Guia para observar a chuva de meteoros Geminídeas em diferentes regiões do Brasil

Veja onde, como e quando observar a chuva de meteoros Geminídeas

O fenômeno promete alcançar seu auge em horários específicos para cada região do
Brasil

Os amantes da astronomia [https://www.metropoles.com/tag/astronomia] terão um
novo evento para contemplar o céu várias regiões do Brasil. Na próxima
sexta-feira (13/12), será possível ver a chuva
[https://www.metropoles.com/tag/chuva] de meteoros Geminídeas (GEM), considerada
uma das mais intensas do ano.

De acordo com o Urânia Planetário, o fenômeno promete alcançar seu auge em
horários específicos para cada região do Brasil.

Norte e Nordeste: a partir das 21h30
Sudeste e Centro-Oeste: por volta das 23h
Sul: próximo da meia-noite às 23h59

A chuva Geminídea, que pode atingir até 150 meteoros por hora, será visível a
olho nu, sem necessidade de telescópios ou binóculos. Para acompanhar o evento,
basta olhar para o céu no lado nordeste e localizar a constelação de Gêmeos.
Duas estrelas brilhantes, Pollux e Castor, servirão de guias para encontrar o
radiante, localizado ao lado de Castor.

Embora o brilho da Lua possa interferir parcialmente na visibilidade, os
meteoros, com velocidade média de 34 km/s e magnitude prevista de 2.6, prometem
impressionar os espectadores. Este fenômeno é único entre as chuvas de meteoros,
pois não está associado a um cometa, mas ao asteroide 3200 Phaethon, que orbita
o Sol a cada 1,4 anos.

Para ter uma experiência completa, é importante buscar locais afastados da
poluição luminosa.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta
acessar o canal de notícias no Telegram [https://t.me/metropolesurgente].

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Relatório do pacote fiscal preserva Fundo Constitucional do DF e evita perda de R$12 bi

Relatório do pacote fiscal barra corte do Fundo Constitucional do DF

A estimativa é que a alteração da base de cálculo proposta pelo governo federal represente perda de receita do DF de R$ 12 bi em 15 anos

A mudança no Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), que representaria menos recursos à capital do país nos próximos anos, foi retirada do pacote fiscal pelo relator do Projeto de Lei nº 4614/2024, deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL). O parlamentar apresentou o texto final na noite dessa quarta-feira (18/12). A proposta deve ser votada nesta quinta-feira (19/12).

O relatório suprime o artigo 7º do projeto do governo federal, que muda o critério de definição do valor anual a ser repassado pela União à capital do país, por meio do FCDF. A proposta determinava que o fundo seria reajustado de acordo com a inflação, e não mais pela variação da receita corrente líquida, como ocorre desde 2003.

A estimativa, tanto do governo federal quanto da Secretaria de Economia, é que a alteração da base de cálculo levaria a uma perda de receita de aproximadamente R$ 800 milhões no primeiro ano. Ao longo de 15 anos, o DF deixaria de receber R$ 12 bilhões.

Isnaldo Bulhoões é deputado federal pelo MDB de Alagoas. Governo detalha medidas de corte de gastos. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Fechar modal.

No relatório do PL, Isnaldo Bulhões justificou que a alteração pretendida pelo governo federal “impõe severa restrição fiscal ao Distrito Federal”. “Considerando que é competência da União manter adequadamente a Polícia Civil, Polícia Penal, Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, recompor os recursos do fundo apenas com a correção monetária não reflete corretamente o crescimento da população e da renda”, afirmou o parlamentar.

O FCDF corresponde a uma parcela importante da receita da capital federal, sendo utilizado para pagar a segurança, além de contribuir com a saúde e a educação. Em 2025, do orçamento de R$ 66,6 bilhões do DF, R$ 25 bilhões são oriundos do fundo.

Desde que a proposta de mudança do critério de reajuste do FCDF foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, políticos brasilienses de diversos partidos se uniram para barrar a medida no Congresso Nacional. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), mobilizou líderes partidários nacionais, enquanto deputados federais e senadores também fizeram campanha para manter os parâmetros atuais do fundo.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp