Estados com ICMS acima de 20% aceitam reduzir taxa de compras online

Compras on-line: estados com ICMS acima de 20% aceitam reduzir a taxa

Hoje, quatro estados têm alíquota de ICMS superior a 20%. Na semana passada, secretários de Fazenda acordaram em fixar imposto em 20%

Os estados que têm alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas compras on-line acima de 20% não são obrigados, mas acordaram e vão fazer a redução. Segundo levantamento feito pelo DE, hoje são quatro estados com alíquotas maiores que esse percentual (veja a lista abaixo).

No fim da semana passada, o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) decidiu subir a alíquota de ICMS nas remessas internacionais de 17% para 20%. O aumento valerá a partir de abril de 2025.

O aumento será válido apenas para remessas postais e expressas importadas pelo Regime de Tributação Simplificada (RTS). Com isso, a elevação do ICMS pode deixar as compras em plataformas digitais mais caras.

A alíquota de 17% vigente até então foi acordada pelos secretários estaduais de Fazenda em 2023, mas os estados tinham autonomia para cobrar um imposto ainda maior, de acordo com características socioeconômicas e regionais.

Os quatro estados que têm alíquota superior a 20% estão localizados na Região Nordeste. São eles: Bahia (20,5%), Maranhão (22%), Pernambuco (20,5%) e Piauí (21%).

Norte: Acre: 19%, Amapá: 18%, Amazonas: 20%, Pará: 19%, Rondônia: 19,5%, Roraima: 20%, Tocantins: 20%
Nordeste: Alagoas: 19%, Bahia: 20,5%, Ceará: 20%, Maranhão: 22%, Paraíba: 20%, Pernambuco: 20,5%, Piauí: 21%, Rio Grande do Norte: 18%, Sergipe: 19%
Centro-Oeste: Distrito Federal: 20%, Goiás: 19%, Mato Grosso: 17%, Mato Grosso do Sul: 17%
Sudeste: Espírito Santo: 17%, Minas Gerais: 18%, Rio de Janeiro: 20%, São Paulo: 18%
Sul: Paraná: 19,5%, Rio Grande do Sul: 17%, Santa Catarina: 17%

A TAXA DAS BLUSINHAS

Em meados deste ano, após pressão do varejo nacional, voltou a incidir o imposto de importação, de caráter federal, de 20% sobre as compras de pequeno valor — assim consideradas aquelas que custavam até US$ 50 (cerca de R$ 300). Essas compras estavam isentas do imposto federal desde 2023, em função da implementação do Programa Remessa Conforme, da Receita Federal.

Desde 1º de agosto de 2024, todas as remessas internacionais passaram a ser sujeitas ao pagamento de tributos federal — o imposto de importação, de 20% — e estadual — o ICMS, de 17%. A carga tributária efetiva das plataformas internacionais de e-commerce no Brasil atualmente está em 44,5%.

Com a última decisão tomada pelos secretários de Fazenda dos estados, a alíquota do ICMS passará a ser de 20%, e a carga tributária total passará a ser de 50%.

Segundo o grupo que representa os estados, a nova alíquota busca alinhar o tratamento tributário aplicado às importações ao praticado para os bens comercializados no mercado interno, “criando condições mais equilibradas para a produção e o comércio local”.

As plataformas internacionais, por outro lado, sustentam que o aumento dificulta ainda mais o acesso a produtos acessíveis. A Shein, por exemplo, afirmou que a decisão “transfere de forma injusta o ônus tributário para os consumidores”.

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GDF encerra 2024 com muitas contratações e obras concluídas: confira os avanços alcançados

2024 chega ao fim com muitas contratações e obras entregues

De 2019 até novembro deste ano, foram nomeados 33.038 servidores, principalmente nas secretarias de Educação e de Saúde. Todo fim de ano é tradição fazer um balanço de como foram os meses passados e planejar as metas para o novo ciclo. E quem disse que é diferente com os governos? E olha que este GDF tem bastante avanços para comemorar, e, lógico, a população só tem a ganhar com esse empenho. Para começar, de 2019 até novembro de 2024, foram nomeados 33.038 servidores.

Desses, a grande maioria já tomou posse e entrou em exercício. Sendo que as pastas que receberam o maior número de servidores foram a Secretaria de Educação (12.790) e a de Saúde (7.827). Em seguida, estão a Polícia Militar (3.941) e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (1.926). Reafirmando assim o compromisso com áreas fundamentais para a cidade. Ganha a população, ganha o serviço público.

De Saúde

Outro avanço desta gestão, o plano DE Saúde alcançou o marco de 100 mil beneficiários, entre servidores e dependentes, concretizando um dos maiores sonhos do quadro funcional distrital: a assistência suplementar à saúde. Criado há quatro anos pelo Executivo local, o plano chega ao expressivo número mantendo o compromisso com a saúde e o bem-estar de servidores e familiares.

O plano se destaca pela excelência da rede credenciada, que conta com mais de 2 mil prestadores, com os principais hospitais, clínicas, laboratórios, associações médicas e cooperativas do DF e do Entorno.

MAIOR REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL DO BRASIL

Proteger e assegurar direitos sociais à população em vulnerabilidade social, promovendo bem-estar e dignidade para quem mais precisa, são alguns dos principais objetivos do GDF, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF). Reflexo dos esforços contínuos, a rede de proteção social brasiliense é reconhecida como a maior rede de proteção social do Brasil e segue em crescimento. Os investimentos executados anualmente em ações e programas quase triplicaram desde a pandemia, passando de cerca de R$ 347 milhões em 2020 para R$ 935 milhões em 2023. Neste ano, novos recordes devem ser alcançados.

Isso porque a Sedes-DF inaugurou de dois restaurantes comunitários, do 32º Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Distrito Federal e o lançamento de edital que abre até 2 mil novas vagas de acolhimento institucional para pessoas em situação de rua. Inclusive, para reforçar a rede de segurança alimentar da população, esta gestão do GDF quase duplicou o valor investido no fornecimento de alimentação aos restaurantes comunitários. O montante destinado ao setor saltou de aproximadamente R$ 34,8 milhões em 2020 para R$ 67,6 milhões em 2023, chegando a R$ 93,8 milhões em setembro deste ano.

Além disso, hoje, das 18 unidades, já são 11 restaurantes no DF que atendem com a capacidade máxima, servindo café da manhã, almoço e jantar por apenas R$ 2.

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