Mulher que se recusou a trocar de assento em avião, agora faz parceria de merchandising

Rio de Janeiro
Um dia após o vídeo de Jeniffer Castro se recusando a trocar de lugar em um avião se tornar viral, a administradora mineira não apenas concedeu entrevista no programa Encontro com Patrícia Poeta, como também iniciou sua carreira como influenciadora digital. No programa de televisão, Castro explicou seu lado da história, alegando que havia escolhido aquele assento com antecedência e não pretendia trocá-lo.

O vídeo fez com que a mineira ganhasse popularidade nas redes sociais, e logo em seguida, ela fechou uma parceria com um aplicativo de uma empresa de varejo. A nova influenciadora digital aproveitou a oportunidade para guiar seus seguidores através do uso do aplicativo, promovendo os produtos da marca em suas plataformas online. A atitude de Castro, que a princípio gerou polêmica, acabou se transformando em uma oportunidade de negócio e visibilidade.

Com o aumento da repercussão do vídeo, Jeniffer Castro ganhou ainda mais seguidores em suas redes sociais, consolidando seu novo status de influenciadora digital. A administradora mineira, que antes era desconhecida do grande público, viu sua popularidade crescer exponencialmente, tornando-se uma figura conhecida pelos internautas.

A parceria com o aplicativo de uma empresa de varejo demonstra a habilidade de Castro em transformar um momento de destaque nas redes sociais em uma oportunidade de negócio. Sua postura firme no avião resultou em visibilidade e reconhecimento, possibilitando a ela ingressar em um novo ramo profissional como influenciadora digital.

Diante da repercussão do vídeo e da entrevista no programa de televisão, Jeniffer Castro conquistou a atenção de marcas e empresas interessadas em associar sua imagem à da influenciadora. O episódio que a tornou conhecida por sua atitude firme no avião acabou impulsionando sua carreira e abrindo portas no universo digital.

Com a parceria firmada com o aplicativo de uma empresa de varejo, Jeniffer Castro mostra que soube aproveitar a visibilidade conquistada e transformá-la em oportunidades reais de negócio. Sua atitude de recusar a troca de assento no avião não apenas a destacou nas redes sociais, mas também abriu caminhos para uma nova fase em sua carreira, agora como influenciadora digital.

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Pai relembra troca de bebês em hospital e chora: ‘Pior dia da minha vida’ – Novos desdobramentos e exame de DNA solicitado

Pai chora ao se lembrar de quando soube da troca de bebê em hospital: ‘Pior dia da minha vida’

Novo exame de DNA foi solicitado pela Polícia Civil. Troca dos bebês foi descoberta durante o processo de divórcio de um dos casais.

Bebês foram trocados após o nascimento em hospital de Inhumas, DE, denunciam pais — Foto: Gilmara Roberto

Guilherme Luiz de Souza, pai de um dos bebês trocados em uma maternidade de Inhumas, na Região Metropolitana da capital, chorou durante uma entrevista ao programa Encontro quando relatou os sentimentos do dia em que soube da troca. A troca foi descoberta após um exame de DNA realizado durante o processo de divórcio de um dos casais.

> “Foi um dia muito triste. O pior dia da minha vida. Ficamos com medo de perder o nosso filho, que a gente criou. Eu e minha esposa dedicamos todo nosso tempo para os nossos filhos. Foi uma sensação de perda, de morte e de luto. Não desejo pra ninguém”, disse Guilherme.

Gilherme contou ainda que, ao saber da troca, levou a criança para fazer o exame de DNA no mesmo dia, junto com a esposa, Isamara Cristina Mendanha. Guilherme relatou ainda o sentimento ao ler o resultado do exame. “Parece que o mundo acabou”, detalhou.

Já Yasmin Kessia da Silva e Cláudio Alves, pais do outro bebê, contaram que o momento da descoberta foi de muita dor. “Dor que não consigo descrever”, disse Yasmin. Os pais das crianças prestaram depoimentos à polícia na terça-feira (10).

O delegado do caso, Miguel Mota, solicitou um novo exame de DNA. Kuniyoshi Watanabe, advogado de Cláudio Alves, não soube informar se o exame de DNA solicitado pelo delegado é uma repetição do que já foi realizado pelos meninos e seus pais adotivos, ou se seria um exame cruzado entre os pais e seus supostos filhos biológicos.

