Candidatos reclamam de falta de luz e ventilação na 2ª fase do vestibular da Unesp em Presidente Prudente: Energia caiu após uma hora

Candidatos reclamam de falta de luz e ventilação durante a realização da 2ª fase do vestibular da Unesp em Presidente Prudente

Energia teria caído cerca de uma hora após o início da prova, neste domingo (8).

Alguns candidatos que realizaram a segunda fase do vestibular da Unesp no campus de Presidente Prudente (SP) neste domingo (8), entraram em contato com a Polícia Civil e relataram terem feito a prova sem luz e ventilação.

Um dos candidatos, que prefere não ser identificado, disse ao DE que a energia do local caiu cerca de uma hora após o início da aplicação da prova e que todos tiveram que continuar respondendo as perguntas.

> “Chegamos no local de prova e estava tudo certo, a prova começou 14h08. A parte inicial foi feita ainda com energia, como a coleta de digitais e filmagem. Aí a energia acabou, segundo a marcação de tempo da prova, havia se passado 1h da realização. Ficamos no escuro e sem ventilação. Ninguém nos passou informação ou previsão do problema. A fiscal fez o q estava sob seu alcance, abriu as janelas. Por volta das 17h um senhor veio finalmente dizer que o ocorrido era externo, responsabilidade da empresa de energia, que já estava providenciando a solução”, contou.

Ainda conforme o candidato, a energia teria voltado faltando uma hora para o término, ou seja, ficaram cerca de três horas sem luz e ventiladores. Ele ainda conta que a sensação é de desvantagem.

> “A energia voltou e, nesse momento, tínhamos apenas mais 1h restante de prova. Portanto, ficamos aproximadamente 3h sem energia. Não tivemos nenhum tempo de prorrogação para o término da prova. A sensação é de prejuízo com relação aos demais candidatos que realizaram a prova em outras cidades”, relatou ao DE.

Conforme o delegado Eduardo Iasco, após o fim da prova, alguns participantes ligaram na Delegacia de Polícia Civil e foram orientados a apresentar recursos junto a banca organizadora. Não foi registrado boletim de ocorrência sobre o caso.

Ao DE, a assessoria da imprensa da Unesp informou que houve um problema externo envolvendo a concessionária Energisa, que administra a rede de energia no local.

O coordenador de aplicação da Vunesp em Presidente Prudente, fundação responsável pela prova da Unesp, relatou que a queda de energia atingiu a região do bloco sul do campus e que acionaram a concessionária logo em seguida.

“Diante do problema, parece que eles [Energisa] não conseguiram resolver rapidamente, por isso demorou um pouco mais. Mas fora o calor, que isso realmente é uma coisa que a gente não tem como resolver por conta de não ter os ventiladores e ar-condicionados funcionando, a luminosidade, embora não fosse 100%, ela estava bem razoável, tanto é que os candidatos fizeram a prova. Não houve uma reclamação geral. Um ou outro candidato só questionou se ia haver prorrogação de tempo, mas, na verdade, ninguém ficou parado”, informou Carlos Alberto Penatti.

Além disso, o coordenador disse que as janelas e portas foram abertas para a circulação de ar. Também ressaltou que a interrupção durou cerca de duas horas e que os participantes que sentiram-se prejudicados por conta da luz, foram realocados para locais próximos a janelas e portas.

Sobre os candidatos que alegaram estar em desvantagens, Penatti informou que a Vunesp não prevê a aplicação de uma nova prova diante destas circunstâncias.

> “Eles podem entrar com recurso junto à Vunesp, mas a Vunesp não prevê a aplicação de prova por conta desse tipo de interferência, que não é uma interferência humana, é uma interferência do tempo, isso que acontece. Quando ocorre uma queda e você não tem como resolver instantaneamente”, finalizou ao DE.

A concessionária Energisa Sul-Sudeste relatou ao DE que foi acionada para atender uma ocorrência de falta de energia em parte do campus da Unesp de Presidente Prudente, neste domingo (8), às 16h03.

As equipes foram até o local e, após uma inspeção detalhada na rede elétrica que atende o local, verificaram que se tratava de uma ocorrência no sistema elétrico interno do prédio.

“Os técnicos da distribuidora orientaram os responsáveis e prestaram todo o apoio necessário para que o problema fosse solucionado”, finalizou a concessionária.

Para os cursos do Instituto de Artes, na capital, e de Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais e Design, em Bauru, é aplicada a prova de habilidades, conforme o calendário do Manual do Candidato, disponível para consulta nas páginas da Unesp e da Vunesp.

Em Presidente Prudente serão oferecidas 529 vagas.

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Vídeo mostra seguranças da CPTM apenas observando briga entre passageiros: repercussão nas redes sociais e investigação em curso

No vídeo divulgado, é possível constatar que os seguranças da CPTM apenas observam a briga entre passageiros sem intervir. A cena ocorreu na Linha 10-Turquesa, em São Paulo, e gerou repercussão nas redes sociais e na imprensa. Segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, os vigilantes foram afastados de suas atividades enquanto a situação é investigada.

A situação foi registrada em vídeo e mostra dois homens envolvidos em um desentendimento dentro do trem. Enquanto um dos passageiros empurra o outro, os seguranças, vestidos com coletes amarelos fluorescentes, permanecem passivos e apenas observam a briga. Em certo momento, um dos vigilantes parece mexer em um celular, enquanto o outro se segura em uma barra de apoio do vagão.

Diante da repercussão do incidente, a CPTM emitiu uma nota repudiando qualquer tipo de violência, seja por parte dos passageiros ou dos colaboradores. A empresa afirmou que está analisando as imagens das câmeras de segurança para tomar as medidas administrativas cabíveis. Os homens envolvidos na briga foram apartados pelos vigilantes da CPTM, mas o vídeo não mostra a ação dos funcionários no momento da confusão.

A falta de intervenção dos seguranças da CPTM levantou questionamentos sobre a atuação desses profissionais no transporte público. A empresa reiterou seu compromisso em garantir a segurança dos passageiros e colaboradores e afirmou que está apurando os fatos para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. Enquanto isso, os envolvidos na briga dentro do trem aguardam a conclusão da investigação para que as devidas providências sejam tomadas.

Em meio à polêmica, o vídeo que viralizou nas redes sociais coloca em xeque a eficácia do serviço de segurança na CPTM. A empresa enfrenta o desafio de manter a ordem e a segurança nos trens metropolitanos e garantir que incidentes como esse não se repitam. A atuação dos vigilantes da companhia continua sendo alvo de debate entre os usuários do transporte público, que esperam por medidas concretas para evitar conflitos e garantir a tranquilidade durante as viagens. A CPTM segue acompanhando a investigação e se compromete a tomar as medidas necessárias para evitar situações semelhantes no futuro.

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