Denúncia: Cadela morre enforcada em pet shop em Planaltina de Goiás, família busca justiça

Cadela morre enforcada em pet shop, denuncia tutora

Pet shop lamentou a morte do animal, disse que demitiu o funcionário que teria
negligenciado Hasha e que custeou a cremação da cadela. Família pede justiça
pela morte da cachorrinha.

Cadela Hasha, que morreu enforcada em pet shop de Planaltina de Goiás —
Foto: Arquivo pessoal/Angélica Alves Fernandes

O que deveria ter sido um banho de rotina em um pet shop acabou em uma tragédia:
A corretora de imóveis Angélica Fernandes, tutora da cadela Hasha, de 4 anos,
denunciou que a cachorrinha morreu enforcada no estabelecimento, em Planaltina
de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Ela detalhou que os funcionários teriam
saído para almoçar e deixado o animal preso pelo pescoço em uma coleira em cima
de uma bancada.

> “Deixaram ela lá presa pelo pescoço, e aí com certeza ela escorregou, tentou
> pular”, deduziu a corretora.

> “Quando [meu filho] chegou para buscar ela, pela porta de vidro ele a viu
> pendurada e correu desesperado, pegou ela no colo, ainda tentando fazer alguma
> coisa, mas ela já estava sem vida. Já a tinha defecado, estava com a linguinha
> para fora, com os olhos para fora”, completou Angélica.

O caso aconteceu em um estabelecimento do Setor Leste. Nas redes sociais, a dona
do pet shop lamentou o ocorrido, disse que o funcionário que teria negligenciado
Hasha foi demitido e que o estabelecimento custeou o crematório do animal. Ela
ainda que, após o ocorrido, o local foi vandalizado e que está com o
funcionamento paralisado (leia o posicionamento completo ao final da
reportagem).

Depois do ocorrido, Angélica denunciou o caso à Polícia Civil e registrou um
boletim de ocorrência. Ela detalhou que o filho dela passou mal e precisou ser
atendido em um hospital depois de encontrar a cadela morta no estabelecimento.
Segundo ela, ele já está em casa.

Cadela Hasha, que morreu enforcada em pet shop e a caixa com as cinzas
dela, em Planaltina de Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Angélica Alves Fernandes

A pequena Hasha tomava banho no estabelecimento semanalmente desde 2022, segundo
a tutora Angélica. A corretora de imóveis detalhou que marcou o horário no pet
shop na segunda-feira (2) para que a cadela pudesse ir na terça (3). No dia
marcado, levou Hasha ao local e a entregou nas mãos de um funcionário.

Angélica explicou que, por volta de 11h20 do mesmo dia, a proprietária do
estabelecimento, que mora no andar de cima do local, mandou uma mensagem dizendo
que a Hasha já havia tomado banho e que estava pronta. Segundo a corretora, a
proprietária ainda disse que os funcionários sairiam para o almoço ao meio-dia,
mas que Angélica poderia ir buscar a cadela que ela mesma entregaria o animal a
ela.

“A dor que ela sentiu sozinha, sem direito a um socorro, não vai ficar
impune”, declarou Angélica.

A corretora detalhou que o filho mais velho dela foi quem se dirigiu até o local
para buscar a cadela. No entanto, ao chegar ao pet shop, encontrou a cadela
pendurada pelo pescoço.

Minutos depois, Angélica recebeu uma ligação da proprietária, que teria dito
para que a corretora fosse até o local acalmar o filho dela.

“Aqui estamos sentindo muita, muita falta dela, do cheirinho dela, pelinhos dela
pela casa, da alegria que ela nos trazia, tudo aqui está ruim sem ela”,
desabafou.

A família quer justiça.

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Idoso é resgatado após cair em cisterna: bombeiros contam história de sobrevivência e ressaltam importância da comunicação

Idoso foi encontrado quatro dias após cair em cisterna depois de parentes estranharem ausência em missa, diz bombeiro

De acordo com militar, o homem tinha ido capinar o lote da casa de um amigo quando caiu no buraco de 7 metros de profundidade, em Quirinópolis. Ele ficou quatro dias sem comer.

O idoso de 79 anos que caiu em um cisterna enquanto trabalhava na casa de um amigo em Quirinópolis, Goiás, foi achado após parentes estranharem a ausência dele na missa de domingo, de acordo com o sargento Leonardo Lacerda, do Corpo de Bombeiros. Como ele tinha avisado aos parentes aonde tinha ido, os familiares foram ao local e o encontraram no buraco.

“Quando a gente chegou lá, ele estava bastante debilitado, se queixando de muito frio, entrando em hipotermia. Então ele custava conversar, já que estava bastante fraco”, declarou.

O idoso avisou à família que iria até o local na quarta-feira (18), tendo ficado preso na cisterna até ser encontrado no último domingo (22), cerca de quatro dias depois. Nesse período, ficou sem comer e bebia a água da cisterna.

O sargento pontua que o que ajudou a história a ter um final feliz foi o fato de ele ter informado à família para onde estava indo. Ele usa o caso como um exemplo de como prevenir situações de risco, reforçando que é importante avisar algum conhecido sempre que for a um lugar deserto, principalmente sozinho.

De acordo com Leonardo, o idoso está internado na UCI de Quirinópolis, sem necessidade de ser intubado e se alimentando.

Até a última atualização desta reportagem, o DE não conseguiu um comunicado oficial do hospital sobre o estado de saúde atual do idoso.

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