Cantora cubana Ángela Álvarez morre aos 97 anos após conquista histórica do Grammy Latino

Cantora e compositora cubana Ángela Álvarez morreu aos 97 anos de idade. Ela fez história ao conquistar o Grammy Latino de Melhor Artista Revelação no ano de 2022, superando seus 90 anos com muita talento e dedicação. A causa da morte da artista não foi divulgada.

A The Latin Recording Academy comunicou oficialmente a morte de Ángela Álvarez, ressaltando sua conquista como a vencedora mais idosa da categoria de Melhor Artista Revelação do Latin Grammy, aos 95 anos. Nascida em Cuba, Ángela era um exemplo de amor pela música latina e deixará saudades. Descanse em paz.

A cantora cubana Ángela Álvarez encantava seu público com sua voz única e sua paixão pela música. Sua partida deixa um vazio no cenário musical, mas seu legado permanecerá vivo nas memórias de seus fãs e admiradores ao redor do mundo.

Segundo informações da Billboard, Ángela Álvarez faleceu na madrugada da sexta-feira (6), em Baton Rouge, Luisiana, nos Estados Unidos. Seu neto, o compositor e produtor Carlos José Alvarez, confirmou o falecimento e relatou que a cantora se foi pacificamente, cercada por sua família e pessoas queridas.

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A morte de Ángela Álvarez representa uma perda significativa para a música latina e para seus admiradores. Sua trajetória artística foi marcada por conquistas e momentos inesquecíveis, que serão lembrados com carinho por aqueles que acompanharam sua carreira e sua arte única.

Assim como outros artistas que nos deixaram recentemente, como o cantor Silvio Max e o compositor francês Charles Dumont, Ángela Álvarez deixa sua marca indelével na história da música. Que seu legado continue inspirando gerações futuras a seguirem seus passos e a manterem viva a chama da arte e da expressão musical.

Ángela Álvarez permanecerá como uma referência de talento e dedicação para todos aqueles que tiveram o privilégio de apreciar sua música. Sua voz única e sua paixão pela arte seguirão ecoando através de suas canções, levando emoção e inspiração a todos os que a ouvirem. Que sua alma descanse em paz.

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Morador de Rua Preso Há 1 Ano por 8 de Janeiro: PGR Pede Soltura

Morador de rua está preso há um ano por 8 de Janeiro e PGR pede soltura

Jeferson Franca da Costa Figueiredo é morador de rua e foi ao QG do Exército em busca de abrigo e comida

Um morador de rua está preso preventivamente há mais de um ano após ser acusado, sem provas concretas, de ter participado dos atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro.

Jeferson Franca da Costa Figueiredo, de 31 anos, é andarilho e foi preso, num primeiro momento, na manhã do dia 9 de janeiro de 2023, em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília.

Em depoimento, o morador de rua contou ter ido ao local na noite anterior para buscar abrigo e comida, após ter sido impedido de ficar em um shopping popular. Ele havia chegado em DE naquele domingo (8/1), de carona em um caminhão, e não tinha onde dormir, de acordo com a Defensoria Pública da União (DPU), que faz a defesa do denunciado.

Jeferson foi solto nove dias depois, em 18 de janeiro, mas retornou à prisão em dezembro após descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Não há prova nos autos, contudo, de que Jeferson teria participado da depredação dos prédios públicos na Esplanada dos Ministérios, tampouco de que pedia golpe de Estado. Mesmo assim, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em abril de 2023, pelos crimes de associação criminosa e incitação ao crime.

No último dia 16, porém, o Procurador-Geral da República Paulo Gonet mudou de opinião e se manifestou pela revogação da prisão preventiva do morador de rua.

O QUE A PGR DIZ SOBRE O MORADOR DE RUA

Para a PGR, os registros atestam que o denunciado, desde a adolescência, encontra-se em situação de rua e em posição de vulnerabilidade econômica. Jeferson possui registro no Cadastro Único (CadÚnico) na condição de morador de rua, recebe benefícios sociais e foi atendido em diversos centros de atendimento de pessoa de rua (Centro POP), segundo registros levantados pela DPU.

Diferentes instituições de assistência social também confirmaram que Jeferson é morador de rua.

“Não obstante à natureza multitudinária das infrações penais imputadas, o motivo preponderante do réu de comparecer ao acampamento para se alimentar, reforçado por seu contexto de vulnerabilidade social e pela inexistência de provas em contrário, impede a configuração do concurso de pessoais”, escreveu Gonet.

O procurador destacou também que não forma produzidos laudos ou elementos que indiquem a participação do acusado nos atos antidemocráticos, para além de sua permanência momentânea no acampamento.

“As circunstâncias delineadas não comprovaram, para além da dúvida razoável, que o denunciado tenha se aliado subjetivamente à multidão criminosa e somado seus esforços aos dos demais sujeitos, com a finalidade de consumar as figuras típicas imputadas e, efetivamente, concorrer para sua prática”, prosseguiu.

Em todos os depoimentos, Jeferson relatou que é morador de rua. Ele também explicou que retirou a tornozeleira eletrônica pois tinha dificuldade de obter trabalho, bem como de carregar o equipamento.

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