Adote um animal resgatado das enchentes no Rio Grande do Sul: plataforma online disponível

Sete meses após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, cerca de 1,2 mil animais ainda se encontram em abrigos aguardando por novos lares. Diante dessa realidade, o governo do estado criou uma plataforma com informações para aqueles que desejam adotar os animais resgatados da enchente. No entanto, autoridades estão preocupadas com a baixa procura e a crescente devolução dos animais adotados.

No auge do desastre, em maio, o estado chegou a ter mais de 10 mil animais socorridos das enchentes. Porém, ainda há cerca de 800 cães e gatos esperando por adoção somente na cidade de Canoas, uma das mais afetadas. Todos os animais que estão nos abrigos foram submetidos a procedimentos de castração e microchipagem antes de serem disponibilizados para adoção. Mesmo assim, o interesse na adoção tem diminuído, o que tem gerado preocupação entre os responsáveis pelos animais.

Segundo Fabiane Borba, secretária do Bem-Estar Animal de Canoas, a procura por adoções tem diminuído gradativamente desde setembro, sendo ainda menor nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, devido às férias. Ela destaca que, apesar da redução na procura, ainda há centenas de animais nos abrigos aguardando por um lar amoroso.

Para facilitar o processo de adoção, o governo estadual implementou uma plataforma online com informações para aqueles que desejam adotar um animal resgatado da enchente. Moradores do Rio Grande do Sul podem escolher um animal e visitar o abrigo para adotá-lo, enquanto moradores de Santa Catarina, Paraná e São Paulo contam com o transporte dos animais até Florianópolis, Curitiba e Cotia, respectivamente.

A devolução de animais adotados e a desistência de pessoas que haviam escolhido um bichinho para adoção são problemas recorrentes observados pelas autoridades locais. Fabiane ressalta a importância de garantir que os animais recebam lares amorosos e permaneçam lá por toda a vida, evitando que sofram mais traumas após o difícil momento das enchentes.

Diante desse contexto, a conscientização sobre a importância da adoção responsável e do cuidado com os animais se torna fundamental. A história da família que adotou a gata Cecília, rejeitada devido a uma condição de saúde, é um exemplo de como o amor e a compreensão podem transformar a vida dos animais resgatados. Ações como essas são essenciais para garantir o bem-estar dos animais afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

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Dengue mata 1 pessoa por dia em SC em 2024; baixa vacinação preocupa

Dengue matou 1 pessoa por dia em Santa Catarina em 2024; vacinação segue baixa

Desde fevereiro, somente 16% do público que poderia ser imunizado contra a
doença foi vacinado. Estado alerta que verão traz condições para reprodução do
mosquito transmissor.

Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue — Foto: Jorge Júnior/Rede
Amazônica

Santa Catarina [https://de.de/sc/santa-catarina/] registrou, em média,
uma morte por dengue a cada dia neste ano. Os números foram divulgados pela
Secretaria de Estado da Saúde (SES-SC) e contabilizam 340 óbitos por causa da
doença no período entre 31 de dezembro de 2023 e 2 de dezembro de 2024.

Outro dado importante é que o estado vacinou contra a dengue somente 16% das
crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária apta a receber o
imunizante, ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A doença é
transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti.

SC vacina apenas 16% do público-alvo contra dengue
[https://s01.video.glbimg.com/x240/13177336.jpg]

O ano registrou aumento expressivo no número de mortes pela doença em relação
aos outros anos. Confira os dados:

Número de mortes por dengue em SC
Até primeira semana de dezembro de cada ano

Fonte: DIVE

O diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) de Santa Catarina,
João Augusto Brancher Fuck, demonstrou preocupação com a chegada do verão.

> “Precisamos redobrar os cuidados principalmente nessa época do ano, quando
> ocorre o aumento das chuvas e a altas temperaturas, condições favoráveis para
> a reprodução do mosquito Aedes aegypti”, alertou.

