Médico que solicitou maconha a um paciente e mordeu DE no Paraná já utilizava tornozeleira por ameaça de morte a policiais
Laurenito Neves Pereira Júnior foi detido em janeiro, no dia do seu aniversário, após se envolver em uma briga em um bar e se desentender com policiais. Em dezembro, o médico foi preso após um incidente em um pronto atendimento. Sua defesa afirmou que não irá se pronunciar sobre os casos.
O médico Laurenito Neves Pereira Junior, de 29 anos, que pediu maconha, agrediu e subiu no carro de um paciente e também mordeu e proferiu ofensas racistas contra policiais enquanto era abordado após a confusão, utilizava tornozeleira eletrônica devido a uma ocorrência registrada quase onze meses antes.
Em 19 de janeiro, data do aniversário do homem, ele foi preso após se envolver em uma briga em um bar, desacatar e ameaçar os policiais que atenderam a ocorrência. Segundo o boletim desse episódio, ele apresentava sinais de embriaguez e fez ameaças e usou palavras de baixo calão contra os profissionais em Curiúva, entre os Campos Gerais e o norte pioneiro do Paraná.
O B.O. também relata que, após a detenção, Laurentino chutou o veículo policial várias vezes, tentando danificá-lo, e tentou agredir os policiais, mesmo estando algemado. O episódio resultou em uma condenação por dirigir embriagado e colidir contra um canteiro em 2021, o que levou à liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica.
Na época, Laurentino foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de resistência e desacato, e o processo está em curso na Justiça. A advogada de Laurentino afirmou que a defesa não irá se manifestar no momento, já que o processo ainda não foi julgado e não houve audiência.
O G1 buscou o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) para saber se a instituição estava ciente do caso e do uso da tornozeleira eletrônica e aguarda resposta.
Em dezembro, Laurenito foi preso em Inácio Martins, na região central do Paraná, durante um plantão no pronto atendimento da cidade. Segundo a PM, um paciente relatou que o médico agiu de forma agressiva e lhe fez perguntas inadequadas durante uma consulta, resultando em agressão física e ofensas.
Após o ocorrido, a prefeitura municipal de Inácio Martins e a empresa de serviços de saúde responsável pelo pronto atendimento tomaram medidas imediatas para afastar o médico envolvido. A Norte Sul Serviços de Saúde Ltda lamentou o incidente e adotou providências para colaborar com a situação. A empresa informou que o médico não apresentava conduta inadequada até então e que tomará as devidas providências em relação ao caso.