Alagamentos em SC: 200 pessoas deixam suas casas em Bom Retiro devido à chuva intensa

Chuva intensa fez com que ao menos 200 pessoas deixassem suas casas em uma cidade de SC. Seis pessoas precisaram de resgate em Bom Retiro, sendo que duas delas estavam sobre o telhado de suas casas.

Ao menos 200 residentes precisaram sair de suas casas em Bom Retiro, na Serra de Santa Catarina, devido aos alagamentos causados pela chuva intensa na região. Essa informação foi confirmada no relatório da Defesa Civil do Estado, divulgado às 5h20min deste sábado, 7 de dezembro.

Além disso, seis pessoas tiveram que ser resgatadas pelos bombeiros de Bom Retiro, pois estavam ilhadas. Duas destas pessoas se refugiaram no telhado de suas residências.

No município, foram registrados 73 milímetros de chuva entre o final da tarde de sexta-feira, 6 de dezembro, e o início da manhã de sábado, 7 de dezembro.

Santa Catarina está em alerta para chuvas desde a noite de sexta-feira até a próxima segunda-feira, dia 9 de dezembro. A Defesa Civil emitiu um boletim informando que as áreas do Oeste ao Vale do Itajaí são as mais suscetíveis a serem atingidas durante esse período.

O volume de chuva pode atingir até 300 milímetros, havendo um risco alto de alagamentos e deslizamentos de terra.

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Aumento da fome pós-enchentes no RS: Banco de Alimentos como esperança

O aumento de famílias em situação de pobreza no RS após as enchentes surpreendeu a todos, elevando a insegurança alimentar para 18,7% dos lares gaúchos. Uma realidade que emergiu após a tragédia foi a fome, que não era conhecida por muitos antes do desastre. Neste cenário desolador, as doações do Banco de Alimentos tornaram-se essenciais para ajudar as famílias em situação de vulnerabilidade alimentar, oferecendo um raio de esperança em meio ao caos.

O impacto das enchentes continua a prejudicar a população gaúcha, mostrando que os estragos não se limitam aos entulhos e paredes danificadas. A pobreza no estado cresceu 15,4% desde maio, de acordo com dados do governo. A situação das famílias no CadÚnico revela um cenário alarmante, com um aumento significativo no número de famílias em situação de baixa renda, agravando ainda mais a insegurança alimentar nos lares do RS.

A falta de comida está diretamente relacionada à pobreza, tornando a aquisição de alimentos ainda mais desafiadora para aqueles que possuem menos recursos financeiros. A solidariedade tem sido a principal aliada neste momento difícil, com exemplos como o de Erondina Ribeiro Fragoso, uma passadeira aposentada que se vê obrigada a dividir sua casa, agora debaixo d’água, com sua filha, netos e bisnetos.

A história de Clair Mack Germann ilustra bem os desafios enfrentados pelas famílias após as enchentes, que levaram não apenas seus pertences, mas também sua fonte de renda, no caso, seu ateliê de costura. Mesmo diante das adversidades, a solidariedade e as doações de alimentos têm sido fundamentais para que essas famílias consigam reconstruir suas vidas aos poucos.

A prioridade agora é garantir que essas famílias tenham o que comer, mesmo diante das condições precárias em que se encontram. Para muitos, como André Cabeleira da Silva, a comida na mesa depende exclusivamente de doações, já que a enchente impactou diretamente em sua fonte de renda. Doações de alimentos simples fazem toda a diferença para essas famílias, que enfrentam a difícil realidade de não ter comida suficiente para alimentar seus filhos.

A solidariedade e a generosidade daqueles que se dispõem a ajudar são fundamentais para garantir que as famílias atingidas pelas enchentes no RS tenham o mínimo necessário para sobreviver. Em um momento tão desafiador, como o Natal, a solidariedade se torna ainda mais essencial, levando esperança e conforto para aqueles que mais precisam. A gratidão daqueles que recebem essas doações reflete a importância desse gesto de caridade e empatia em tempos difíceis.

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