) 19 pessoas em seis estados por envolvimento em crimes violentos, roubo de carga, tráfico e lavagem de dinheiro. A operação recebeu o nome de Ladinos e foi deflagrada em outubro deste ano, resultando no cumprimento de mandados em São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Alagoas. A quadrilha movimentou um montante expressivo de R$ 424 milhões entre os anos de 2018 e 2023.

De acordo com as autoridades, os acusados podem responder por diversos crimes, como organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsificação de documento público. A especialidade do grupo era o roubo de cargas de defensivos agrícolas, produtos essenciais no combate a elementos prejudiciais à agricultura. A investigação revelou que a organização atuava em diversas regiões do país, especialmente no eixo Sudeste-Nordeste.

Além dos mandados de prisão e busca e apreensão, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 380 milhões em bens e valores ligados aos investigados. Diversos itens foram apreendidos pela Polícia Federal, incluindo dinheiro em espécie, cartões bancários, veículos, armas, munições e até objetos de valor aparentando serem de ouro. A investigação revelou um complexo sistema utilizado pela quadrilha para ocultar os rendimentos provenientes das atividades criminosas.

A investigação teve início em 2022, após a descoberta da localização do líder da organização criminosa em um condomínio de luxo em Campinas. O suspeito era procurado por roubo de carga de defensivos agrícolas e também era investigado por homicídios em Sergipe e Ribeirão Preto. A Polícia Federal realizou diligências e identificou dois núcleos criminosos, um envolvido em crimes violentos e outro em tráfico de drogas, receptação e lavagem de capitais.

A operação Ladinos contou com a participação de agentes especializados em repressão a roubos de carga da PF de Campinas e do Gaeco, levando à prisão de diversos integrantes da quadrilha. Os mandados foram cumpridos em diversas cidades, como Campinas, Americana, Guarujá, São Paulo, Aracaju, Patos de Minas, São Lourenço da Mata e outras. A investigação apontou para uma atuação abrangente e sofisticada da organização criminosa.

Em suma, a denúncia realizada pelo Ministério Público contra os envolvidos na operação Ladinos evidencia a complexidade e a extensão das atividades criminosas realizadas pela quadrilha. A investigação apontou para um esquema elaborado de lavagem de dinheiro, roubo de cargas e envolvimento em crimes violentos, resultando em prisões e apreensões em diferentes estados do Brasil. O combate ao crime organizado é essencial para garantir a segurança e a ordem pública em todo o país.

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