Na Coreia do Sul, o presidente Yoon Suk Yeol está enfrentando um processo de impeachment após uma série de eventos que desencadearam uma crise política no país. Nesta quarta-feira, 4 de dezembro, parlamentares sul-coreanos apresentaram um projeto de impeachment contra Yoon, após ele declarar lei marcial e, horas depois, reverter a medida.
A declaração surpreendente de lei marcial, feita na noite de terça-feira, local, levou a um impasse com o Parlamento. O Parlamento rejeitou a tentativa de Yoon de proibir a atividade política e censurar a mídia, enquanto tropas armadas forçavam a entrada no prédio da Assembleia Nacional em Seul.
O principal partido de oposição, o Partido Democrático (PD), exigiu que Yoon, que está no cargo desde 2022, renuncie ou enfrente o processo de impeachment. Seis partidos da oposição sul-coreana apresentaram posteriormente um projeto no Parlamento para destituir Yoon, com votação marcada para sexta-feira, 6, ou sábado.
A crise política afeta a quarta maior economia da Ásia e envolve um importante aliado dos Estados Unidos. A situação é tensa, com o Parlamento e a oposição unidos contra as ações do presidente.
