Motorista falece em trágico acidente na Rodovia Morro Agudo a São Joaquim da Barra, SP

Motorista falece após carro capotar em rodovia que conecta Morro Agudo a São Joaquim da Barra, SP

Um homem veio a óbito na tarde deste domingo (8) em um acidente na rodovia vicinal José Jorge Diniz Junqueira, que conecta Morro Agudo (SP) a São Joaquim da Barra (SP).

Segundo relatos de testemunhas, a vítima estava dirigindo quando, por motivos ainda não esclarecidos, perdeu o controle do veículo, resultando em capotamento múltiplo. Como consequência do impacto, o carro modelo Volkswagen T-Cross ficou completamente destruído.

Motoristas que passavam pelo local pararam para tentar ajudar a vítima. Um deles auxiliou um socorrista a resgatá-la do veículo, uma vez que ela estava presa às ferragens.

Conforme informações da Polícia Militar, o homem, de 40 anos, estava sozinho no automóvel. Mesmo sendo socorrido por equipes de resgate e encaminhado a um hospital em Morro Agudo, infelizmente ele sofreu duas paradas cardíacas e não resistiu.

Um boletim de ocorrência será elaborado no plantão policial de São Joaquim da Barra para investigar as causas do acidente.

Este trágico incidente destaca a importância da prudência e atenção ao volante. Acidentes como esse reforçam a necessidade de respeitar as leis de trânsito e dirigir com responsabilidade, visando a segurança de todos os envolvidos.

A rodovia vicinal José Jorge Diniz Junqueira é conhecida por sua movimentação e exige cautela dos motoristas. Situações como essas reforçam a importância da manutenção preventiva dos veículos e a conscientização sobre os riscos do excesso de velocidade e da imprudência no trânsito.

Lamentavelmente, mais uma vida foi perdida em um acidente que poderia ter sido evitado. É fundamental que todos os condutores se conscientizem sobre a responsabilidade que têm ao assumir o volante e adotem medidas para garantir a segurança de si mesmos e dos demais usuários das vias.

Este triste episódio serve de alerta para que todos reflitam sobre a importância da prudência e do respeito às leis de trânsito. A prevenção de acidentes depende da conscientização e do comportamento adequado de cada motorista nas estradas. Não permita que tragédias como essa se repitam – a segurança no trânsito é responsabilidade de todos.

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Queimadas em SP: 39 indiciados e 107 inquéritos abertos em 2024

Queimadas que assolaram estado de SP resultaram em 39 indiciados e 107 inquéritos instaurados

Preso em Batatais em agosto, Alessandro Arantes se tornou réu e responde na Justiça pelo crime de incêndio. Especialista explica por que é tão difícil punir culpados.

Quatro meses após um dos momentos mais críticos de 2024, quando a região de Ribeirão Preto (SP) e boa parte do estado de São Paulo foram assoladas pelas queimadas, 107 inquéritos policiais foram instaurados, resultando na identificação e no indiciamento de 39 pessoas.

As informações foram confirmadas ao De pela Secretaria de Segurança Pública (SSP). Desde agosto, quando os incêndios devastaram as paisagens de mais de 100 cidades do interior, 19 pessoas foram presas em flagrante e 11 tiveram as prisões preventivas decretadas.

Um dos primeiros presos no caso que investigava os verdadeiros culpados por colocar o estado em chamas, Alessandro Arantes, preso no dia 25 de agosto, se tornou réu após ser denunciado pelo Ministério Público pelo crime de incêndio.

O processo tramita na Vara Criminal de Batatais (SP) e está em fase de instrução probatória, que é quando acusação e defesa apresentam provas, testemunhas e evidências.

O De também perguntou ao MP sobre a situação de Moisés de Faria Borges, preso em Franca (SP) no dia 28 de agosto, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Segundo a SSP, as investigações seguem em andamento para que a Polícia Civil possa esclarecer todos os casos.

Ao De, o Ministério Público informou que a principal dificuldade é impedir que as pessoas ateiem fogo, uma vez que 99,99% dos focos são causados pelo homem.

As penas podem variar de seis meses a seis anos de prisão, dependendo da gravidade do crime.

Em entrevista ao De, o advogado Daniel Pacheco, professor de direito da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, explicou que crimes de incêndio não chegam a ser julgados, mas isso não quer dizer que o culpado fique sem punição.

Para Daniel Pacheco, o grande problema envolvendo crimes ambientais, mais especificamente de incêndios, é a falta de provas. É isto que acaba gerando a sensação de impunidade.

Por conta do fogo que atingiu a região, o governo de São Paulo chegou a decretar situação de emergência em 45 cidades. O estado bateu recorde nacional, com mais de 2,3 mil focos de incêndio, no dia 23 de agosto. Mais 305 incidentes foram registrados no dia seguinte, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

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