O samba foi oficialmente declarado como Patrimônio Cultural Imaterial de Belo Horizonte, em um reconhecimento da importância cultural e histórica desse estilo musical que faz parte da identidade da cidade. A decisão foi tomada pela prefeitura da capital mineira, destacando a relevância do samba na construção da diversidade e da herança cultural afro-brasileira na região.
Com origens no século XX, o samba ganhou destaque como uma expressão artística única que se tornou parte integrante do cenário cultural de Belo Horizonte. A Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com a Fundação Municipal de Cultura e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), elaborou um documento que reconhece o samba como um patrimônio imaterial da cidade, evidenciando a sua contribuição para a identidade local.
Um exemplo vivo dessa importância é o bairro Lagoinha, considerado um reduto do samba na capital, onde a tradição musical é preservada e celebrada pela comunidade. Essa declaração oficial de patrimônio cultural visa também fomentar a preservação e valorização das manifestações culturais afro-brasileiras que compõem a rica história de Belo Horizonte.
Ao reconhecer o samba como parte integrante do patrimônio imaterial da cidade, a prefeitura de Belo Horizonte reforça o compromisso com a promoção da diversidade e da cultura local. Essa iniciativa ressalta a importância de preservar e valorizar as raízes culturais que contribuíram para a formação da identidade da capital mineira, enriquecendo o cenário artístico e promovendo a inclusão social.
A inclusão do samba como Patrimônio Cultural Imaterial de Belo Horizonte representa um marco na história da cidade, reconhecendo a sua influência e relevância no contexto cultural e social. Essa decisão reflete o esforço conjunto entre as instituições locais na promoção e valorização das expressões artísticas que moldaram a identidade da comunidade e que merecem ser preservadas para as futuras gerações. Diário do Estado.