Abaixo-assinado pede suspensão de homenagem a líder do MST na Assembleia: polêmica no RS

Abaixo-assinado solicita a suspensão da homenagem a líder do MST na Assembleia

O deputado estadual Capitão Martim (Republicanos) protocolou um abaixo-assinado com 25 mil assinaturas pedindo a suspensão da homenagem ao líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, na Assembleia Legislativa do RS. Essa proposta de conceder a medalha do Mérito Farroupilha a Stédile foi iniciada pelo deputado estadual Adão Pretto Filho (PT) e foi aprovada pela mesa diretora do Parlamento.

O deputado petista justificou sua proposta citando a atuação de Stédile na organização de trabalhadores rurais e sindicatos, bem como sua participação na fundação do movimento. Além disso, Adão Pretto Filho mencionou livros escritos por Stédile, títulos recebidos e outras honrarias concedidas ao economista.

Ao apresentar o abaixo-assinado, Capitão Martim argumentou que as 25 mil assinaturas representam a indignação da população diante da homenagem a um líder de movimento conhecido por invasões e táticas criminosas. Ele considera essa homenagem um desrespeito aos gaúchos, especialmente em um momento em que o estado enfrenta problemas envolvendo o MST em regiões como Hulha Negra e Pedras Altas.

Além de protocolar o abaixo-assinado, o deputado Capitão Martim propôs a alteração dos critérios de concessão da medalha do Mérito Farroupilha. Essa proposta, assim como a apresentada por Rodrigo Lorenzoni (PL), delega ao plenário da Assembleia Legislativa a decisão de autorizar novas homenagens. Nas normas atuais, basta um deputado propor e a mesa diretora autorizar para conceder a medalha.

Martim também está coletando assinaturas para abrir uma CPI a fim de investigar as ações do MST. Até o momento, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra não se manifestou sobre o assunto. Vale ressaltar que a homenagem a João Pedro Stédile gerou polêmica e dividiu opiniões dentro e fora do Parlamento do Rio Grande do Sul. Esta questão ainda deve ser discutida e acompanhada de perto pela população e pela imprensa.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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