BAIXA VACINAÇÃO

A vacinação contra a dengue em Santa Catarina começou em 24 de fevereiro. O
público-alvo é composto por 221.203 mil crianças e adolescentes de 10 a 14 anos
em cinco regiões de saúde do estado. São elas:

* Nordeste
[https://de.de/sc/santa-catarina/noticia/2024/03/07/vacinacao-dengue-sc-10-14-anos.ghtml]
– 13 cidades na região de Joinville
* Grande Florianópolis
[https://de.de/sc/santa-catarina/noticia/2024/04/05/vacina-da-dengue-imunizantes-chegam-a-19-municipios-da-grande-florianopolis.ghtml]
– 19 cidades
* Médio Vale do Itajaí
[https://de.de/sc/santa-catarina/noticia/2024/04/26/medio-vale-do-itajai-doses-vacina-dengue-sc.ghtml]-
14 municípios na região de Blumenau
* Oeste
[https://de.de/sc/santa-catarina/noticia/2024/06/13/vacinacao-contra-dengue-e-ampliada-para-27-cidades-da-regiao-de-chapeco.ghtml]
– 27 cidades na região de Chapecó

Destas, apenas 37 mil completaram o esquema vacinal, com duas doses, o que
representa uma cobertura vacinal de 16,7%.

Em relação à primeira dose, 86 mil crianças e adolescentes tomaram, o que
corresponde a uma cobertura de 39%. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90%
do público-alvo.

“O ano de 2024 foi marcado por um aumento de casos e óbitos pela doença. Assim,
precisamos continuar avançando na vacinação da população, já que a vacina é mais
uma estratégia de enfrentamento à doença, e ofertada gratuitamente pelo SUS”,
disse o diretor da DIVE.

QUAIS CIDADES OFERECEM VACINAÇÃO CONTRA A DENGUE?

Confira abaixo as cidades por região que oferecem a vacina contra a dengue.

Região Nordeste

* Joinville
* Araquari
* São Francisco do Sul
* Barra Velha
* Garuva
* Balneário Barra do Sul
* Itapoá
* Jaraguá do Sul
* Guaramirim
* Schroeder
* Massaranduba
* São João do Itaperiú
* Corupá

Grande Florianópolis
[https://de.de/sc/santa-catarina/cidade/florianopolis/]

* Florianópolis
* São José
* Palhoça
* Biguaçu
* Tijucas
* Santo Amaro da Imperatriz
* São João Batista
* Governador Celso Ramos
* São Pedro de Alcântara
* Antônio Carlos
* Canelinha
* Paulo Lopes
* Garopaba
* Águas Mornas
* Nova Trento
* São Bonifácio
* Angelina
* Rancho Queimado
* Anitápolis

Médio Vale do Itajaí

* Blumenau
* Brusque
* Gaspar
* Indaial
* Timbó
* Pomerode
* Guabiruba
* Rodeio
* Benedito Novo
* Rio dos Cedros
* Apiúna
* Ascurra
* Botuverá
* Doutor Pedrinho

Oeste

* Águas de Chapecó
* Águas Frias
* Arvoredo
* Caibi
* Caxambu do Sul
* Chapecó
* Cordilheira Alta
* Coronel Freitas
* Cunhataí
* Cunha Porã
* Formosa do Sul
* Guatambú
* Irati
* Jardinópolis
* Nova Erechim
* Nova Itaberaba
* Paial
* Palmitos
* Pinhalzinho
* Planalto Alegre
* Quilombo
* Riqueza
* Santiago do Sul
* São Carlos
* Serra Alta
* Sul Brasil
* União do Oeste

A cobertura vacinal, com as duas doses, por região é a seguinte, conforme dados da DIVE:

* Nordeste – 26,30%
* Grande Florianópolis – 13,91%
* Médio Vale do Itajaí – 10,06%
* Oeste – 10,06%

PREVENÇÃO

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica divulgou orientações para evitar a
proliferação do mosquito. O importante é não deixar água parada, para que o
inseto não consiga se reproduzir.

* evite usar pratos nos vasos de plantas – se usá-los, coloque areia até a
borda;
* guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
* mantenha lixeiras tampadas;
* deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura,
principalmente as caixas d’água;
* plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
* trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
* mantenha ralos fechados e desentupidos;
* lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez
por semana;
* retire a água acumulada em lajes;
* dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;
* mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
* evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da
dengue;
* denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria
Municipal de Saúde;
* caso apresente sintomas de dengue, febre de chikungunya ou vírus da zika,
procure uma unidade de saúde para o atendimento

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