Um júri em Sergipe condenou três ex-agentes da PRF pela morte de Genivaldo de Jesus Santos. Genivaldo faleceu após ser trancado no porta-malas de uma viatura da PRF e submetido à inalação de gás. O caso ocorreu em 2022 e chocou a população.
Os ex-agentes Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia foram responsabilizados pelo homicídio, durante uma abordagem policial. Eles foram julgados pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado, em um julgamento que durou dias no Fórum Estadual da Comarca de Estância (SE).
As penas definidas para cada acusado foram as seguintes: Paulo Rodolpho foi condenado a 28 anos de prisão pelo homicídio triplamente qualificado. Tanto Kléber Nascimento quanto William de Barros receberam a sentença de 23 anos, 1 mês e 9 dias de prisão cada, pelos crimes de tortura seguida de morte.
O assassinato de Genivaldo Santos gerou repercussão nacional. O crime ocorreu na BR-101, em Umbaúba (SE), com o detalhe de que a vítima foi abordada pelos policiais por estar conduzindo uma motocicleta sem capacete. O boletim de ocorrência descreveu que Genivaldo foi trancado no porta-malas da viatura da Polícia Rodoviária Federal e obrigado a inalar gás lacrimogêneo.
A certidão de óbito entregue pela equipe do IML à família apontou asfixia e insuficiência respiratória como as causas da morte de Genivaldo. O Ministério Público Federal considerou que a conduta dos ex-agentes foi desumana e contrária aos protocolos estabelecidos pela PRF.
Em janeiro de 2024, a Justiça de Sergipe determinou que os ex-agentes envolvidos no caso fossem levados a júri popular, para responder pelos atos de tortura e homicídio triplamente qualificado. A família de Genivaldo buscou por justiça desde o início e finalmente viu os responsáveis pela morte do seu ente querido serem condenados.
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