Três presos por vender remédios abortivos ilegais para todo o Brasil

Três pessoas foram presas nesta sexta-feira (6) suspeitas de vender, para todo o Brasil, remédios abortivos proibidos. Uma mulher chefiava o grupo criminoso e vendia o medicamento por meio de telefone e internet. Com autorização judicial, policiais se passaram por compradores para juntarem provas na investigação. A prisão dos suspeitos envolveu um casal em Balneário Camboriú e outro homem em Curitiba, todos ligados à comercialização ilegal desses remédios.

Em Balneário Camboriú, um casal foi preso, sendo a mulher de 30 anos responsável pela venda dos medicamentos proibidos, enquanto o homem de 39 anos realizava as entregas em Santa Catarina. Na residência deles, foram encontradas 11 cartelas de um medicamento abortivo, além de outros 10 comprimidos fracionados. Outro homem foi preso em Curitiba, onde a polícia apreendeu medicamentos abortivos escondidos em um carro e nos sapatos do suspeito.

Os suspeitos estão sendo investigados por falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais, bem como por associação criminosa. Segundo as autoridades, o casal já havia sido preso em flagrante no ano anterior e condenado pelos mesmos crimes. A ação que resultou na prisão dos suspeitos contou com a colaboração da Polícia Civil de Santa Catarina em parceria com a Polícia Civil do Paraná.

Segundo informações da polícia, a mulher chefiava o grupo criminoso e vendia o medicamento de forma clandestina por telefone e sites, oferecendo instruções sobre o uso e entrega. Cada venda rendia ao grupo valores entre R$ 600 e R$ 2.200, variando de acordo com a quantidade de remédios necessária conforme a idade gestacional da compradora. Para obter provas, policiais disfarçados adquiriram o medicamento por meio do contato telefônico da mulher, seguindo um protocolo autorizado judicialmente para coletar evidências.

A operação realizada pela Polícia Civil do Paraná, juntamente com a Polícia Civil de Santa Catarina, incluiu buscas em Balneário Camboriú, Itapema, Curitiba e Antonina. A ação visa coibir a comercialização ilegal de medicamentos abortivos e estabelecer a responsabilidade dos envolvidos nesse esquema criminoso. Mantenha-se informado sobre essa e outras notícias no Paraná por meio do DE, que traz informações atualizadas sobre os acontecimentos na região.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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