MPRJ cria Grupos de Trabalho para Políticas de Inclusão e Diversidade

O MPRJ decidiu criar seis Grupos de Trabalho (GTs) com o objetivo de desenvolver propostas concretas relacionadas a temas estratégicos, com base no censo realizado pelo Ministério Público. Cada grupo é responsável por uma área específica, visando a elaboração de políticas e práticas internas que abordem questões como gênero, deficiência, raça, idade e teletrabalho.

Os temas abordados pelos grupos e seus respectivos responsáveis são os seguintes: para o grupo de Gênero, as procuradoras de Justiça Patrícia Leite Carvão e Patrícia Mothé Glioche Bezé; em relação à Pessoa com Deficiência, as promotoras de Justiça Renata Scharfstein e Carolina Maria Gurgel Senra, juntamente com a servidora Márcia Nogueira da Silva; para Saúde Ocupacional, o promotor de Justiça Dimitrius Viveiros Gonçalves e a servidora Carmem Lúcia Alves da Costa; para Raça/Cor, os promotores de Justiça David Francisco de Faria e Roberta Rosa Ribeiro; para Idade, as promotoras de Justiça Elisa Maria Azevedo Macedo e Denise da Silva Vidal; e para Teletrabalho, os promotores de Justiça Roberto Goes Vieira e Bernardo Maciel Vieira.

Essas iniciativas foram embasadas nos dados coletados durante o Censo MPRJ 2023, que serviram como guia para identificar a necessidade de se criar grupos de trabalho especializados em diferentes áreas. O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, destacou que a criação desses GTs reflete o compromisso do MPRJ em promover um ambiente institucional mais inclusivo, saudável e eficiente, buscando alinhar-se com as diversas realidades e desafios identificados pelo Censo 2023.

A escolha de abordar temas como gênero, deficiência, raça, idade e teletrabalho através dos Grupos de Trabalho evidencia a preocupação do MPRJ em promover a diversidade e a igualdade de oportunidades dentro da instituição. As propostas desenvolvidas por cada grupo visam não apenas criar políticas internas mais abrangentes e eficientes, mas também sensibilizar e conscientizar os membros do Ministério Público sobre a importância de se atentar para questões relacionadas a esses temas.

Ao criar esses GTs, o MPRJ demonstra seu comprometimento em implementar ações que promovam um ambiente de trabalho mais inclusivo e em sintonia com as demandas da sociedade. A participação ativa dos promotores de Justiça, procuradoras e servidores em cada grupo de trabalho reforça o engajamento da instituição em criar soluções efetivas para garantir a igualdade de direitos e oportunidades para todos os envolvidos.

Com base nos resultados esperados desses Grupos de Trabalho, é possível vislumbrar um futuro mais promissor e justo para o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, onde a diversidade seja valorizada e as práticas internas estejam alinhadas com os princípios de inclusão e respeito à individualidade de cada pessoa. O MPRJ reafirma seu compromisso em trabalhar de forma colaborativa e transparente, buscando sempre aprimorar suas políticas e práticas internas para refletir os valores de uma sociedade democrática e igualitária.

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Defesa de Ludmilla recorre da absolvição de Marcão do Povo em caso de racismo

A defesa de Ludmilla recorrerá da absolvição de Marcão do Povo em um caso de racismo, após o apresentador chamar a cantora de ‘pobre macaca’. No ano passado, Marcão foi condenado a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de ser obrigado a pagar uma indenização de R$ 30 mil à cantora. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reverteu a decisão na semana passada.

A decisão de absolver Marcão do Povo foi assinada pela ministra Daniela Teixeira e a defesa de Ludmilla, representada pelos advogados Rafael Vieites, Felipe Rei e Bernardo Braga, já afirmou que irá recorrer. A condenação inicial foi realizada pela 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após um recurso apresentado pela defesa da cantora.

Os advogados de Ludmilla confiam que o colegiado do STJ reverterá a decisão, considerando a conduta do acusado como criminosa e preconceituosa. Eles acreditam que esta é uma importante luta contra o racismo no país e não podem permitir um retrocesso nessa questão. Entre as punições previstas estavam prestação de serviços comunitários e pagamento de valores a instituições sociais.

Marcão do Povo foi acusado pelo Ministério Público do DF por injúria racial após o episódio em que chamou Ludmilla de ‘pobre macaca’ em 2017. Apesar de ter sido absolvido pela 3ª Vara Criminal em primeira instância em março deste ano, a defesa da cantora continuará lutando por justiça. Nas redes sociais, Ludmilla agradeceu o apoio do público e reafirmou sua determinação em não desistir dessa luta.

A atitude de Marcão do Povo gerou revolta e mobilizou não só os fãs da cantora, mas também diversos movimentos e organizações de combate ao racismo. A discussão sobre a importância de combater o preconceito racial e garantir a igualdade de tratamento para todos continua sendo um tema relevante e urgente em nossa sociedade. A esperança é de que a justiça seja feita e que casos como esse sirvam de alerta para que atos de discriminação não sejam tolerados.

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