Mulher é presa por maus-tratos a criança e animais em Itapetininga: impacto social e medidas necessárias

Uma mulher, de 31 anos, foi presa suspeita de deixar a filha, de 10 anos, sozinha e de manter animais em situação de maus-tratos nesta quinta-feira (5), em Itapetininga (SP).

Segundo a Polícia Civil, a criança foi encontrada sozinha na casa, sem alimentação adequada ou cuidados básicos. No local, também havia cinco cães, incluindo uma cadela da raça pitbull com magreza extrema, feridas pelo corpo e infestação de pulgas.

Além dela, foram encontrados três filhotes e uma cadela, todos sem alimentação adequada e em um ambiente sujo. Um dos filhotes, de acordo com a polícia, tinha a cauda mutilada de forma caseira.

A corporação informou que a criança foi acolhida pelo Conselho Tutelar e encaminhada para um abrigo. Já os animais foram encaminhados para uma clínica veterinária.

A mulher confessou ser a responsável pela criança e pelos animais e disse que estava com dificuldades financeiras. Ela foi indiciada pelos crimes de abandono de incapaz e maus-tratos a animais.

A atitude da mulher em deixar a criança desamparada e os animais em condições precárias é inaceitável e configura crimes graves. O cuidado com os seres humanos e com os animais deve ser uma prioridade em qualquer situação.

Esperamos que medidas sejam tomadas para garantir a segurança e o bem-estar da criança e dos animais envolvidos nesse triste episódio. A conscientização sobre a importância de cuidar adequadamente dos vulneráveis, sejam eles humanos ou animais, é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e empática.

A comunidade de Itapetininga (SP) deve se manter atenta e vigilante, denunciando casos de maus-tratos e abandono, garantindo que todos os seres vivos tenham seus direitos respeitados e sejam protegidos. Juntos, podemos promover uma cultura de cuidado e responsabilidade, combatendo atitudes negligentes e cruéis como as que foram cometidas por essa mulher.

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Presidente do Camprev é acusado de fraude em licitação causando prejuízo de R$ 2 milhões: MP solicita condenação

Presidente do Camprev é acusado pelo MP de fraude em licitação com prejuízo de
R$ 2 milhões

Marionaldo Fernandes Maciel teria direcionado uma licitação para beneficiar uma
empresa que já prestava serviço ao instituto.

1 de 1 Prédio do Camprev, em Campinas — Foto: Reprodução/Camprev

Prédio do Camprev, em Campinas — Foto: Reprodução/Camprev

O Ministério Público Estadual (MP-SP) pediu à Justiça, em ação recebida nesta
terça-feira (18), a condenação do presidente do Instituto de Previdência do
Município de Campinas (Camprev), Marionaldo Fernandes Maciel, por improbidade
administrativa.

Camprev é uma autarquia ligada à Prefeitura de Campinas responsável pela
previdência social dos servidores públicos municipais.

Na ação, a Promotoria de Justiça afirma que Marionaldo direcionou e fraudou, com
a ajuda de um assessor, uma licitação de serviços de informática para beneficiar
a empresa Atlantic Solutions, causando prejuízo de R$ 2.136.000,00 aos cofres
públicos.

Em nota, o Camprev afirmou que não aceita qualquer irregularidade na gestão
pública. “O Instituto acompanha os desdobramentos da ação e se coloca à
disposição da Justiça para os esclarecimentos necessários”. O DE
tenta localizar Marionaldo e a empresa Atlantic
Solutions.

À Justiça, o MP-SP pediu a condenação do presidente do Camprev por improbidade
administrativa com as seguintes penas:

* Devolução aos cofres públicos do prejuízo aferido (R$ 2,1 milhões) com a
fraude na licitação;
* Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se houver;
* Perda da função pública;
* Suspensão dos direitos políticos por até 12 anos;
* Pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano;
* Proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios por 12 anos.

Além disso, a promotoria pediu à Justiça a nulidade do pregão que declarou a
Atlantic vencedora e do contrato firmado entre o Camprev e a empresa
“desconstituindo os efeitos já produzidos”.

O DIRECIONAMENTO

Segundo a ação do MP-SP, a Atlantic Solutions já prestava serviço ao Camprev e,
no início de 2023, o presidente teria tentado renovar a contratação por meio de
dispensa de licitação, mas foi impedido após pressão do Tribunal de Contas e dos
servidores.

Diante disso, diz a ação, Marionaldo teria tomado inúmeras medidas para
direcionar o pregão, fazendo com que a Atlantic terminasse vitoriosa. Entre as
atitudes tomadas, estão a alteração do Termo de Referência do pregão para
dificultar a participação de outras empresas.

Ao final do procedimento licitatório, a empresa FAC Locação e Desenvolvimento de
Sistemas Ltda ofereceu a melhor proposta, de R$ 13.948.000,00, mas um assessor
de Marionaldo teria pressionado os servidores do Camprev para desclassificar a
empresa na fase de habilitação. Isso não ocorreu e a empresa foi considerada
vencedora do pregão.

Dias depois, no entanto, um diretor do Camprev acolheu o recurso da Atlantic e
inabilitou a FAC como vencedora do pregão “determinando a retomada do certame
com a realização de nova sessão para apresentação de propostas”.

Na nova rodada, a Atlantic foi a única a fazer uma proposta, no valor de R$
15.986.000,00, e saiu vencedora da licitação. Ou seja, cerca de dois milhões a
mais do que a empresa inabilitada ofereceu.

> “Tais atitudes revelam “perseguição” e tentativa de exclusão da empresa FAC
> Locações do procedimento licitatório do Camprev a qualquer custo, restringindo
> a competitividade com vistas a beneficiar e direcionar o certame à Requerida
> Atlantic, reiterando que a proposta vencedora desta foi mais de dois milhões
> acima da proposta anteriormente apresentada pela empresa FAC, com flagrante
> prejuízo ao erário”, diz o MP na ação.

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