Advogada de Jeniffer Castro entra com ação por exposição em voo

Advogada de Jeniffer Castro fala sobre ação por conta de exposição

Pamela Marcele revelou detalhes do processo e contou que vai acionar os responsáveis nas varas cível e criminal

Jeniffer Castro [https://www.instagram.com/jeniffercastro/], a bancária exposta nas redes sociais por não querer trocar de lugar com um menino durante o voo, já está preparando o processo contra os envolvidos no caso. A informação foi confirmada pela advogada dela, Pamela Marcele, em entrevista ao Fantástico, na noite deste domingo (8/12).

“Já vamos iniciar absolutamente todas as tratativas para a realização do processo cível e criminal”, contou a especialista, que deu mais detalhes sobre a ação:

“A conduta de filmar a Jeniffer sem qualquer autorização e em um contexto absolutamente constrangedor, como aconteceu, é passível de uma reparação por danos morais”, garantiu.

Logo depois, a representante legal de Jeniffer Castro pontuou: “Nós identificamos os crimes de difamação e injúria”.

MULHER QUE FILMOU TRETA NO VOO SE DIZ ARREPENDIDA

A treta envolvendo Jeniffer Castro durante um voo do Rio de Janeiro para Belo Horizonte ganhou novos detalhes na noite deste domingo (8/12). Em entrevista ao Fantástico, a advogada Eluciana Cardoso que gravou a bancária e a expôs nas redes sociais fez um desabafo, disse estar arrependida e que saiu “totalmente o controle”.

“Parecia que eu estava saindo do meu corpo. Eu fiquei com o meu coração com taquicardia”, revelou.

A filha de Eluciana Cardoso, Marianna, comentou, ainda, sobre o erro que cometeu, já que queria publicar a gravação com o rosto de Jennifer escondido: “”Eu cometi um erro de iniciante e não acho justo que eu esteja sendo massacrada”, assumiu.

Ainda durante a entrevista, a advogada se desculpou: “Peço desculpas pra Jeniffer. Peço desculpas pra Aline. Pro Arthur. Pra família. Pra minha filha. Peço desculpas pra mim. Por eu achar que eu tinha sido forte naquele momento. E não fui. Poderia ter evitado”, afirmou.

MULHER EXPOSTA EM AVIÃO REVELA MEDO

O que era para ser um voo tranquilo do Rio de Janeiro para Belo Horizonte, de menos de uma hora, terminou em estresse para Jeniffer Castro. Ela foi filmada pela mãe de um menino após se recusar a ceder a poltrona da janela para ele, que fez um escândalo.

Em um bate-papo com Patrícia Poeta, durante o Encontro, na última sexta-feira (6/12), a bancária relatou que tudo começou ainda no embarque, quando chegou ao seu lugar e a criança estava sentada lá.

“Cheguei e eles estava no meu lugar. Avisei e disseram que ele ia sair. Ele saiu, mas ficou chorando porque queria o meu assento. Pelo que entendi, ele queria viajar do lado da avó, que estava do meu lado. Tinha outras pessoas da família no mesmo voo e outras janelas, mas ele queria o meu. Ele chorou o voo inteiro, continuou a birra e foi aí que ela veio e começou a gravar”, detalhou.

Questionada sobre a exposição vem sofrendo e quantidade de seguidores que ganhou depois do caso — já está com mais de 2,3 milhão no Instagram — Jeniffer Castro afirmou.

“Está sendo muito novo porque eu não era conhecida e, do nada, chegou esse tanto de seguidor. Ainda bem que o pessoal está me apoiando, estou vendo todos os comentários. Tem alguns haters também”, apontou, antes de completar:

“Eu ainda não sei o que estou sentindo. Eu estou tentando processar tudo. O que eu passei não foi fácil. Eu fiquei com medo que viessem para cima de mim. Eu tentei não responder para não chamar mais atenção do pessoal”, lembrou.

Apesar de ter recebido muito apoio, a bancária disse estar com medo por conta das reações negativas: “Acho que eu estou sentindo medo, porque eu não sei o que o povo está pensando. Tem o lado bom, mas tem o lado ruim também. Estou mais com medo da minha segurança, de alguém fazer algo comigo ou com a minha família. Está todo mundo mensagem para mim, perguntando onde eu moro”, contou.

