Inscrições para sorteio de moradias em Goiânia terminam hoje (10)

As famílias de baixa renda que precisam de uma casa, em Goiânia, têm até esta sexta-feira (10) para se inscrever em sorteio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), feito pelo site do órgão. Quase 80 mil famílias já se inscreveram, no entanto, cerca de 10 mil estão com cadastro incompleto e precisam finalizar registro para concorrer às moradias.

A lista com as pessoas habilitadas deve ser divulgada a partir do próximo dia 15. As casas, que devem ser sorteadas no próximo dia 24 de março, ficam no Residencial Nelson Mandela e no Jardim Cerrado 10, ambos na região oeste da capital. Segundo a Agehab, estarão disponíveis 1.131 casas no primeiro conjunto habitacional e 324 no segundo.

Para se inscrever, os candidatos devem informar os dados presentes nos documentos pessoais listados no site da Agehab. Aqueles que não tiverem acesso a um computador para se registrar podem procurar unidades do Vapt-Vupt levando todos os dados solicitados no edital. Para os candidatos que tiverem dúvidas, o órgão disponibiliza o telefone (62) 3096-5050.

Além de 1.411 selecionados, serão acrescentados 30% de cadastro de reserva, para ser utilizado caso as famílias sorteadas tenham algum documento reprovado pela Agehab ou Caixa Econômica Federal.

QUEM PODE CONCORRER
Podem concorrer às moradias pessoas que tiverem renda bruta familiar mensal de até R$ 1,8 mil. Os candidatos precisam ser brasileiros ou estrangeiros com visto de permanência no país, mas não podem ter ou estar comprando qualquer imóvel e não podem ser beneficiários de programas habitacionais com recursos da união, estado ou município ou ter financiamento no Sistema Financeiro de Habitação.

Para se candidata é preciso ainda ser maior de 18 anos ou emancipado e ter vínculo com Goiânia por ao menos 3 anos. No entanto, não pode estar cadastrado no Sistema de Administração de Carteiras Imobiliárias (Siaci) ou no Cadastro Nacional de Mutuários (Cadmut), com exceção de processos para compra de material de construção.

De acordo com a Agehab, idosos e deficientes terão prioridade no processo seletivo. Além deles, fazem parte do grupo prioritário pessoas que vivem em Goiânia há mais de 5 anos, moradores de áreas de risco, insalubres ou que estejam desabrigadas, mulheres chefes de família, famílias com filhos menores de idade ou com dívidas de aluguel excessivas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp