Ex-PRFs são condenados por morte de Genivaldo Santos

Ex-PRFs Condenados por Morte de Genivaldo Santos

Nas primeiras horas da manhã de sábado, 7, três ex-agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram condenados pela morte de Genivaldo Santos, um caso que repercutiu mundialmente. Os ex-agentes William Noia, Kleber Freitas e Paulo Rodolpho foram julgados pelo Júri Popular no Fórum de Estância, em Sergipe.

Genivaldo Santos, de 38 anos, morreu asfixiado em maio de 2022 após ser trancado no porta-malas de uma viatura e submetido à inalação de gás lacrimogêneo durante uma abordagem policial em Umbaúba, Sergipe. William Noia, que abordou Genivaldo desde o início da ocorrência e segurou a porta da viatura após a bomba de gás lacrimogêneo ser jogada, recebeu uma pena de 23 anos, um mês e nove dias de reclusão.

Kleber Freitas, que usou spray de pimenta contra Genivaldo cinco vezes, também foi condenado a 23 anos, um mês e nove dias de reclusão. Paulo Rodolpho, que jogou a bomba de gás lacrimogêneo e segurou a porta da viatura, foi condenado pelo Júri Popular a 28 anos de reclusão por homicídio triplamente qualificado. Os jurados desclassificaram o crime de homicídio doloso para Noia e Freitas, que foram condenados pelo crime de tortura com resultado morte.

As defesas dos réus ainda podem recorrer da decisão. A irmã de Genivaldo, Laura de Jesus Santos, expressou que, apesar da condenação, o sentimento da família não é de felicidade. “Foi um resultado satisfatório, embora a gente não fique feliz com a desgraça de ninguém. Acalma, mas felicidade não traz,” disse.

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Arara Pipoca: Homenagem emociona moradores de Trindade em pintura vibrante de 4 metros de altura

Arara pipoca, que morreu depois de ter as asas cortadas, ganha homenagem em pintura com cores vibrantes

Arte tem quatro metros de altura e 25 metros de comprimento. Ave ficou conhecida nas redes sociais por ser dócil e viver em liberdade.

Artista plástico desenha Arara Pipoca em muro e emociona moradores de Trindade, em Goiás

Artista plástico desenha Arara Pipoca em muro e emociona moradores de Trindade, em Goiás

A arara-canindé Pipoca que ficou conhecida nas redes sociais por encantar moradores de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, recebe uma pintura no Parque Lara Guimarães, como forma de homenagem após a sua morte. A arte feita em cores vibrantes tem quatro metros de altura e 25 metros de comprimento, criada pelo artista plástico Fábio Gomes.

A ave morreu depois de ter suas asas cortadas e levar um choque ao pousar em uma fiação elétrica. A partida repentina de Pipoca, que já havia se tornado uma figura querida na cidade, comoveu os moradores. O perfil póstumo do animal nas redes sociais conta com mais de 15 mil seguidores no Instagram. “Em memória da nossa grandiosa Arara Pipoca”, diz a descrição.

O artista responsável pela pintura relatou que o trabalho é motivo de orgulho e satisfação. “Todas as pessoas que passarem por esse mural vão ter uma lembrança boa dela, do que ela trouxe para todos nós e de como alegrou a vida de vários trindadenses”, declarou Fábio Gomes, em entrevista à TV Anhanguera. Natural de Trindade, ele é conhecido mundialmente por transformar muros e paredes em obras de arte e já acumula mais de 500 mil seguidores nas redes sociais.

> “Para mim, representar a arara pipoca é fazer uma homenagem para o povo trindadense. Onde eu vou, sempre levo o nome de Trindade e o nome de Goiás”, comentou Fábio.

O painel foi idealizado pela Prefeitura de Trindade e será inaugurado no sábado (11), às 08h30. Em publicação nas redes sociais, a prefeitura escreveu que a homenagem tem como objetivo inspirar a preservação da fauna e a valorização dos espaços públicos.

> “Convidamos toda a população para participar deste momento especial e celebrar a vida e a alegria que a Pipoca trouxe para nossa cidade. Juntos, mantemos viva a sua memória e reforçamos o compromisso com a causa animal”, publicaram.

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RELEMBRE

Polícia Civil conclui inquérito da morte da arara Pipoca

A morte da Pipoca foi anunciada no perfil oficial da ave em 21 de outubro de 2024. Conforme a nota divulgada, enquanto estava indo para a feira no Carreiródromo, como costumava fazer todos os domingos, a arara perdeu a estabilidade no voo, pousou em um fio de energia elétrica e morreu eletrocutada.

Segundo a investigação da Polícia Civil, a instabilidade só aconteceu porque a ave teve as asas cortadas indevidamente por um casal. Por não conseguir voar, o animal chegou a passar uma noite na chuva, de acordo com o relato de testemunhas às autoridades.

O DE não conseguiu contato com a defesa do casal até a última atualização desta reportagem.

O delegado Thiago Escandolhero mencionou que câmeras de segurança identificaram o casal suspeito carregando Pipoca dias antes de sua morte. Após isso, a arara retornou ao local onde vivia há mais de três anos, mas já estava debilitada.

Os dois suspeitos respondem pelo crime de maus-tratos à animais silvestres em liberdade.

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