E quem pensa que depois de parar de gravar a mãe do menino deu uma pausa, engana-se: “Quando eu fui pegar a mala, ela falou assim: ‘Agora você levanta, né, sua imbecil’. E a companhia hora nenhuma perguntou se eu precisava de alguma ajuda. Eu mandei mensagem para eles [a companhia aérea] eles falaram que eu não havia solicitado nenhuma ajuda”, recordou, afirmando que está tomando as medidas judiciais.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a troca de poltronas só devem ser feitas em casos que envolvam as saídas de emergências e questões de segurança operacional. Ou seja, a passageira não tinha qualquer obrigação de trocar de assento com o menino.

ENTENDA A POLÊMICA

Uma passageira de avião ganhou fama nas redes sociais após ser exposta em um vídeo feito por uma mãe indignada. Na gravação, a mulher critica Jeniffer Castro, por se recusar a trocar de lugar com seu filho, que estava chorando durante o voo. A cena, publicada originalmente no TikTok, gerou polêmica, mas acabou rendendo apoio à passageira.

No vídeo, a mãe reclama que a jovem não aceitou trocar de poltrona para que o menino, que estava com medo, pudesse sentar na janela e se acalmar.

“Ela não quis trocar com a criança que está nervosa. Só porque não quer trocar de lugar. Perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa. Se ela tivesse algum problema, a gente entenderia. Você não tem empatia com as pessoas”, disse a autora do vídeo.

Apesar das críticas, a jovem não respondeu à mãe e apenas perguntou se estava sendo filmada. Mesmo assim, o registro foi parar em outras plataformas, como X (antigo Twitter) e Instagram, onde internautas reagiram à situação. A maioria ficou ao lado da passageira, criticando a postura da mãe.

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Marinha mobiliza fuzileiros navais após morte de médica no Rio de Janeiro: veja as medidas de segurança no Complexo do Lins

A morte da médica Gisele Mendes de Sousa e Mello causou comoção e mobilização no Rio de Janeiro. A Marinha, em resposta ao trágico incidente, mobilizou fuzileiros navais e veículos blindados para reforçar a segurança no Complexo do Lins, nas proximidades do Hospital Marcílio Dias. A operação, que ainda não tem previsão para ser encerrada, visa garantir a segurança dos usuários da unidade de saúde em meio à violência que assola a região.

A ação ocorre após a morte da médica no local, durante um confronto entre militares e criminosos. Gisele Mendes de Sousa foi atingida por um tiro na cabeça e não resistiu aos ferimentos. A Marinha, em nota, afirmou que a presença dos fuzileiros navais se estenderá até 1.320 metros do perímetro do Hospital Marcílio Dias, buscando assegurar a segurança da tripulação e dos usuários da unidade de saúde.

As investigações sobre o caso estão sob responsabilidade da Polícia do Rio de Janeiro, que já assumiu o caso da médica morta no hospital. A oficial médica, que completava 22 anos no mesmo dia em que sua mãe foi baleada, apresentava um quadro clínico considerado grave após ser atingida na cabeça. O tiro teria entrado pela janela do 2º andar do anexo do hospital, atingindo fatalmente a vítima.

A comoção gerada pela morte da médica geriatra mobilizou a comunidade e as autoridades locais. O Hospital Naval Marcílio Dias, onde Gisele Mendes de Sousa atuava, já havia enfrentado situações semelhantes no passado, o que levanta questões sobre a segurança no local. A presença dos fuzileiros navais e dos veículos blindados da Marinha é uma medida de urgência para garantir a proteção dos profissionais de saúde e pacientes na região.

Informações preliminares indicam que o tiro que atingiu a médica durante o confronto entre militares e criminosos partiu de fora do hospital, atravessando uma janela do 2º andar. Este trágico incidente ressalta a gravidade da violência urbana que assola as áreas mais vulneráveis da cidade. A presença constante dos fuzileiros navais e veículos blindados é uma medida de segurança urgente para proteger a população local e garantir o funcionamento adequado do Hospital Marcílio Dias.

A Marinha do Brasil reiterou seu compromisso em garantir a segurança da tripulação e dos usuários do Hospital Naval Marcílio Dias. A ação de presença com meios de fuzileiros navais continuará na região adjacente à unidade de saúde, demonstrando a disposição das autoridades em lidar com a violência e proteger os profissionais da saúde e pacientes. É fundamental que medidas eficazes sejam tomadas para prevenir novos incidentes como o que resultou na morte da médica Gisele Mendes de Sousa e Mello.

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