Ex-funcionários do Grupo João Santos protestam por pagamento de rescisões

Ex-funcionários do Grupo João Santos estão em protesto no Centro do Recife em busca do pagamento de suas rescisões, após a empresa não cumprir com o acordo de quitação dos direitos trabalhistas. Segundo informações do Ministério Público Federal (MPF), o conglomerado deixou de prestar contas sobre o cumprimento de transações tributárias e a venda de bens, resultando em uma dívida estimada em R$ 270 milhões no FGTS.

Os ex-colaboradores interditaram avenidas importantes da capital pernambucana, como a Rua da Aurora, manifestando sua insatisfação com a falta de pagamento e o descumprimento de acordos por parte do Grupo João Santos. Com uma dívida total de mais de R$ 10 bilhões e em recuperação judicial, a empresa enfrenta críticas e protestos por parte dos trabalhadores prejudicados.

O protesto teve início em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Cais do Apolo, e seguiu em direção ao Tribunal de Justiça de Pernambuco, causando lentidão no tráfego da região central da cidade. As manifestações foram encerradas por volta das 13h30, com os ex-funcionários expressando sua frustração com a situação e com a falta de diálogo por parte do Grupo João Santos.

Os participantes do protesto relataram nunca terem recebido qualquer contato por parte da empresa desde suas demissões, resultando em anos sem o pagamento de verbas rescisórias. O sentimento de abandono e desamparo foi compartilhado por diversos ex-colaboradores que dedicaram anos de trabalho ao grupo, sem obter o devido reconhecimento.

A dívida milionária do Grupo João Santos em direitos trabalhistas, incluindo FGTS, acrescenta mais um capítulo de descumprimento de acordos e falta de transparência por parte da empresa. O MPF destaca a importância do cumprimento de termos acordados anteriormente e ressalta que o não pagamento ou prestação de contas podem acarretar em novas multas e penalidades.

Diante desse cenário de protestos e falta de resolução para os ex-trabalhadores do Grupo João Santos, a pressão por parte dos manifestantes e de órgãos fiscalizadores, como o MPF, evidencia a necessidade de uma resposta efetiva por parte da empresa e reforça a importância do cumprimento de acordos trabalhistas para garantir os direitos dos funcionários e evitar novas situações de abuso e descumprimento da lei.

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Homem coloca grade de ferro na rua para esfaquear motorista de ônibus: vídeo surpreendente mostra ação brutal.

Novo vídeo revela a ação de um homem que esfaqueou um motorista de ônibus ao colocar uma grade de ferro na rua para forçar o veículo a parar. Anderson André Patriota dos Santos, de 37 anos, mesmo ferido, conseguiu dirigir até um hospital e recebeu alta na última segunda-feira.

As imagens capturadas mostram o homem criando uma “barricada” antes de cometer o crime, bloqueando parte da via no momento em que o ônibus passava. O agressor, que não foi identificado, agiu de forma premeditada ao forçar o veículo a parar antes de desferir 12 facadas contra o motorista nas mãos, costas e cabeça.

Câmeras de segurança registraram toda a ação na madrugada de domingo, na Avenida Doutor José Augusto Moreira, em Olinda. O vídeo mostra o passageiro entrando no ônibus com sacolas de material reciclável e, após uma discussão por falta de pagamento da passagem, desferindo os golpes de faca contra o motorista.

Após o ataque, o agressor fugiu do local, enquanto o motorista, mesmo ferido, conseguiu dirigir por 850 metros até a entrada de um hospital particular. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa investiga o caso como tentativa de homicídio, mas até o momento, o responsável pelo crime não foi encontrado.

O esposo da vítima levou 12 facadas, sofrendo ferimentos graves nas mãos, costas e cabeça. Testemunhas relataram que a discussão foi motivada pelo não pagamento da passagem pelo agressor, que também colocou a grade de ferro na rua para forçar o ônibus a parar.

As imagens gravadas por passageiros e transeuntes no local mostram a gravidade do ataque, com o motorista sendo esfaqueado diversas vezes e, posteriormente, jogado ao chão. O uniforme do trabalhador ficou manchado de sangue, evidenciando a brutalidade do incidente. A ocorrência chocou a população local e está sendo investigada pelas autoridades competentes.

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