Postos de combustível em Manaus disponibilizam abastecimento com GNV: opção sustentável e econômica.

Manaus possui oito postos de combustíveis que oferecem o abastecimento com Gás Natural Veicular (GNV). Esse combustível é considerado uma opção mais sustentável em comparação aos derivados do petróleo, pois emite menos gases poluentes na atmosfera. Os postos disponíveis na capital amazonense que oferecem esse serviço são: Posto Atem na Av. Constantino Nery, 1016 – São Geraldo, Posto Atem na Av. Torquato Tapajós – Tarumã, Posto Equador na Av. Torquato Tapajós, 7070 – Tarumã, Auto Posto Distrito na Av. Rodrigo Otávio, 3.786, Distrito Industrial, Gás Futuro na Av. Raimundo Nonato de Castro, 3701 – Ponta Negra, Posto Recife na Av. Mário Ypiranga, 1075 – Adrianópolis, Posto Camila na Av. Cosme Ferreira, 3276 – Coroado e Posto Max Teixeira na Av. Noel Nutels, 2400 – Cidade Nova.

Segundo Frederico Paixão, representante da diretoria técnico-comercial da Cigás, o Gás Natural Veicular tem trazido muitos benefícios para o mercado local em Manaus. Isso tem contribuído para que os motoristas na região consigam aumentar sua renda mensal, além de favorecer as empresas que optam por converter suas frotas para reduzir custos operacionais. A previsão é de mais investimentos nos próximos anos, com a expansão da rede de distribuição em 160 quilômetros e um aporte financeiro de R$ 360 milhões.

O uso do GNV tem refletido diretamente na economia dos consumidores que optam por esse combustível em Manaus. Um exemplo é o motorista de aplicativo Ivaldo Pereira, que fez a conversão em dezembro de 2023 e passou a economizar significativamente nos gastos com combustível. Antes, ele chegava a desembolsar R$ 150 por dia com gasolina, mas após a mudança para o GNV, o valor reduziu para R$ 90 diários, gerando uma economia mensal de até R$ 3 mil.

A campanha “Faça a conta. Use GNV!” tem como critérios para participação a conversão de carros de passeio para o uso do GNV, desde que seja realizada dentro do período da campanha. Além disso, é necessário que o veículo possua um kit de 5ª geração ou superior e que todos os documentos estejam regularizados. Para esclarecimentos sobre a campanha, a Cigás disponibiliza canais de atendimento, como o e-mail usegnv@cigás-am.com.br e o WhatsApp pelo telefone 98420-7876, das 8h às 17h.

Manaus tem investido no incentivo ao uso do GNV como alternativa mais sustentável e econômica para abastecer veículos na região. A expansão da rede de distribuição e a disponibilidade de postos de abastecimento com GNV têm proporcionado benefícios tanto aos consumidores quanto às empresas que optam por essa opção de combustível. Com a expectativa de mais investimentos nos próximos anos, a tendência é que a utilização do GNV se torne mais ampla e vantajosa em Manaus.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Biogás de Açaí: Miniusina gera energia para 4 pessoas de baixa renda no AP

Miniusina com caroços de açaí pode gerar energia para até 4 pessoas de baixa renda do AP

Projeto Biogás de Açaí é uma iniciativa da Universidade do Estado do Amapá (Ueap). O equipamento utiliza restos de alimentos, esterco de animal, além dos caroços. A Ueap desenvolveu um projeto que utiliza caroços de açaí para a produção de adubo orgânico.

Uma miniusina de resíduos orgânicos criada pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), promete gerar energia para até 4 pessoas de comunidades de baixa renda do Amapá, tudo isso por meio de caroços de açaí, restos de alimentos e esterco de animal.

O Biogás de açaí, como é chamado, transforma até cinco tipos de energia sustentável, além de produzir um biofertilizante que aumenta a produtividade e torna o fruto mais saudável, com mais nutrientes.

O nome biogás açaí foi escolhido devido à presença do resíduo do produto em diferentes etapas do processo, como no alojamento dos micro-organismos do biogás, sendo uma das primeiras etapas para a geração de energia.

Presente na mesa de muitos amapaenses, nesta versão o açaí ganha outro protagonismo. Os caroços que iriam ser descartados são transformados em carvão ativado para a geração de energia limpa. Nós introduzimos o carvão ativado de açaí. Preparamos o resíduo de açaí e colocamos no sistema trifásico do equipamento que limpa o gás e faz sair o biofertilizante de açaí e o biogás.

O modelo do projeto custa em média de R$ 16 a R$ 20 mil. Segundo os responsáveis, o investimento compensa a longo prazo, já que não precisa de manutenção contínua e pode substituir até 200 quilowatts de energia por hora, o que beneficiaria uma família de até quatro pessoas. O equipamento foi adquirido por meio de um edital de um projeto de extensão da Ueap. Agora, a expectativa é que, por meio de uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeap), o biodigestor seja instalado em comunidades de baixa renda do Estado. A ideia é levar energia elétrica e fortalecer a economia circular.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp