Enel assegura confiabilidade para abastecimento de ônibus elétricos em São Paulo

Enel diz que sistema é confiável para abastecer ônibus elétricos em São Paulo

Enel afirma que é possível garantir a confiabilidade do sistema elétrico para
suprir a necessidade da frota de ônibus da capital paulista.

DE — Moradores da capital paulista estão calejados em relação aos apagões
e, neste ano, casas chegaram a ficar até uma semana sem energia após um temporal
em outubro. Para quem vive na cidade de São Paulo e acompanha as discussões sobre a renovação da frota de ônibus, fica a dúvida: o sistema da Enel é confiável para abastecer ao menos 20% da frota com energia elétrica?

A concessionária italiana diz que o sistema é confiável. “Sim, é possível
garantir a confiabilidade do sistema elétrico para atender à demanda da frota de
ônibus elétricos”, afirma.

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“A conexão elétrica de cada garagem individualizada (ou hub de abastecimento)
passa por rigorosa e prévia análise de viabilidade técnica, para definir
eventuais adequações elétricas necessárias, para que a rede possa assumir o
suprimento dessa nova carga sem comprometer os níveis de confiabilidade e
qualidade”, diz a concessionária.

HUBS DE ABASTECIMENTO

A Enel X, que é o braço da italiana responsável por oferecer soluções de
carregamento, diz que já fechou contrato para prover infraestrutura para três
empresas de ônibus.

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A empresa também afirma que tem discutido, em paralelo, soluções que vão desde
carregamento interno nas garagens até hubs de abastecimento. “Tão logo as
concessionárias definam as soluções que desejam implementar, os contratos
poderão ser firmados e as soluções escolhidas por eles, implementadas”, diz.

A Enel Distribuição diz que tem analisado cada caso, seja para a conexão
elétrica individual de cada uma das garagens ou mesmo para possíveis hubs
compartilhados de carregamento. Segundo a concessionária de energia, o hub é a
alternativa que as empresas de ônibus “têm demandado mais recentemente e que
pode otimizar a logística de abastecimento da frota elétrica”.

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Ambulâncias novas paradas enquanto viaturas antigas do Samu quebram: crise no resgate de pacientes

Vídeo: com ambulâncias novas paradas, viaturas velhas do Samu quebram

Segundo levantamento no sistema da Secretaria de Saúde, de 39 ambulâncias, 18
estavam paradas por problemas técnicos na terça-feira (17/12)

Enquanto ambulâncias novas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do
Distrito Federal (Samu-DF) ficam paradas em um pátio, viaturas antigas quebram nas ruas, prejudicando o resgate de pacientes. De um
total de 39 veículos de socorro em atividade, 18 estavam desativados por
problemas técnicos até a manhã dessa terça-feira (17/12).

Conforme o DE noticiou, ambulâncias novas estão paradas desde julho de
2024 no Parque de Apoio da Secretaria de Saúde do
DF (SES-DF) por falta de seguro. Enquanto isso, socorristas se deparam
diariamente com veículos que apresentam problemas mecânicos. Em outubro deste
ano, por exemplo, uma ambulância antiga quebrou a caminho de uma ocorrência em
Santa Maria. A cena de profissionais de saúde de jaleco tentando resolver o
problema foi filmada.

Segundo os profissionais de saúde, os pneus da ambulância antiga furaram, e a
viatura precisou ser levada de volta para a base regional do Samu e desativada
para manutenção.

De acordo com socorristas, a ambulância antiga, além dos pneus velhos,
apresentava problemas de vazamento. Até as macas não seriam adequadas para os
carros. Durante um resgate, um funcionário ficou com os dedos feridos ao fazer a
remoção de paciente. Mesmo assim, a viatura voltou às ruas. Na segunda-feira
(16/12), segundo servidores, ela foi desativada novamente por problemas
mecânicos.

O DE teve acesso à situação da frota de ambulâncias do Samu na manhã da
última terça-feira (17/12), contando unidades de suporte básico (USBs), avançado
(USAs), intermediário (USIs) e viaturas (VIR). Segundo o levantamento, no
sistema da Secretaria de Saúde, de um total de 39 veículos, 18 estavam
desativados.

Entre 31 USBs, as 13 desativadas deveriam garantir socorro em Ceilândia, Gama,
Guará, Plano Piloto, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia,
Santa Maria, Taguatinga e Vicente Pires. No caso das 7 USAs, cinco estavam fora
de combate nas seguintes regiões administrativas: Gama, Taguatinga, Ceilândia,
Plano Piloto e Sobradinho.

Entre as duas USAs em atividade, que contam com médicos para ocorrências mais
delicadas e de extrema emergência, uma está mobilizada para atender o público em
geral, e a outra para pacientes neonatais – ou seja, bebês. Dessa forma, apenas
uma USA está disponível para a população em geral no DF.

Segundo o diagnóstico da deputada distrital Dayse Amarilio (PSB), a crise do Samu é
constante. De acordo com a parlamentar, o contrato de manutenção das ambulâncias
deveria ser revisto, com prioridade. No caso das USAs, ela pontuou que muitas
estão paradas por falta de médicos e condutores.

A deputada frisou que o sucateamento coloca em risco o socorro de pacientes,
principalmente no caso de acidentes graves, e também no transporte de pacientes
entre unidades de saúde, geralmente em unidades de terapia intensiva (UTIs).

Procurada, a Secretaria de Saúde se manifestou por meio de nota.

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