PMs presos por roubo em Lauro de Freitas: Justiça decreta prisão preventiva dos suspeitos na operação ‘Falso Jaleco’

Operação ‘Falso Jaleco’: Justiça decreta prisão preventiva de PMs suspeitos de
roubar mais de R$ 130 mil de casa na RMS

O Ministério Público apresentou denúncia contra os agentes. Homens invadiram
imóvel disfarçados de profissionais de saúde.

A Justiça decretou a prisão preventiva dos dois policiais militares suspeitos de
roubarem uma casa em Lauro de Freitas, na Região
Metropolitana de Salvador (RMS). O crime ocorreu em maio deste ano, quando os ladrões levaram mais de R$
130 mil do imóvel.

Apontados como autores do crime, os PMs foram presos em novembro no âmbito da
Operação “Falso Jaleco”. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em
Salvador e Camaçari, também na RMS.

Cerca de um mês depois, na última sexta, o Ministério Público da Bahia (MP-BA)
apresentou denúncia contra os dois.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial Operacional de Segurança Pública
(Geosp) do MP-BA, os militares e um terceiro homem, ainda não identificado,
roubaram diversos objetos da casa, usando armas de fogo para restringir a
liberdade das vítimas.

Os três homens se disfarçaram de profissionais de saúde, vestindo jalecos
brancos e usando máscaras cirúrgicas. Além de levar mais de R$ 130 mil do cofre,
os suspeitos são acusados de roubar joias, equipamentos do circuito interno de
segurança e aparelhos eletrônicos.

Segundo a denúncia, o planejamento do crime incluiu a clonagem de placas de
veículos com o intuito de dificultar as investigações.

Atualmente, os PMs estão custodiados no Presídio Militar (CCP). O processo segue
em trâmite na 1ª Vara Criminal de Lauro de Freitas.

Dois policiais são presos por suspeita de envolvimento em roubo na RMS

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Gerente suspeito de mortes de funcionários recebe prisão domiciliar

Justiça concede prisão domiciliar a gerente suspeito de envolvimento nas mortes de funcionários de ferro-velho na Bahia

DE preso na terça-feira (17), junto com o gerente, segue preso, enquanto o proprietário do ferro-velho, Marcelo Batista, continua foragido. Corpos de Paulo Daniel e Matusalém ainda não foram encontrados.

A Justiça concedeu, nesta quinta-feira (19), a prisão domiciliar do gerente suspeito de envolvimento nas mortes dos dois jovens funcionários de ferro-velho, que desapareceram há 45 dias, em Salvador. Os corpos das vítimas ainda não foram encontrados.

Wellington de Oliveira Barbosa, conhecido como ‘Cabecinha’, vai cumprir medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica.

A decisão foi tomada após uma audiência de custódia e depois que a defesa apresentou um laudo médico que comprova que ‘Cabecinha’ tem hanseníase, uma condição que demanda cuidados médicos especializados. O juiz responsável pelo caso determinou que o estado de saúde do investigado justifica o cumprimento das medidas alternativas à prisão.

Apesar de ter sido solto, ‘Cabecinha’ permanece sob investigação pelas mortes de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, que foram vistos pela última vez no dia 4 de novembro, ao entrarem no ferro-velho onde eles trabalhavam.

O policial militar conhecido como ‘Maguila’ segue preso, enquanto o proprietário do ferro-velho, Marcelo Batista, continua foragido.

Laudos periciais analisados pela Polícia Civil apontaram que os dois jovens funcionários de ferro-velho, que desapareceram há 43 dias, em Salvador, foram assassinados dentro do estabelecimento.

A informação foi divulgada na terça-feira (17) pelo delegado Nelis Araújo, da 3ª Delegacia de Homicídios, no mesmo dia que o soldado da Polícia Militar e o gerente do estabelecimento foram presos.

O desaparecimento de Paulo e Matusalém completou um mês em 4 de dezembro. Os dois jovens foram vistos pela última vez ao sair de suas respectivas casas para trabalhar como diaristas no ferro-velho, localizado no bairro de Pirajá.

O dono do empreendimento, Marcelo Batista da Silva, é considerado o mandante do crime. Em 9 de novembro, a Justiça decretou a prisão preventiva do empresário, mas ele fugiu e é procurado pela polícia, desde então.

O soldado da PM preso nesta terça, em Salvador, foi identificado apenas com o apelido de “Maguila”. Ele lotado na 19ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de Paripe. O agente foi levado no carro da Corregedoria da Polícia Militar para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde será ouvido.

Nelis Araújo pontuou ainda que apesar das investigações apontarem envolvimento da dupla presa nesta terça, ainda não é possível afirmar a participação de cada um deles nos assassinatos dos jovens.

Marcelo Batista da Silva é o dono do empreendimento. Além do mandado de prisão em aberto em relação ao desaparecimento dos dois jovens, o nome do empresário aparece em investigações a respeito de outros crimes. Segundo a polícia, ele é investigado por duplo homicídio, tentativa de homicídio, envolvimento com milícia e facção criminosa e responde por violência doméstica contra a ex-mulher.

Durante as investigações, foi descoberto que Marcelo acusou os jovens de furto, o que levou à suspeita do envolvimento dele no crime. Além disso, outros suspeitos de envolvimento no caso tiveram pedidos de prisões preventivas solicitados, incluindo policiais. Os detalhes sobre essas pessoas não foram divulgados para preservar o sigilo das investigações.

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