“Ainda Estou Aqui: Selton Mello celebra indicação ao Globo de Ouro”

“Partiu Globo de Ouro”, diz Selton Mello sobre Ainda Estou Aqui

O ator usou as redes sociais para celebrar a indicação do filme brasileiro e da
atriz Fernanda Torres ao prêmio. Selton Mello compartilhou em suas redes sociais a alegria pela indicação do filme “Ainda Estou Aqui” e da atriz Fernanda Torres ao Globo de Ouro. O ator, que interpretou Rubens Paiva no filme, acompanhou a divulgação da lista de indicados durante um evento e vibrou com as seleções.

“Partiu Globo de Ouro! Nanda, minha amiga, nosso orgulho, amo-te infinito. Walter, elegância, sensibilidade & precisão. Família Paiva, seguimos honrando Rubens & Eunice. Representar nosso país, com esse filme, é um orgulho. O cinema é o espelho de uma nação. É bonito & necessário se ver, se reconhecer. É preciso dar um jeito, meu amigo”, escreveu ele.

Selton Mello compartilhou fotos dos bastidores de Ainda Estou Aqui. As imagens mostram a equipe envolvida na produção do filme e o clima descontraído das filmagens. Fernanda Torres, em Ainda Estou Aqui, também foi destaque nas fotos compartilhadas pelo ator.

Família Paiva, formada por Eunice, Rubes e seus cinco filhos, é um dos destaques do filme. As fotos dos bastidores mostram a união e o profissionalismo da equipe envolvida na produção de Ainda Estou Aqui.

Ainda Estou Aqui foi indicado na categoria Melhor Filme Estrangeiro. Já Fernanda Torres fez história como a segunda brasileira selecionada para concorrer como Melhor Atriz na premiação. Reconhecido como um dos eventos mais prestigiados da indústria cinematográfica, o Globo de Ouro é frequentemente visto como uma prévia do Oscar.

A 82ª edição da cerimônia do Globo de Ouro, marcada para 5 de janeiro de 2025, será apresentada por Nikki Glaser. Fique por dentro de todas as novidades do universo dos famosos e do entretenimento seguindo o perfil DE Fun no Instagram. Siga as redes sociais para não perder nenhum detalhe sobre os bastidores de Ainda Estou Aqui e outras notícias do mundo do entretenimento.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Morador de Rua Preso Há 1 Ano por 8 de Janeiro: PGR Pede Soltura

Morador de rua está preso há um ano por 8 de Janeiro e PGR pede soltura

Jeferson Franca da Costa Figueiredo é morador de rua e foi ao QG do Exército em busca de abrigo e comida

Um morador de rua está preso preventivamente há mais de um ano após ser acusado, sem provas concretas, de ter participado dos atos antidemocráticos do dia 8 de Janeiro.

Jeferson Franca da Costa Figueiredo, de 31 anos, é andarilho e foi preso, num primeiro momento, na manhã do dia 9 de janeiro de 2023, em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília.

Em depoimento, o morador de rua contou ter ido ao local na noite anterior para buscar abrigo e comida, após ter sido impedido de ficar em um shopping popular. Ele havia chegado em DE naquele domingo (8/1), de carona em um caminhão, e não tinha onde dormir, de acordo com a Defensoria Pública da União (DPU), que faz a defesa do denunciado.

Jeferson foi solto nove dias depois, em 18 de janeiro, mas retornou à prisão em dezembro após descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Não há prova nos autos, contudo, de que Jeferson teria participado da depredação dos prédios públicos na Esplanada dos Ministérios, tampouco de que pedia golpe de Estado. Mesmo assim, ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em abril de 2023, pelos crimes de associação criminosa e incitação ao crime.

No último dia 16, porém, o Procurador-Geral da República Paulo Gonet mudou de opinião e se manifestou pela revogação da prisão preventiva do morador de rua.

O QUE A PGR DIZ SOBRE O MORADOR DE RUA

Para a PGR, os registros atestam que o denunciado, desde a adolescência, encontra-se em situação de rua e em posição de vulnerabilidade econômica. Jeferson possui registro no Cadastro Único (CadÚnico) na condição de morador de rua, recebe benefícios sociais e foi atendido em diversos centros de atendimento de pessoa de rua (Centro POP), segundo registros levantados pela DPU.

Diferentes instituições de assistência social também confirmaram que Jeferson é morador de rua.

“Não obstante à natureza multitudinária das infrações penais imputadas, o motivo preponderante do réu de comparecer ao acampamento para se alimentar, reforçado por seu contexto de vulnerabilidade social e pela inexistência de provas em contrário, impede a configuração do concurso de pessoais”, escreveu Gonet.

O procurador destacou também que não forma produzidos laudos ou elementos que indiquem a participação do acusado nos atos antidemocráticos, para além de sua permanência momentânea no acampamento.

“As circunstâncias delineadas não comprovaram, para além da dúvida razoável, que o denunciado tenha se aliado subjetivamente à multidão criminosa e somado seus esforços aos dos demais sujeitos, com a finalidade de consumar as figuras típicas imputadas e, efetivamente, concorrer para sua prática”, prosseguiu.

Em todos os depoimentos, Jeferson relatou que é morador de rua. Ele também explicou que retirou a tornozeleira eletrônica pois tinha dificuldade de obter trabalho, bem como de carregar o equipamento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp