Judoca de Fernando de Noronha é recebida com festa após ouro no Pan-Americano de Judô

Atleta de Fernando de Noronha, medalha de ouro no Pan-Americano de Judô, é recebida com festa na ilha; VÍDEO

Clara Maria Barros conquistou o primeiro lugar na categoria sub-13, na competição realizada em Cuba.

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Judoca de Fernando de Noronha é recebida com festa depois de ouro no Pan-Americano

Os moradores de Fernando de Noronha fizeram festa, nesta sexta (6), para receber a atleta da ilha, Clara Maria Barros (veja vídeo acima). A jovem conquistou a medalha de ouro no Campeonato Pan-Americano de Judô, realizado em Cuba, no final de novembro. Ela tem 11 anos disputou a categoria sub-13 do torneio.

No aeroporto, amigos aguardavam a chegada. O treinador da judoca, Felipe Pedro Souza, disse que o resultado no Pan-Americano era o esperado.

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“O desempenho foi muito bom e isso já era esperado. Clara tem talento e apoio. Só depende dela alçar voos mais altos. Clara pode sonhar com as Olimpíadas. É um caminho árduo, distante, mas não é impossível”, disse Felipe.

1 de 2 Clara foi recebida no aeroporto com bolo e cartazes — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

Clara foi recebida no aeroporto com bolo e cartazes — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

Amiga da atleta, Luiza Pereira foi ao aeroporto com cartaz e um bolo para homenagear a medalhista de ouro. “Esse bolo é para Clarinha, nossa campeã. Fiquei até a madrugada torcendo por ela e gritando. Amei! A conquista dela é uma vitória de todos; estou muito feliz”, falou Luiza.

Ao desembarcar, Clara Barros foi abraçada pelos amigos e moradores. A jovem campeã ficou surpresa com a recepção.

“Estou muito feliz; a recepção foi ótima. Eu estava ansiosa para voltar para Noronha. Quero descansar um pouco, ir à praia. Agradeço a todos que me ajudaram”, declarou Clara Barros.

A festa só estava começando. Clara desfilhou em carro aberto pela BR-363 e pelas ruas da ilha e foi recebida com muita animação pelos alunos da Escola Arquipélago, onde estuda.

2 de 2 Na escola Clara foi abraçadas pelos amigos — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

Na escola Clara foi abraçadas pelos amigos — Foto: Ana Clara Marinho/TV Globo

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Petrolina lidera violência doméstica no Sertão de PE: mais de 2.500 casos. Como denunciar?

Petrolina é o município do Sertão de Pernambuco com maior índice de violência doméstica, apresentando um total de 2.532 casos. Os dados são da Secretaria de Defesa Social (SDS), que analisou o número de vítimas do sexo feminino no estado, de janeiro a novembro de 2024. O DE Petrolina também apurou os dados de mais 22 municípios da região. Em Salgueiro, o número de casos chegou a 660 nos últimos 11 meses, seguido por Araripina com 542, Cabrobó com 370 e Ouricuri com 245. Outros municípios também apresentaram altas taxas de violência doméstica este ano. Trindade teve 191 casos, Santa Maria da Boa Vista, 171, e Bodocó, 147.

Os altos índices de Petrolina não se destacam apenas na região. De acordo com os dados divulgados pela SDS, a cidade ocupa a 4º colocação no estado de Pernambuco como uma das mais violentas quando se trata de crimes no contexto doméstico, ficando atrás apenas de Recife, com 9.014 casos, Jaboatão dos Guararapes, com 4.056 casos, Paulista, com 3.156 e Olinda com 2.938. O DE conversou com o delegado da 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em Petrolina (DEAM), Gregório Ribeiro, que relatou que os dados sobre violência doméstica poderiam ser ainda maiores na cidade, devido aos casos que não são denunciados.

Com o alto número de casos, Petrolina manteve uma média mensal de 200 registros relacionados à violência doméstica contra a mulher. Com exceção do mês de julho, que somou 181 denúncias. Já o mês de outubro foi o mais violento, com 273 casos registrados. A maioria das ocorrências relacionadas à violência doméstica são por ameaça e lesão corporal. O DE também teve acesso à informação de que Petrolina possui, somente nos 11 meses de 2024, um total de 1.460 medidas protetivas solicitadas através da Delegacia da Mulher. O DE destaca que é considerada violência doméstica quando o delito é cometido contra a mulher, causando morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico.

Muitos fatores podem influenciar os casos de denúncia de violência doméstica sofrida por mulheres e o retorno do convívio com os agressores dentro de casa. O DE Petrolina também destacou que o maior desafio enfrentado pelas mulheres hoje está relacionado à questão social e financeira. Apesar de Petrolina ter uma boa rede de proteção às mulheres, em muitos casos, as vítimas tendem a retornar para os agressores devido à dependência financeira. Isso acaba dificultando a saída dessas mulheres de situações de violência.

Para denunciar casos de violência doméstica em Petrolina, existem canais específicos, como a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) no telefone (87) 3866-6625, pessoalmente na Avenida das Nações, número 220, Centro. Além disso, é possível ligar para o número 180 da Central de Atendimento à Mulher, 190 para acionar a Polícia Militar ou 153 para acionar a Guarda Civil Municipal. É essencial que casos de violência sejam denunciados para que as vítimas recebam o apoio necessário e os agressores sejam responsabilizados.

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