Após ditadura Assad, futuro incerto: Síria se despede de tirania de meio século e se questiona sobre o que virá. Rumos políticos e influências internacionais são chave para desfecho.

Após o fim da ditadura Assad, a Síria se vê diante de um futuro incerto. Envolta numa guerra civil que já dura mais de 13 anos, o país se despede de um regime tirânico que durou meio século. Deposto do poder, o ex-presidente Bashar al-Assad se tornou vítima do mesmo destino que impôs a milhões de sobreviventes da guerra civil na Síria: tornou-se ele também um refugiado. Está em Moscou, onde foi acolhido por “razões humanitárias”, segundo uma fonte do Kremlin citada pelas agências estatais de notícia Tass e Ria Novosti.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirma que Assad deixou Damasco em um jato particular, confirmado por fontes do Exército sírio. O governante em exercício, Mohammed al-Jalali, diz não ter mais contato com ele. Imagens que circulam nas redes sociais mostram civis caminhando por seu palácio aos gritos de júbilo. A pergunta que resta é: o que será da Síria?

“Aos exilados de todo o mundo: a Síria livre vos aguarda”, anunciou a aliança islamista Organização para a Libertação do Levante. Registros na internet mostram a libertação de detentos em várias prisões do regime, entre elas a famosa penitenciária de Sednaya, ao norte de Damasco, onde milhares de opositores de Assad foram torturados e assassinados.

As atenções se voltam para o líder do HTS, Abu Mohammed al-Jolani, que detém parte do controle do país. Há diferentes opiniões sobre qual é a visão de futuro dele para a Síria. Especialistas indicam que o HTS tem se transformado ao longo do tempo e que Jolani não estaria mais numa cruzada contra o Ocidente, focando-se na Síria. No entanto, há preocupações sobre a ideologia do grupo e o futuro das minorias étnicas e religiosas.

Além do HTS, outros grupos como o Exército Nacional da Síria também têm influência no país. Enquanto isso, atores internacionais como Turquia e Irã podem ter papel decisivo no rumo que a Síria tomará após a queda de Assad. A Rússia, por sua vez, que apoiou o regime de Assad, também terá que lidar com as consequências dessa revolta. O futuro da Síria está em jogo, e apenas o tempo dirá qual será o desfecho dessa história conturbada.

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Atos pelo 8/1 em Brasília: segurança reforçada na Esplanada dos Ministérios

Com segurança reforçada, a chegada aos atos pelo 8/1 é tranquila no DF. A Esplanada dos Ministérios segue parcialmente interditada para garantir a segurança durante os atos previstos nesta quarta-feira (8/1). Desde as 9h desta quarta-feira (8/1), o trânsito na Esplanada dos Ministérios foi parcialmente interditado para garantir a segurança da capital federal durante os atos para lembrar os dois anos dos ataques às sedes dos Três Poderes, ocorridos em 8 de janeiro de 2023.

A cerimônia do Palácio do Planalto está prevista para as 11h. Já o ato “Um abraço em defesa da democracia” deve ocorrer a partir de 12h30. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) reforçou o efetivo na Esplanada dos Ministérios e mantém tropas especializadas para pronto emprego, em caso de necessidade. A segurança dos eventos na área interna do Palácio do Planalto, assim como na Praça dos Três Poderes, será responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.

Tropas da PMDF, do Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), da Força Nacional, além de militares do GSI já estão posicionados nas imediações da praça. Por volta das 10h, alguns brasilienses e apoiadores do governo petista começaram a chegar à Esplanada para acompanhar a cerimônia. O professor Fábio Dias, 46, levou os dois filhos, Bernardo, 15, e Arthur, 9, para assistir ao “Abraço da Democracia”. Diretora da Confederação dos Servidores Públicos Federais (Condsef), Neuza Castro, chegou à Praça dos Três Poderes por volta das 10h30, acompanhada pela amiga do movimento, Jussara Griffo.

Durante a realização do ato, haverá triagem de segurança para o acesso à Praça dos Três Poderes, não sendo permitidos objetos cortantes ou perfurantes, tais como garrafas de vidro, armas de qualquer tipo, hastes de bandeiras e quaisquer outros materiais que coloquem em risco a segurança das pessoas e do patrimônio. A entrada do público externo ocorre a partir da Avenida José Sarney, em frente ao Congresso Nacional. Gradis estão instalados por órgãos locais e federais na Avenida José Sarney e ao longo das vias N1 e S1, entre o Congresso Nacional e a Praça dos Três Poderes. O CBMDF está de prontidão, com unidades de resgate e de combate ao incêndio, e qualquer ocorrência poderá ser registrada pessoalmente na 5ª Delegacia da Polícia Civil (PCDF), ou pelos canais de atendimento virtuais da PCDF.

As ações de trânsito serão de responsabilidade da PMDF, com apoio do Departamento de Trânsito (Detran-DF). A via N1, na altura do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) está fechada até a via L4, nas proximidades do 1º Grupamento de Bombeiro Militar (1º GBM/CBMDF). A via S1, na altura da Avenida José Sarney, próximo do Ministério das Relações Exteriores (MRE) até a Praça dos Três Poderes também está interditada. Os fechamentos estão previstos para até o término do evento, ou conforme avaliação das equipes técnicas. Se quer ficar ligado em tudo o que rola no quadradinho, siga o perfil do DE DF no Instagram. Receba notícias do DE no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal de notícias no Telegram. Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre o Distrito Federal por meio do WhatsApp do DE DF: (61) 9119-8884.

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