Newsletter de Notícias do Rio: Atualizações sobre operações policiais no combate ao crime e roubos de veículos

-se na Newsletter é uma ótima maneira de ficar atualizado com as últimas notícias do Rio de Janeiro. A cidade tem passado por uma série de operações policiais para combater o crime, especialmente em grandes complexos de favelas como a Maré, na Zona Norte. O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, destacou a importância dessas ações para coibir roubos de cargas e carros, que têm sido uma prática comum dos criminosos.

Durante a operação na Maré, duas pessoas foram mortas em confronto com a polícia e sete foram presas. As interdições nas vias expressas, como a Linha Vermelha, a Linha Amarela e a Avenida Brasil, foram necessárias para garantir a segurança dos cidadãos e evitar que eles fossem pegos no fogo cruzado. Santos ressaltou que as ações policiais são essenciais para proteger a população e reprimir crimes contra o patrimônio.

Além dos roubos de cargas e carros, os policiais também encontraram na Maré estruturas de clonagem de veículos. Santos explicou que carros roubados, especialmente os de luxo, são clonados e enviados para outros estados, como no Nordeste. Por isso, as operações não se limitarão apenas à Maré, mas serão estendidas a outros complexos de favelas onde essas práticas criminosas também ocorrem.

O secretário enfatizou que a força e o monopólio da força pertencem ao Estado e que a polícia continuará agindo para reprimir o crime e recuperar os veículos roubados. Ele ressaltou que, embora as interdições nas vias expressas causem transtornos temporários, são necessárias para preservar vidas. A população deve compreender a importância dessas ações para garantir a segurança de todos.

Com o apoio do governador Cláudio Castro, as operações policiais serão constantes e permanentes nos complexos de favelas do Rio de Janeiro. O objetivo é desmantelar as organizações criminosas que transformaram essas áreas em verdadeiros bunkers. A sociedade deve colaborar e apoiar as ações da polícia para manter a ordem e a segurança na cidade. Ao se inscrever na Newsletter de Notícias do Rio, você ficará informado sobre os desdobramentos das operações e outras informações relevantes sobre a segurança pública na cidade.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp