Fiscalização na Base Fluvial ‘Antonio Lemos’ apreende madeira ilegal no Marajó, Pará: irregularidades na documentação.

Fiscalização na base fluvial ‘Antonio Lemos’ apreende madeira ilegal no Marajó, no Pará

Agentes encontraram irregularidades na nota fiscal apresentada.

Agentes da Base “Antonio Lemos” apreende carga de madeira ilegal no Marajó. — Foto: Reprodução / Agência Pará

Agentes de segurança pública da Base Fluvial “Antonio Lemos”, em Breves, no Marajó, apreenderam uma carga de madeira ilegal de madeira, com destino a cidade de Moju, no nordeste do Pará.

A apreensão ocorreu durante fiscalizações da operação “Protetor das Fronteiras e Divisas” na madrugada deste sábado (7), por volta das 5h40.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (Segup), a embarcação saiu de Porto de Moz e foi abordada para verificação da documentação da carga.

A diligência contou com apoio dos policiais militares do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e identificou irregularidades nas notas fiscais.

A documentação, que acompanhava a carga de madeira estava vencida e, segundo apurações, indicava que a madeira já havia sido entregue ao destinatário, o que contradizia a realidade encontrada, pois a carga estava em trânsito.

A carga, segundo a nota fiscal apresentada, é de 319.663,5527 m³ de madeira em tora, mas será verificada por técnicos em Belém, onde a Delegacia Fluvial realizará os procedimentos cabíveis.

O diretor do Grupamento Fluvial, coronel PM José Vilhena, informou que as fiscalizações têm contribuído para a segurança nos rios do Estado.

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Entidades do Pará unem esforços para proteção do Rio Tocantins após queda da ponte entre TO e MA: medidas de prevenção em destaque

Entidades do Pará debatem medidas de proteção socioambiental contra possível contaminação do rio Tocantins após queda de ponte entre TO e MA

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins. Buscas de vítimas após queda da ponte entre o TO e o MA — Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros

Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) realizaram reunião nesta terça-feira (24), na sede do MPPA em Marabá (PA), para alinhar medidas conjuntas de prevenção e mitigação dos efeitos do desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados de Tocantins e Maranhão.

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins, tornando necessário o monitoramento da qualidade da água em todos os estados cortados pelo rio, além de outras medidas de precaução.

A menina paraense que viajava com os avós está entre vítimas do desabamento da ponte entre TO e MA. O casal do Pará encontrado morto após desabamento da ponte viajava no caminhão junto com a neta de 11 anos.

Também participaram da reunião a Defesa Civil de Marabá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e o Instituto Evandro Chagas (IEC).

Até o momento, não há confirmação de vazamento dos produtos tóxicos. Instituições responsáveis seguem monitorando a qualidade da água do Rio Tocantins, enquanto adotam medidas preventivas para garantir a segurança da população. Ainda não foram identificadas substâncias que representem riscos à saúde pública durante as análises realizadas.

ALERTA PARA RISCO DE CONTAMINAÇÃO

Ainda na segunda-feira (23), a prefeitura de Marabá, na região sudeste do Pará, emitiu um comunicado para que as comunidades que vivem às margens do Rio Tocantins não se aproximem da água nem façam uso dela, após a confirmação de que um caminhão carregado de ácido sulfúrico está entre os oito veículos que caíram no desabamento da ponte.

O alerta pede para que os moradores de Marabá evitem contato com a água do Rio Tocantins, por onde a ponte passava, a fim de prevenir possíveis contaminações, como queimaduras, intoxicações e outros problemas relacionados ao elemento químico considerado altamente perigoso.

O comunicado afirma que equipes do Corpo de bombeiros, Defesa Civil e outras autoridades estão avaliando e monitorando a situação e pede para que a população aguarde novas orientações.

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