Incêndio em apartamento de Florianópolis resulta em morte de idosa e ferimento de policiais: alerta para prevenção de tragédias domésticas

Uma idosa de 89 anos faleceu e quatro policiais militares foram encaminhados ao hospital após um incêndio em um apartamento de Florianópolis neste domingo (8). O incidente ocorreu por volta das 9h na região continental da cidade. A idosa, que residia no local com a filha, foi encontrada sem vida pelos socorristas, enquanto a parente conseguiu escapar do imóvel com vida, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar.

Segundo comunicado dos bombeiros, os militares enfrentaram dificuldades para adentrar o apartamento devido à grande quantidade de entulhos acumulados no local. Não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde dos policiais que inalaram fumaça no resgate. O incêndio, ainda sem causa informada, foi controlado com o uso de aproximadamente 12 mil litros de água, e a responsabilidade da edificação foi deixada sob os cuidados das polícias Militar e Científica.

A ocorrência mobilizou a atuação rápida e eficiente dos profissionais de resgate, demonstrando a importância do trabalho em equipe em situações de emergência. O trágico desfecho, com a perda da vida da idosa no incêndio, ressalta a gravidade das consequências de acidentes domésticos e a necessidade de medidas preventivas para a segurança residencial.

A tragédia também evidencia a coragem e dedicação dos agentes de segurança e resgate, que arriscam suas vidas para salvar outras. A solidariedade e apoio à família enlutada e aos policiais feridos são essenciais nesse momento de luto e superação. Que casos como este sirvam de alerta para a importância da conscientização sobre prevenção de incêndios e a valorização do trabalho dos bombeiros e policiais militares, verdadeiros heróis do cotidiano.

É fundamental que medidas de segurança e prevenção sejam adotadas em todos os lares, a fim de reduzir os riscos e proteger a vida de seus moradores. A tragédia em Florianópolis serve de alerta para a necessidade de mais cuidado e atenção com a segurança residencial e o correto descarte de materiais inflamáveis, a fim de evitar novas tragédias como essa. Este momento difícil reforça a importância da solidariedade e união em prol da comunidade, valorizando a vida e a segurança de todos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Santa Catarina lidera como estado com maior número de leitores no Brasil, revela pesquisa Retratos da Leitura.

SC tem maior número de leitores do Brasil, aponta pesquisa

No estado catarinense, 64% se declaram leitores. A média brasileira é de 47%,
conforme dados da 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil.

Santa Catarina é o estado do Brasil com mais pessoas que se declaram leitoras,
segundo a 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta
quarta-feira (18). No território catarinense, 64% se declaram leitores. A média
brasileira é de 47%.

A região Sul é a única das cinco do país onde ainda há uma maioria de leitores
na população: atualmente, 53% dos moradores desses três estados (SC, RS e PR)
leu total ou parcialmente pelo menos um livro nos últimos três meses.

Entretanto, a pesquisa revelou um alerta: o dado é cinco pontos percentuais
menor do que na edição anterior da pesquisa, quando a mesma região registrou 58%
de leitores.

No Brasil, veja o percentual de leitores por região e estado, conforme a amostra
coletada pela pesquisa (entenda como ela foi feita abaixo):

Os dados apontaram, ainda, que 53% dos entrevistados não leram nem mesmo parte
de uma obra nos três meses anteriores à pesquisa.

É a primeira vez na série histórica que o levantamento conclui que a maioria dos
brasileiros não leem livros.

Considerando a estimativa populacional brasileira, os dados apontam que o país
tem atualmente 93,4 milhões de leitores (considerando a população com 5 anos ou
mais). Nos últimos quatro anos, houve uma redução de 6,7 milhões de leitores no
país, de acordo com os dados.

Foram feitas 5.504 entrevistas com pessoas com idade mínima de 5 anos,
alfabetizadas ou não, em 208 municípios. A amostra permite a leitura para 21
estados e o Distrito Federal. A exceção são os estados de Rondônia, Acre, Roraima, Amapá e Tocantins, cujos resultados foram lidos de forma conjunta.

A pesquisa foi feita entre 30 de abril e 31 de julho deste ano. Foram realizadas
entrevistas domiciliares face a face por meio de tablets com um questionário de
147 perguntas. O levantamento considera tanto a leitura de livros impressos quanto digitais, além de não restringir qualquer gênero, incluindo didáticos, bíblia e religiosos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp