BR-277 no Paraná enfrenta novo deslizamento de pedra com interdição na pista: orientações e obras em andamento.

A BR-277, no litoral do Paraná, passa por mais um desafio com um novo deslizamento de pedra, interditando a segunda pista no km 43. A ocorrência foi registrada neste sábado (7) durante as fortes chuvas que afetam a região. Esta é a segunda vez em pouco tempo que a rodovia é prejudicada por deslizamentos de pedras.

A primeira interdição ocorreu no dia 25 de novembro para obras devido a um deslizamento anterior. Agora, a situação se repete com a concessão de mais uma pista fechada. A orientação da EPR Litoral Pioneiro é para que os motoristas reprogramem suas viagens e, em caso de emergência, entrem em contato pelo telefone 0800 277 0153.

Este novo deslizamento aconteceu em meio às intensas chuvas que atingem todo o estado do Paraná. Por precaução, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) determinou a interdição de ambas as faixas da BR-277. O tráfego de veículos foi desviado para a pista sentido Curitiba, com uma faixa para cada sentido de circulação, entre os KM 42 e 43,6.

A EPR Litoral Pioneiro enviou técnicos para avaliar a situação e realizou obras emergenciais. A expectativa é de que a rodovia permaneça parcialmente bloqueada até o final de dezembro, pelo menos. As obras visam instalar uma contenção metálica para evitar novos deslizamentos de pedras sobre a pista.

Até o momento, não há previsão para a liberação completa da BR-277. A empresa responsável pela administração da rodovia está empenhada em garantir a segurança dos motoristas e passageiros que utilizam essa importante via de acesso. As obras de contenção e reparos devem continuar até que toda a situação seja normalizada.

Diante do cenário de deslizamentos e interdições na BR-277, é essencial que os motoristas estejam atentos e sigam as orientações das autoridades de trânsito. A segurança de todos deve ser prioridade, especialmente em situações de risco como essa. Para mais informações sobre a situação da rodovia, recomenda-se acompanhar os canais oficiais de comunicação e aguardar novos comunicados da concessionária responsável.

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Falso médico responsável pela morte de menina de 10 anos no ES é preso no PR

Falso médico que responde pela morte de menina de 10 anos em hospital do ES é
preso no PR

Ana Luísa, de 10 anos, morreu 20 minutos após dar entrada em um hospital
estadual do Espírito Santo. A criança foi atendida por Leonardo Luz Moreira, que
falsificou diploma de medicina e atuou como médico na unidade.

Falso médico que atuou em São Mateus é preso no Paraná

O falso médico que responde pela morte de uma criança de 10 anos no Espírito Santo foi preso no
último domingo (15), no Paraná. Leonardo Luz Moreira respondia em liberdade, mas
teve a prisão preventiva decretada por descumprir a ordem de não sair do país
sem permissão para cursar medicina no Paraguai.

O falso médico foi preso pela Polícia Militar do Estado do Paraná, onde alegava
morar, e localizado com a ajuda da mãe da vítima, que procurou o Ministério
Público e disse que o homem cursava a faculdade no exterior.

A pequena Ana Luísa foi atendida por Leonardo Luz em janeiro de 2021 e morreu 20
minutos após dar entrada no Hospital
Estadual Roberto Silvares, em São Mateus, no Norte do
Espírito Santo.

A prisão foi realizada após várias tentativas do Ministério Público de buscar o
réu em endereços que eram mencionados por ele. Mas o falso médico nunca foi
encontrado em nenhum dos locais apontados. A partir disso, foi descoberto que
ele estudava medicina no Paraguai.

O homem é acusado dos crimes de homicídio qualificado, exercício ilegal da
medicina e falsidade ideológica, praticados em janeiro de 2021. O réu também
falsificou um prontuário médico enquanto atuava ilegalmente.

Além disso, o falso médico adulterou documentos para tentar comprovar que era
formado em uma faculdade de medicina da Bolívia, onde estudou apenas por seis
meses.

No dia 18 de agosto de 2021, sete meses após da morte da criança, Leonardo foi
preso pela Polícia Federal, mas, desde dezembro do mesmo ano, passou a responder em liberdade.

Segundo o Ministério Público, atualmente, o processo está na fase de preparação
para julgamento pelo Tribunal do Júri e o órgão acredita que o julgamento do
falso médico poderá ocorrer nos primeiros meses de 2025.

DE não conseguiu contato com a defesa de Leonardo Luz
Moreira.

ALÍVIO

A mãe de Ana Luísa, Alessandra Ferreira Marcelino, disse que quase quatro anos
depois da morte da filha, ficou aliviada após receber a notícia da prisão do falso
médico.

“Saber que a justiça está sendo cumprida. Que está caminhando para um desfecho
dessa trágica história. Desde o início foi um caso complexo, mas o empenho da
Polícia Civil, do Ministério Público, pela instauração do inquérito, pela
investigação”, apontou Alessandra.

Alessandra ajudou na investigação ao mostrar que tinha recebido informações
sobre o possível paradeiro de Leonardo Luz Moreira.

“Recebi uma foto, o nome da faculdade que ele estava cursando e eu procurei o
Ministério Público munida dessa foto e falei que ele estava no Paraguai. Com
isso ele estava descumprindo a medida de não deixar o país por responder um
processo de homicídio qualificado e ele foi preso”, disse a mãe.

ENTENDA O CASO

Alessandra Ferreira Marcelino, mãe da menina que morreu, contou que a filha, Ana
Luísa, começou a passar mal na noite do dia 11 de janeiro de 2021 com dores de
barriga e vômitos.

Ela levou a menina para o hospital, onde foi atendida pelo falso médico Leonardo
Luz Moreira.

Segundo a mãe de Ana Luísa, Leonardo atendeu a criança sem encostar nela e disse
que o diagnóstico era gastroenterite. Cerca de 20 minutos depois de dar entrada
no hospital, a criança morreu.

Alessandra acreditava em erro até realmente descobrir que o homem trabalhava com
diploma falso.

“É uma revolta muito grande. Como que você confia o seu filho pra um médico e
depois você descobre que não é médico? Então, é um sentimento de muita
revolta”, disse.

Para deixar a lembrança da menina mais viva, a mãe tatuou no antebraço um
desenho feito por Ana Luísa, além de preservar o quarto dela como era.

“Lutamos por Justiça para que ninguém, nenhuma mãe, passe pelo que eu estou
passando. Ninguém tem o direito de fazer isso”, disse a professora.

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