Corpo de criança venezuelana arrastada por enxurrada é encontrado em Ibitinga

Corpo de criança venezuelana arrastada com a mãe em enxurrada é encontrado em Ibitinga

Corpo da mãe, Karen Silva, foi encontrado na quinta-feira (5). Ela e o filho, Josué, de 5 anos, estavam hospedados em um hotel e tentavam atravessar a Avenida Carolina Geretto Dall’Acqua quando caíram no córrego e foram arrastados na terça-feira (3).

1 de 2 Desaparecidos arrastados por enxurrada em Ibitinga são mãe e filho venezuelanos — Foto: Facebook/Reprodução

Desaparecidos arrastados por enxurrada em Ibitinga são mãe e filho venezuelanos — Foto: Facebook/Reprodução

O corpo da criança venezuelana que foi arrastada com a mãe por uma enxurrada em Ibitinga [https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/cidade/ibitinga/] foi encontrado nesta sexta-feira (6). Segundo a Polícia Ambiental, que encontrou o corpo, o menino de 5 anos estava morto perto de um condomínio.

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O corpo da mulher foi encontrado na tarde desta quinta-feira (5). Mãe e filho estavam hospedados em um hotel na cidade e tentavam atravessar a Avenida Carolina Geretto Dall’Acqua, em Ibitinga [https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/cidade/ibitinga/], na tarde de terça-feira (3), quando caíram no córrego e foram arrastados pela força da água.

De acordo com os bombeiros, os corpos de Karen Silva e Josué foram encontrados próximo ao córrego Saltinho, em locais distintos.

Em imagens de câmera de segurança é possível ver o momento em que mãe e filho seguiam pela avenida com enxurrada já bem forte [https://s03.video.glbimg.com/x240/13158142.jpg]

Em imagens de câmera de segurança é possível ver o momento em que mãe e filho seguiam pela avenida com enxurrada já bem forte

A Polícia Militar chegou a ir no local para tentar localizar parentes deles. Em imagens de câmera de segurança é possível ver o momento em que mãe e filho seguiam pela avenida com enxurrada já bem forte (veja no vídeo acima).

Segundo a Defesa Civil do estado de SP, nas 24 horas que antecederam o acidente, choveu 18,5 mm em Ibitinga [https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/cidade/ibitinga/].

2 de 2 Corpo de Karen foi encontrado próximo ao córrego Saltinho, em Ibitinga — Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação

Corpo de Karen foi encontrado próximo ao córrego Saltinho, em Ibitinga — Foto: Corpo de Bombeiros/ Divulgação

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Diretor do Deic afastado após delação: ‘Injustiçado’ nega ter cobrado propina – Caso envolve corrupção policial e elo com PCC

Diretor do Deic afastado após ser citado em delação sobre corrupção policial e elo com PCC nega ter cobrado propina: ‘injustiçado’

Governo afastou os delegados Fábio Lopes, do Deic, e Murilo Roque, de São Bernardo. Vinicius Gritzbach os citou em denúncia. Empresário foi morto após delação ao MP. Político Antonio Olim, que é delegado, também foi mencionado. Citados negam irregularidade.

O delegado Fábio Pinheiro Lopes, afastado nesta sexta-feira (20) pelo governo estadual da direção do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo após ser citado em uma delação ao Ministério Público (MP) sobre corrupção policial e elo de agentes com o Primeiro Comando da Capital (PCC), negou as acusações. Ele afirmou que vai entrar com uma ação por calúnia.

Em entrevista coletiva convocada por ele na Associação de Delegados do Estado de São Paulo (Adpesp), Fábio Caipira, como é conhecido, desmentiu a informação de que tenha cobrado propina de Vinicius Gritzbach para não responsabilizá-lo criminalmente por lavagem de dinheiro.

> “Puto, injustiçado, eu tenho 32 anos de polícia, você pode ver minha carreira”, disse Caipira ao dizer aos jornalistas como estava se sentindo com o afastamento por causa da delação de Gritzbach. “O governador [Tarcísio de Freitas (Republicanos)] tem as razões dele, mas tenho certeza que na hora que tudo se esclarecer, ele vai ver que se antecipou e a gente vai voltar para o lugar da gente”.

Gritzbach denunciou o diretor do Deic e outros delegados antes de ser assassinado a tiros em 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. O delator era empresário do ramo imobiliário e foi indiciado por lavagem de dinheiro pelo departamento.

Réu nesse crime, Gritzbach aceitou fazer uma delação premiada com o MP para ter a pena reduzida caso fosse condenado pela Justiça.

Em troca, contou que o seu então advogado, Ramsés Benjamin Samuel Costa Gonçalves, pediu R$ 5 milhões para ajudá-lo, sendo R$ 800 mil em honorários advocatícios.

E o restante, R$ 4,2 milhões seriam como repasse do pagamento de propina a Caipira e mais outros dois delegados: Murilo Fonseca Roque, atualmente lotado numa delegacia de São Bernardo do Campo, e Antonio Olim, que já era deputado estadual pelo PP à época.

O empresário falou ainda que pagou parte desse valor em dinheiro e que outro montante foi pago por meio de uma transferência bancária de R$ 300 mil em 2022. Ele também contou que deu dois apartamentos e cheques para quitar o acordo.

Escrituras dos imóveis mostram que eles foram vendidos para o advogado e uma parente dele.

Mas essa versão apresentada por Gritzbach não se sustenta, segundo Caipira. Segundo o diretor afastado do Deic, foi Olim quem ligou para ele pedindo que conversasse com Ramsés sobre o caso de seu cliente. Mas que o deputado foi enganado pelo advogado.

> “O advogado foi e contou uma história. E pra mim, o advogado enganou o Vinicius [Gritzbach] e usou o meu nome, usou o nome de um delegado que e não conheço e usou o nome de dois deputados honrados”, falou Caipira, que pretende entrar com uma ação por calúnia contra Ramsés.

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