Policial militar morre após ser baleado na cabeça durante patrulha no Ceará

Morre policial militar baleado na cabeça durante patulha no interior do Ceará

Agente estava internado desde o dia 5 de dezembro.

O soldado da Polícia Militar Antônio Almir Pereira Mota Filho, de 29 anos, que foi baleado na cabeça enquanto fazia uma patrulha na cidade de Boa Viagem, interior do Ceará, morreu neste domingo (8), após três dias internado. A informação foi confirmada por um familiar do agente.

Na manhã da quinta-feira (5), Antônio Almir estava de serviço, conduzindo uma viatura que perseguiu dois suspeitos de assalto em uma motocicleta. Na fuga, os criminosos atiraram, atingindo o militar.

Na ocasião, o agente foi socorrido pelos colegas de farda e levado ao hospital municipal. Devido à gravidade, ele precisou ser transferido em uma aeronave para o Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), onde permaneceu até o óbito ser constatado.

À época, o irmão do policial informou à TV Verdes Mares que, além do tiro na cabeça, Almir também bateu a viatura e sofreu uma pancada muito forte na região do abdômen, causando uma hemorragia.

Os dois suspeitos do crime foram localizados no mesmo dia da ocorrência, na cidade de Independência.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública, os homens efetuaram tiros contra os policiais que tentavam capturá-los e terminaram baleados. Os criminosos não resistiram.

Um deles tinha 25 anos e tinha passagens por integrar organização criminosa, tentativa de homicídio, roubo, receptação e tráfico de drogas, e outro, de 28 anos, com passagem por homicídio; ele estava com um mandado de prisão em aberto por um homicídio praticado no Distrito Federal.

Os militares apreenderam com os suspeitos uma pistola calibre 9mm, dois revólveres, carregadores, munições, além de uma motocicleta, duas peças de roupa e capacetes que teriam sido utilizados no crime contra o soldado da PM.

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Prefeito de Araripe é condenado por abuso de poder político e fica inelegível por 8 anos

Após decisão da Justiça Eleitoral, prefeito de Araripe fica inelegível por oito anos

Cabe recurso da decisão. Documento também determinou cassação do registro da candidatura.

1 de 1 Prefeito de Araripe fica inelegível por oito anos — Foto: Reprodução

Prefeito de Araripe fica inelegível por oito anos — Foto: Reprodução

Uma decisão da Justiça Eleitoral condenou, nesta semana, o prefeito de Araripe, na Região do Cariri, Cícero de Deus (MDB), por abuso de poder político e cassou o registro da candidatura. A decisão também determinou que ele fique inelegível por oito anos.

A inelegibilidade foi pedida após uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) ter sido protocolada pela coligação Por um Araripe Melhor, apontando que Cícero de Deus obteve vantagens ao utilizar a estrutura da administração pública durante evento realizado em 11 de maio deste ano, véspera do Dia das Mães.

De acordo com a denúncia, durante o evento houve distribuição de brindes, promoção pessoal do gestor e publicações nas redes sociais oficiais da Prefeitura de Araripe. O evento, patrocinado pela Prefeitura, foi entendido como uma tentativa de autopromoção política, incompatível com a isonomia exigida no processo eleitoral, segundo entendimento do magistrado que proferiu a sentença.

Em nota, o Ministério Público Eleitoral informou que a Ação de Investigação Judicial Eleitoral teve parecer favorável do Ministério Público (MPCE) pela cassação do registro de candidatura, mas não foi ajuizada pelo MPCE. A decisão é do juiz Sylvio Batista dos Santos Neto, da 68ª Zona Eleitoral. A inelegibilidade atinge somente Cícero de Deus, mas a cassação do registro da candidatura impacta toda a chapa. Ainda cabe recurso da decisão.

DE tentou contato com a assessoria do Prefeito Cícero de Deus, mas até a publicação desta reportagem não recebemos resposta.

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