Reformas emergenciais no HC-UFU para atender normas de incêndio: determinação da Justiça.

Justiça determina que estrutura do HC-UFU receba reformas para atender às normas de incêndio e pânico

Decisão do Ministério Público Federal foi publicada nesta sexta-feira (6); em julho foi registrado um incêndio no ambulatório de pediatria.

Uma decisão da Justiça Federal prevê que a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) façam adequações no Hospital de Clínicas (HC-UFU), visando atender às normas de segurança contra incêndio e pânico.

Segundo o despacho do Ministério Público Federal (MPF) publicado nesta sexta-feira (6), a decisão foi tomada após um processo judicial que incluiu vistorias e audiências de conciliação entre UFU, Ebserh, representantes da União e MPF.

Em nota, o HC-UFU e a Ebserh informaram que ainda não foram notificados, “mas todos os ajustes apontados seguem sendo executados, conforme já apresentado nos autos do processo”.

De acordo com o documento, mudanças devem atender os Projetos de Segurança e o Laudo de Exigências do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, promovendo a segurança dos pacientes e do público que frequenta o hospital.

Entre as mudanças, de caráter emergencial, estão a instalação e/ou construção de: 1. Iluminação de emergência para orientar e balizar os ocupantes durante processos de evacuação, caso haja ausência de energia elétrica; 2. Sinalização de emergência para destacar rotas de fuga e condutas proibidas, como evitar elevador em caso de incêndio, ou evitar fumar próximo a central de gás; 3. Extintores de incêndio para intervenção rápida em princípios de incêndio impedindo-o de atingir patamares incontroláveis; 4. Saídas de emergência, uma vez que as saídas atuais estão a uma distância excessiva de caminhada até um local de segurança; 5. Acesso de viaturas, uma vez que os portões de acesso aos blocos não têm largura mínima efetiva para ingresso de caminhões de combate a incêndio e faltam pontos de hidrante; 6. Sistema de detecção e alarme; 7. Área de refúgio; 8. Elevadores de emergência; 9. Sistema de controle de fumaça.

Também são exigidas a criação de um plano de intervenção de referência tanto para os bombeiros quanto para a equipe de segurança e brigadistas da edificação, assim como a contratação de duplas de brigadistas profissionais para atender cada um dos setores por 24 horas/dia.

Além dos profissionais, os funcionários deverão concluir o treinamento de brigadista orgânico, pois serão esses servidores que irão, em caso de incêndio, atuar preventivamente e impedirem um crescimento acelerado do fogo. O MPF pediu que um processo licitatório seja aberto em caráter de urgência.

RELEMBRE Em julho, o juiz Osmane Antônio dos Santos determinou que o espaço passasse por uma nova vistoria, após um incêndio atingir o ambulatório de pediatria em julho. Na ocasião, o local estava vazio e não houve feridos.

Antes da chegada do Corpo de Bombeiros, dois funcionários do HC-UFU tentaram combater o fogo, mas depois precisaram receber atendimento médico devido à inalação do pó químico dos extintores. Pacientes precisaram ser retirados do prédio. No dia seguinte ao incêndio, a assessoria da Ebserh informou ao Diário do Estado que o incêndio foi provocado por curto-circuito em monitores de backup e que as causas seriam apuradas.

Segundo os bombeiros, a área do hospital que foi tomada pelo fogo foi isolada. Cerca de 20 extintores de incêndio foram necessário para combater as chamas. “Quando chegamos no pronto-socorro, fizemos uma varredura no local e não houve nenhuma vítima. O fogo ficou concentrado na sala em que os materiais eletrônicos que deram origem ao incêndio estavam e, devido ao material, mesmo após o combate do fogo, as chamas persistiam”, contou o sargento Rodrigo Mourão.

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Trabalhador morre em acidente com pá carregadeira em São João del Rei: importância da segurança no trabalho

Trabalhador morre esmagado por pá carregadeira em São João del Rei

Uma tragédia chocou a cidade de São João del Rei, onde um trabalhador de 43 anos perdeu a vida de forma trágica após ser prensado por uma pá carregadeira. O acidente ocorreu enquanto ele realizava suas atividades na região de Colônia do Marçal, onde uma empreiteira estava realizando obras. Infelizmente, a vítima não resistiu aos graves ferimentos na perna direita e ao grande volume de sangue perdido, mesmo com os esforços dos bombeiros e do Samu para reanimá-la.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, quando os militares chegaram ao local do acidente, o trabalhador já estava sem sinais vitais, o que tornou a situação ainda mais trágica. A Polícia Civil foi acionada para investigar as circunstâncias que levaram a esse terrível acidente e identificar a causa que resultou na morte do trabalhador. Até o momento, a empresa para a qual o funcionário trabalhava não teve seu nome divulgado.

Infelizmente, histórias como essa reforçam a importância da segurança no ambiente de trabalho e da prevenção de acidentes. Acidentes envolvendo máquinas pesadas como pá carregadeira podem ter consequências graves e fatais, como foi o caso desse trabalhador em São João del Rei. É fundamental que as empresas estejam sempre atentas às normas de segurança, ofereçam treinamento adequado aos funcionários e realizem manutenções regulares nos equipamentos.

O acidente também alerta para a necessidade de mais investimentos em medidas de segurança no trabalho, que visem proteger a integridade física e a vida dos trabalhadores. A prevenção de acidentes é fundamental para garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro para todos. As autoridades competentes devem estar atentas e fiscalizar as condições de trabalho, garantindo que as empresas cumpram as normas de segurança estabelecidas pela legislação.

Neste momento de dor e luto, prestamos nossas condolências à família e amigos do trabalhador que perdeu a vida de forma tão trágica. Que esse acidente sirva de alerta para reforçar a importância da segurança no trabalho e da prevenção de acidentes, visando evitar que tragédias como essa se repitam. A vida não tem preço, e a segurança deve sempre ser prioridade em qualquer ambiente de trabalho. Que a memória desse trabalhador seja lembrada como um lembrete constante da importância de zelar pela segurança de todos.

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