DE Unibanco busca indenização de R$ 10,5 milhões em ação contra ex-CFO e empresa Care

O DE Unibanco está buscando uma indenização de aproximadamente R$ 10,5 milhões em uma ação movida contra Alexsandro Broedel, o ex-CFO da instituição, e a empresa Care, que prestava serviços ao banco. Na última sexta-feira (6/12), a instituição protocolou a ação nos tribunais, alegando que Broedel violou as políticas internas e atuou em um “grave conflito de interesses”, supostamente em benefício próprio.

Segundo a acusação feita pela instituição financeira, o ex-diretor era sócio do proprietário da Care na Broedel Consultores, sem informar o banco sobre essa relação societária. Mesmo assim, a Care foi contratada para emitir pareceres para o Itaú. De acordo com o banco, os pagamentos por esses serviços eram direcionados à Care, que por sua vez repassava os valores para outra empresa, a Evam, a qual transferia os recursos para Broedel. No entanto, o ex-diretor nega as acusações feitas.

No que diz respeito à indenização solicitada pelo banco, R$ 4,86 milhões estão sendo cobrados do ex-diretor financeiro, enquanto outros R$ 5,64 milhões referentes aos pareceres emitidos pela Care não foram encontrados. Assim, o total de R$ 10,5 milhões, em valores não reajustados, é o montante requerido pela instituição.

Essa ação movida pelo DE destaca a importância da transparência e conformidade com as políticas internas em instituições financeiras, visando garantir a lisura e ética nas operações realizadas. A busca por indenização nesse caso específico demonstra a determinação do banco em coibir condutas que possam comprometer sua reputação e integridade no mercado.

É fundamental que empresas e executivos ajam de acordo com os padrões éticos e jurídicos estabelecidos, evitando situações que possam resultar em conflitos de interesses e danos financeiros. A atuação proativa na identificação e correção de irregularidades contribui para a manutenção da confiança dos stakeholders e para a preservação da imagem da organização no mercado.

Por fim, é importante ressaltar a importância do cumprimento das normas e regulamentos setoriais, bem como do monitoramento contínuo das práticas adotadas pelas empresas e seus colaboradores. A transparência e a conformidade devem ser valores fundamentais em todas as atividades empresariais, visando garantir a sustentabilidade e a credibilidade das organizações perante a sociedade e os órgãos reguladores.

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PSD de Kassab apoia cortes de gastos em gesto ao governo Lula

PSD de Kassab faz aceno ao governo Lula e apoia corte de gastos

Líder do PSD afirmou que orientará voto favorável ao pacote de gastos após
insatisfação da bancada com o governo Lula

Após uma crescente insatisfação da bancada do PSD com a postura do governo sobre
a sucessão na Câmara, a legenda fez um gesto ao presidente Lula. Líder do
partido na Casa, o deputado Antônio Brito orientou favoravelmente à
regulamentação da reforma tributária e ao pacote de gastos, duas propostas de interesse do Planalto.

Mais cedo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, recebeu Brito no Planalto. O
parlamentar foi questionado sobre uma suposta “rebelião” do PSD com o governo.
De acordo com interlocutores, o parlamentar confirmou que a bancada ficou
insatisfeita com a postura de Lula, que decidiu apoiar Hugo Motta (Republicanos)
à presidência da Casa.

O líder, que também almejava o posto, sinalizou ao seu aliado local na Bahia o
desejo de continuar próximo a Lula. O partido, em encontros anteriores, avisou
ao Executivo o desejo de trocar o Ministério da Pesca por outro com mais orçamento e visibilidade. O
atual titular da pasta é o ex-deputado André de Paula, considerado o único
representante da bancada do PSD na Câmara com vaga na Esplanada.

No plenário, a avaliação do Centrão era que a insatisfação do PSD fortaleceria o
poder de barganha do grupo. Para votar o corte de gastos, medida considerada
popular, partidos desse espectro político cobraram do governo a liberação de
mais emendas parlamentares.

Além disso, o Centrão também pediu maior comprometimento do Planalto na briga
judicial contra o Supremo Tribunal Federal (STF), que bloqueou por quatro meses
esse tipo de repasse.

“Eu queria dar também uma declaração, pedindo ao PSD, que acabamos de sair de
uma reunião de bancada e vamos dar um voto de confiança ao Governo Federal, ao
senhor ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao líder (do governo) José Guimarães e
vamos votar ‘sim’ ao pacote fiscal do governo federal”, disse Antônio Brito no
plenário.

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