Rumor de ligação com PCC não motivou interdição da Copape, afirma ANP

Rumor de ligação com PCC não levou à interdição da Copape, diz ANP

Diretor-geral da ANP declarou à Justiça que rumores sobre suposta ligação da Copape com PCC não têm a ver com interdição da empresa

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) negou que rumores sobre suposta ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) tenham levado à interdição das atividades da empresa formuladora de combustíveis Copape.

Em 17 de setembro, a 4ª Vara Cível de Pinheiros, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), proibiu o presidente do Instituto Combustível Legal (ICL), Emerson Kapaz, de declarar publicamente que a Copape era investigada pelo Ministério Público por ligação com o PCC.

Na última sexta-feira (6/12), o diretor-geral da ANP, Rodolfo Henrique Saboia, afirmou que “alegações da mídia, do ICL ou rumores de ligação das atividades do impetrante [a Copape] com o PCC não constam na motivação da ANP”.

Na contestação apresentada à 17ª Vara Federal, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Saboia justificou que os motivos da suspensão são outros, oriundos de fiscalização da ANP.

“As declarações atribuídas ao presidente do Instituto Combustível Legal, Emerson Kapaz, de uma suposta conexão da Copape com o PCC, não têm qualquer relação com o processo administrativo instaurado pela ANP. Cabe somente ao ICL respondê-las”, declarou o diretor-geral da ANP.

A Copape, que atua na formulação de combustíveis, teve as atividades interditadas pela ANP em julho de 2024. Em 28 de novembro deste ano, a agência manteve a medida cautelar administrativa que fechou a empresa.

A formuladora, porém, recorreu à Justiça Federal e alegou que não teve direito ao exercício prévio do contraditório e da ampla defesa. A responsável pela ação é o Location Fundo de Investimentos em Participações Multiestratégia, que titulariza ativos financeiros da Copape.

“A ANP decretou, de maneira abusiva, a morte da empresa, causando não só danos aos interesses públicos envolvidos na atividade autorizada, mas, também, comprometendo gravemente os interesses diretos do impetrante, sobretudo os de caráter econômico”, informou o Location Fundo de Investimento.

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Vizinho preso suspeito da morte de menino de 10 anos: caso choca cidade do interior de SP

Vizinho é preso suspeito pela morte de menino de 10 anos no interior

Corpo de Mateus Bernardo Valim foi encontrado em área de mata atrás de um clube de Assis. Vizinho foi para a cadeia de Presidente Venceslau

São Paulo — Um homem de 46 anos, vizinho de Mateus Bernardo Valim, o menino de 10 anos encontrado morto nessa terça-feira (17/12), foi preso como principal suspeito pelo assassinato do garoto na cidade de Assis, no interior de São Paulo.

Ele foi submetido a exame de corpo de delito e à audiência de custódia. Após apresentar diversas versões contraditórias durante o depoimento, ele chegou a ser liberado, mas teve a prisão temporária decretada. Outras sete pessoas foram ouvidas na investigação, que ainda não teve detalhes adicionais divulgados pela polícia.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a prisão temporária foi deferida pelo Poder Judiciário. O suspeito foi encaminhado a Cadeia de Pública de Presidente Venceslau e permanece à disposição da Justiça.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Assis. Foi decretado o sigilo das investigações.

O corpo de Mateus foi encontrado nessa terça-feira (17/12), seis dias depois de desaparecer, às margens de um rio em uma mata atrás de um clube em Assis. Ele foi visto pela última vez em 11 de dezembro, quando saiu para andar de bicicleta.

COMOÇÃO COM O CRIME

“Anjinho” é uma das formas que os usuários das redes sociais estão se referindo a Mateus. Quem comenta as publicações, demonstra sentir imensa tristeza com o caso.

Além de prestar luto, os usuários das redes cobram esclarecimentos da polícia. “Que haja uma investigação séria e profunda e o responsável seja punido no rigor da lei”, comentou um internauta.

Outras pessoas lamentaram, em nome da família da vítima, a proximidade do caso com as festas de final de ano, o que tornaria o luto ainda mais doloroso. Muitos usuários também destacaram que episódios como esse parecem mais frequentes, significando menos segurança para as crianças.

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