> “Nós, advogados, não tivemos acesso a como seria o exame, eis que segue em segredo de justiça”, declarou.

A Polícia Civil informou que novos depoimentos serão colhidos nesta quinta-feira (12) e na sexta-feira (13). Márcio Rocha acredita que funcionários do hospital devem falar à polícia.

A defesa do Hospital da Mulher, onde as crianças nasceram, informou que não irá se pronunciar até que as investigações sejam concluídas (leia nota na íntegra ao final do texto).

Saiba como crianças foram trocadas em maternidade de Inhumas

Os bebês nasceram no dia 15 de outubro de 2021, um às 7h35 e o outro às 7h49, conforme relataram as famílias. Os partos foram realizados por equipes médicas distintas. Os pais afirmaram que não puderam acompanhar o nascimento dos filhos devido às restrições impostas durante o período da pandemia de Covid-19.

A troca foi descoberta após um dos casais se separar, pois Cláudio Alves solicitou um exame de DNA para comprovar a paternidade do filho. A ex-mulher, Yasmin Kessia da Silva, de 22 anos, também quis fazer o exame. “Se ele não fosse filho do Cláudio, também não era meu”, disse.

O exame foi realizado no dia 31 de outubro de 2024 e o laboratório pediu uma contraprova, que indicou que a criança não era filha de Yasmin nem de Cláudio.

> “Eles disseram que o sangue do meu filho não era compatível com o meu. Eu pensei que era um erro. Mas veio a contraprova”, disse Yasmin.

A jovem se lembrou da família que estava no mesmo dia do nascimento do filho e conseguiu contato com eles por meio de um pastor. Após ela entrar em contato e contar o que houve, Isamara Cristina Mendanha, de 26 anos, e Guilherme Luiz de Souza, 27 anos, também fizeram o exame de DNA com o filho, que apresentou resultado incompatível de parentesco.

As famílias ainda não têm a prova de que o filho biológico de Yasmin é o que está com a família de Isamara. Ao DE, Cláudio afirmou que não fizeram a comprovação da paternidade dos pais biológicos porque precisa de autorização judicial. O pedido à Justiça já foi feito, mas até esta quarta-feira (11), nenhum resultado foi divulgado.

As famílias disseram que as mães não tiveram nenhum acompanhamento durante o parto. Elas só se lembram de ver os filhos no quarto, depois que passou o efeito da anestesia. Nenhuma delas se lembra se havia pulseiras de identificação nas crianças, mas uma foto tirada logo após o parto mostra o filho de Yasmin com um bracelete (veja acima).

A jovem disse que passou mal durante o parto e não se lembra do que aconteceu na sala de recuperação. “Eu acordei e o bebê já estava do meu lado, minha mãe estava dentro do quarto. Eu me lembro de relances”, narrou Yasmin.

Já Isamara disse que chegou ao quarto antes do bebê, que foi levado até ela logo em seguida. “Eu levei a primeira roupinha do meu primeiro filho para colocar no segundo. E para mim, veio tudo certo [a roupinha do bebê]”, contou.

O marido de Isamara afirmou que sente que faltou cuidado e respeito com as famílias por parte do hospital, que recebeu a confiança deles. “É um pesadelo. Eu acho que ninguém deveria passar por isso. Esse é um erro que os profissionais da saúde jamais deveriam cometer”, afirmou Guilherme.

Para Yasmin Kessia da Silva, uma troca de bebês é algo difícil de ser feito. “Acredito que não tem como ter uma destroca. Foi muito tempo, muito cuidado, amamentando meu filho, que mama até hoje. O que queremos é a convivência como uma grande família com nossos filhos biológicos”, disse Yasmin.

NOTA DO HOSPITAL DA MULHER NA ÍNTEGRA

No momento o hospital não irá se pronunciar até que as investigações sejam concluídas.

Como o caso está sob investigação policial e tramita em SIGILO por envolver menores de idade, o hospital está legalmente impedido de fornecer informações acerca do caso à imprensa, em obediência a Lei Geral de Proteção de Dados.

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